segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Crie formas inusitadas de atrair a clientela

Hoje tudo o que é diferente do convencional faz sucesso.
E quando falo de convencional, estou me referindo, por exemplo, a uma reunião de negócios, a um jantar… Então que tal alguma dessas situações nas alturas!
Pois é! Essa é a proposta da Dinner in the Sky, que em português significa “jantar no céu”, uma empresa de eventos que realiza jantares, reuniões de negócios ou festas nas alturas! Mais precisamente a 50 metros do chão, em uma estrutura içada, com uma mesa central e capacidade para 22 pessoas.
E olha, o fato de estar nas alturas não diminui em nada a infraestrutura do restaurante. A cozinha, o banheiro e o atendimento são impecáveis, além do bar com oito mesinhas. A única diferença é que as poltronas lembram as acomodações de um avião.
A intenção da empresa é oferecer um produto único e exclusivo aos clientes, que alugam o restaurante voador para jantares de negócios, seminários experienciais e outros eventos do gênero. O sucesso é tão grande que o restaurante já viajou para mais de 15 países, incluindo o Brasil.

Empreendedores que a violência não deixava aparecer

Programa em comunidades livres do tráfico oferece formação e incentivo para negociantes virarem empreendedores individuais

Rio - Não foram só os policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que ocuparam comunidades dominadas pelo tráfico no Rio. A reboque da pacificação de áreas antes dominadas por bandidos, serviços que não eram oferecidos nessas regiões ficaram mais perto dos locais que têm Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O programa Sebrae nas Comunidades Pacificadas tem foco na formação de trabalhadores e no apoio aos pequenos negócios que já existem nos locais, mas estão à margem da lei.

No Morro Dona Marta, por exemplo, o foco mais claro é o turismo. A comunidade já abrigou dois cursos de monitores de turismo e novas turmas serão abertas. No Pavão-Pavãozinho, na Ladeira dos Tabajaras e no morro da Babilônia aulas de atendimento ao cliente e técnicas do vendas vão alcançar pelo menos 240 pessoas. Reuniões e palestras também já foram organizadas, com apoio de lideranças locais, na Cidade de Deus e no Borel, na Tijuca.

Composta por várias fases, a ação do Sebrae começa com o levantamento dos negócios existentes, das necessidades de cada área e seu potencial. Palestras, atendimento individual, oficinas práticas e identificação de oportunidades são oferecidos gratuitamente graças à parceria entre entidades e governos.

Próximo passo

A legalização de empresas, que ficou mais fácil ano passado com a criação da categoria de Empreendedor Individual, ganhou fôlego extra com a realização, de segunda-feira até ontem, da Semana do Empreendedor. Para os novos empresários, o registro é motivo de orgulho e combustível para planos e sonhos.

“Faço condução escolar mas, com CNPJ, vou poder prestar serviço direto nas escolas e fazer excursão. Também vai dar para conseguir dinheiro para comprar outra van”, planeja Elizabeth Souza, moradora do Dona Marta.

Formiga, Andaraí, Providência, Salgueiro, Jardim Batan e Turano são as próximas comunidades a receberem o programa. “Conseguimos chegar onde não podíamos ir e isso é irreversível”, comemora Sergio Malta, superintendente do Sebrae-RJ. Para Edson Lupatini, secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, a superação da violência comprova que o Estado consegue dar cidadania plena ao trabalhador independentemente de onde ele viva.

“O alcance da formalização nas comunidades foi surpreendente. A legalização movimenta a economia e desenvolve esses locais pelo lado social”, explica Lupatini. Marcia Tavares, presidente do Sindicato das Empresas Contábeis, celebra a iniciativa e destaca que o maior obstáculo até agora tem sido o desconhecimento sobre o Empreendedor Individual. Até o último dia 21, 626.142 pessoas se formalizaram no País.

Semana reforça legalização

Terminou com 2.360 novos empresários regularizados a Semana do Empreendedor, que turbinou os registros em todo o País. A média diária chegou a 10 mil. No Rio, o Sebrae, o Sindicato das Empresas Contábeis, a prefeitura e a Junta Comercial montaram duas tendas, uma no Centro e outra em Campo Grande, para atendimento.

Aos 18 anos, Luíza Ventura trabalha como iluminadora e decidiu se registrar: “Vou ter nota fiscal e fica mais fácil do que abrir empresa comum”. Jorge e Nadir têm um bar em Bento Ribeiro e conseguiram alvará e CNPJ e vão pagar menos de R$ 60 por mês. O acesso a crédito e a cursos foram alguns dos atrativos. “Vou ampliar mais e comprar de grandes empresas pagando menos do que seria como autônomo, por exemplo”, analisa.

Novidades no cadastro

Está previsto para 1º de janeiro o lançamento de uma nova versão do Portal do Empreendedor que vai simplificar mais ainda o registro, que já está mais resumido desde fevereiro deste ano. A emissão de nota fiscal de serviços e de produtos também deve ficar mais prática.

De acordo com Edson Lupatini, do Ministério do Desenvolvimento, Sebrae e Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) firmaram convênio para incluir funções no site que permitam alterar dados previamente informados e cancelar a inscrição sem custo e sem burocracia. Atualmente é preciso ter a ajuda de um contador e pagar taxas para deixar de ser empreendedor. As facilidades necessitam de aval por lei que tramita em Brasília e precisa ser aprovada até o fim do ano.

Tome nota

DONA MARTA
Recebeu duas edições do curso de monitores de turismo, mas terá novas turmas em novembro. A comunidade também teve atendimento presencial, palestras, eventos de formalização e consultoria “Me formalizei, e agora?”. Está em andamento o trabalho de “empreendedorismo social”, em que a entidade estimula ações associadas como a oficina de criação com artesãos.

CIDADE DE DEUS
Realizou o evento Empreendedor Legal e, desde janeiro, já legalizou a situação de 700 empresas. Há muito interesse na palestra “Me formalizei, e agora?”, que já teve duas edições e há mais marcadas . Tem um grupo de costureiras chamado ‘Osami’, que recebe consultoria para gerar emprego e renda. Com o estímulo e apoio recebidos, começou a desenvolver uma coleção para participar de desfile de moda do circuito oficial em 2011.

PAVÃO-PAVÃOZINHO
Pelo menos 93 pessoas se formalizaram a partir dos primeiros contatos com o programa do Sebrae-RJ. A comunidade já teve uma palestra sobre Empreendedor Individual. Hoje, a Associação Comercial ajuda no registro dos interessados. O próximo passo será oferecer consultoria gratuita e cursos sobre gestão empresarial.

CHAPÉU-MANGUEIRA
As ações ainda dão os primeiros passos com reuniões de apresentação e palestras explicando a categoria de Empreendedor Individual. Em seguida, está prevista a oferta de cursos, novas palestras e evento de formalização.

BOREL
Pelo menos 150 pessoas regularizaram sua situação no evento Empreendedor Legal na comunidade. Outras atividades estão previstas como palestras de capacitação e de esclarecimento para ampliar o alcance das formalizações.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Me dá um dinheiro aí… Me dá um dinheiro aí

“Não é nada fácil montar um negócio. Ninguém consegue nada sozinho. Tem que jogar no coletivo, criar redes.” A dica é de Fabiano Gallindo, especialista em inovação do Sistema FIRJAN, durante o primeiro “Momento IEL” (dia 25), do Reality Show Faz Aê. O executivo explicou para os participantes do programa que existem muitas linhas de crédito disponíveis para incentivar a inovação, muitas delas não-reembolsáveis. “O InvestRio, por exemplo, tem muito dinheiro. Eles estão até com dificuldade de gastar. É um problema bom para vocês”, brincou. 
Gallindo contou um case de uma empresa que tinha um produto super inovador mas, na hora de apresentar o projeto para o BNDES, os empresários justificaram que o apoio era para comprar um imóvel na Urca. “Foi por isso que eles perderam a ajuda. Tem que saber justificar. Tudo tem que ser muito bem explicado”, disse, lembrando que o Brasil dispõe de muitas linhas de crédito, que não existe necessidade de buscar apoio internacional.
Outra oportunidade para os empresários é o Prime, da Finep. O edital sairá no início de 2011 e prevê um investimento de R$ 120 mil para ser usado em gestão. “O dinheiro só poderá ser usado para pagar capital humano externo. Se a empresa receber este dinheiro e bater a meta de faturar R$ 300 mil em um ano, ela recebe novamente R$ 120 mil no ano seguinte”, explicou.
Para quem tem projetos de até R$ 500 mil, a dica são os editais da Faperj, que saem anualmente no mês de julho. A maioria deles são não-reembolsáveis. “A FIRJAN também oferece alguns apoios. Os editais são publicados no site, mas em breve sairá um periódico sobre inovação”, completou.
O Momento IEL acontece duas vezes por semana e prevê troca de experiências entre os participantes do Faz Aê e executivos/empresários que já estão no mercado.

Natal e Ano Novo: o lado emocional das compras e as dívidas

Posted: 23 Nov 2010 03:58 PM PST

Final do ano, momento de euforia coletiva onde o foco são as compras de Natal. O entendimento de como funciona nosso comportamento econômico, principalmente nesse período, é importante para não cairmos nas costumeiras ciladas na hora das compras e então contrairmos dívidas significativas para o próximo ano. Ninguém quer começar o ano devendo, não é mesmo? O que fazer? Como agir?

O ato de comprar tem um objetivo claro que é a satisfação das necessidades racionais e/ou emocionais resultantes de sensações internas, como a fome ou o apelo psicológico, e de estímulos externos, como o poder exercido pela propaganda ou por uma data especial a ser comemorada.

Algo que precisa ser avaliado é a empolgação momentânea. Quando nos colocamos diante da possibilidade de compra, o imediatismo (sentimento comum nos seres humanos) nos coloca no piloto automático e surge a vontade de satisfazer o desejo “na hora”; e assim é que arrumamos muitas justificativas para adquirir aquele produto.

Em tudo há emoção e ela não pode se dissociar da razão. Logo, o importante é manter o equilíbrio entre elas. O comportamento mais saudável para nosso financeiro é examinar as alternativas de compra, discutir sua real necessidade e negociar. Uma dica básica é se perguntar: eu preciso disto agora ou eu posso deixar a compra para outro dia?

A psicóloga econômica Vera Rita Ferreira cita três ciladas comuns em que o consumidor costuma cair:

Contabilidade mental: o indivíduo faz um cálculo mental de suas despesas sem se dar conta de que já comprometeu até seu 13º salário com as compras de final de ano;
Empolgação momentânea: essa é a cilada mais comum. Não temos consciência da necessidade de planejamento e deixamos nos levar pela máxima “eu mereço”;
Presentes para os filhos: é uma cilada em que os pais caem com freqüência. O sentimento de culpa pela ausência física ou mesmo pela falta de afeto levam os pais a cederem aos desejos dos filhos. Compensam a frustração dando presentes caros.
Esses são aspectos importantes do comportamento humano que não são percebidos em virtude do ritmo acelerado imposto pela atualidade. Eles provocam um impacto quase sempre negativo no financeiro da família. A alegria das compras pode virar uma preocupação desagradável.

Para ter um final de ano mais equilibrado financeiramente é preciso colocar em prática algumas atitudes simples e fundamentais. A programação para as compras é o primeiro passo. Reúna a família, liste as necessidades de cada um e defina as prioridades. O ideal é iniciar as compras meses antes do Natal, diluindo assim as despesas.

Outro ponto que nem sempre é lembrado são as gastos que surgem em janeiro, como os impostos obrigatórios (IPVA, IPTU etc.), a matricula e o material escolar, dentre outros. Somente os cálculos mostrarão o poder de compra da família. Rever nossos hábitos de consumo e envolver a família em um planejamento focado no final do ano traz ótimos resultados, em vários sentidos. Experimente você também.

Crédito da foto para freedigitalphotos.net.
Este artigo foi escrito por Bernadette Vilhena.
Pedagoga empresarial, consultora em diversas instâncias da prática educativa nas empresas e autora do livro "Dinheirama" (Blogbooks). Especialista em Gestão de Pessoas e estudos nas áreas de Ergologia, Gestão do Conhecimento e Educação no trabalho.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

IV Seminário de Empreendedorismo do IEL-RJ -

A   equipe da CredConf Contabilidade está sempre se atualizando para melhor serví-lo. Nós participamos. Confira!!         
Conteúdo das palestras do IV Seminário de Empreendedorismo do IEL-RJ já está no ar
IV Seminário de Empreendedorismo do IEL-RJ, que aconteceu no último dia 17 de novembro na Sede da Firjan, no centro do Rio, foi um sucesso. Cerca de600 pessoas ouviram cases de várias empresas inovadoras e se inspiraram com as histórias e lições de grandes jovens empreendedores.
Os empresários mostraram aos jovens e futuros empreendedores que compareceram ao evento que não basta ter uma ideia. É necessário ter perseverança e ousadia para colocá-la em prática. As histórias de sucesso não vieram sem trabalho, pelo contrário, foi preciso muito esforço e dedicação.
Se você perdeu o Seminário ou quer relembrar os cases, agora pode ter acesso exclusivo aos slides das palestras dos empreendedores Bruno Grossman (Yoggi),Fábio Lewin (Coco Legal), George Braile (Juçaí e Epicuro), Michel Jager (Koni Store) e Marcelo Sales (Movile) pelo nosso perfil no SlideShare.
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pense no seu funcionário como aliado para inovação

Ser empreendedor significa inovar sempre. Não só no começo, quando as ideias para um novo negócio surgem com força total, mas a todo momento e procedimento da empresa. Segundo estatísticas da Confederação Nacional de Indústria (CNI), apenas um terço das empresas nacionais utiliza algum tipo de prática inovadora em sua gestão. Dados da pesquisa Global Entrepeneurship Monitor de 2009 relevam que 83,5% dos empreendedores iniciantes não pensam em inovar, enquanto apenas 11% deles consideram oferecer algum tipo de novidade ao mercado.
Talvez por imaginar que “inovar” seja algo muito técnico,  caro e trabalhoso , o empreendedor esteja entre os 83,5% que não pensam em inovação.
A revista Inc. pensou em oito maneiras e cases diferentes para incentivar inovação dentro do seu negócio. E  melhor ainda. Fazendo uso de aliados  que você já tem lá dentro: os trabalhadores contratados.

1. Permita que todos possam ser designers

Diante de uma situação de bloqueio criativo coletivo, a empresa de acessórios para pets, West Paw Design, propôs a realização de um concurso entre todos os funcionários da empresa. Eles foram incentivados a dedicar uma tarde inteira para concepção e produção de protótipos de novos produtos. Assim foi criado um novo setor na empresa, dedicado ao  desenvolvimento de produtos.
2. Deixe tempo livre para pensar
A empresa Bright House revelou à Inc que, para permitir o crucial “tempo de reflexão”, além de férias que beiram cinco semanas, os funcionários da equipe têm direito a cinco days off para visitar locais propícios à concentração e imaginação - para os neurônios respirarem.
3. Encorajar riscos
A mesma empresa criou um dia inteiramente dedicado a arriscar: todos os empregados são encorajados a fazer alguma coisa que consideram nova e desafiadora. Pode ser um simplesmente uma apresentação para uma   plateia grande , para quem é mais reservado ou tímido, ou até a prática de algum esporte radical. Para o CEO da empresa, Joey Reiman, isso é chamado de “possibilitarismo”, ou seja, tudo é possível.
4. Novos softwares para compartilhar novas ideias
Percebendo a timidez que predominava entre os funcionários na hora de expor ideias, a empresa de sistemas solares El Cajon, da Califórnia, decidiu começar a usar uma ferramenta de  compartilhamento on-line, semelhante a um fórum.
5. Concursos para buscra novos talentos
Em 2007 a empresa La Jolla percebeu a falta de profissionais estilistas qualificados e especializados em moda surf. Por isso criou um concurso   para adolescentes que têm afinidade com o tema e promove todos os meses de setembro um desfile em que jurados e audiência escolhem o canditado preferido. O sortudo que prova ser criativo e inovador ganha um estágio na empresa, bolsa de estudos de US$ 4 mil e menção na revista Teen Vogue.
6. Compensar ideias que valem muito
Quando um estudante sugeriu a seu chefe, Joel Spolsky, colunista da revista Inc., que anúncios de empregos fossem divulgados no blog da empresa, ninguém esperava que a ideia realmente seria bem sucedida - ainda assim mais de um milhão de usuários acessaram a página. Spolsky ofereceu ao funcionário uma parte dos lucros gerados com a ação, além de efetivá-lo no quadro fixo da Fog Creek.
7. Novo projeto exige novo time
A InnovationLabs, empresa da Califórnia, tem apenas quatro diretores como funcionários fixos – isso porque, a cada novo projeto, um novo time é reunido para executá-lo. Diversos tipos de profissionais, como professores de administração, webmasters, cientistas, entre outros, são contratados e têm a liberdade para trabalhar da maneira que quiserem - a empresa é contra “dizer o que fazer”.
8. Reservar 10% da equipe para inovação
Para o fundador da empresa Intuit, Scott Cook, a chave para encorajar inovação é permirtir que o funcionário seja o mais criativo possível. Por isso ele incentiva que os gerentes, administradores e supervisores reservem cerca de 10% dos empregados  para  inovação e novas ideias.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Contrate a pessoa certa

Posted: 18 Nov 2010 11:00 AM PST
Trabalhar com uma equipe que compartilhe os mesmos valores e conceitos é fundamental para atingir o sucesso empresarial. Delegar tarefas a pessoas de confiança auxilia o trabalho do empreendedor, que pode se dedicar à elaboração de novos projetos para o negócio. Mas nem sempre é possível saber se o funcionário recém-contratado irá corresponder às expectativas e se adaptar à empresa.
O processo seletivo realizado para avaliar os candidatos que concorrem a uma vaga deve ser bem elaborado. Para isso, o empreendedor não deve contratar pessoas com quem simpatize em um primeiro contato ou que ache que pode trazer bons resultados. É preciso determinar quais são as habilidades exigidas desse futuro profissional e analisar se esse candidato será capaz de agregar valor e se adequar à cultura da empresa.
Para auxiliar o empreendedor, a revista Entrepreneur divulgou uma lista com dicas essenciais para os momentos de contratação.
1. Invista em um processo seletivo eficiente – Criar um processo seletivo capaz de avaliar todas as competências e habilidades exigidas para um posto é fundamental. É preciso ter paciência para acompanhar a evolução do processo. A rápida contratação de um profissional pode trazer prejuízos futuros, uma vez que seus valores podem diferir da cultura do negócio.
2. Analise os valores e a personalidade do candidato – Observe o perfil dos profissionais que concorrem ao cargo. Isso ajuda a avaliar se ele irá se adaptar ao novo ambiente de trabalho.
3. Realize diversas entrevistas – Conversar várias vezes com os candidatos à vaga faz com que o empreendedor conheça cada vez mais esse profissional. Para analisar as diversas etapas, é aconselhável que gestores, representantes do RH e futuros colegas de trabalho participem do processo seletivo.
4. Faça perguntas consistentes – Elaborar uma boa pauta de perguntas faz com que o empreendedor avalie o perfil do candidato, suas competências e habilidades e os seus valores.
5. Peça aos candidatos para completar as avaliações de personalidade – Solicitar aos candidatos que contem sobre sua rotina e projetos e o que pensam sobre sua personalidade contribui para a definição dos valores de cada um deles.


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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os bem-sucedidos nas finanças e na vida sabem fazer acontecer

Posted: 17 Nov 2010 05:40 AM PST
Os bem-sucedidos nas finanças e na vida sabem fazer acontecerExiste uma diferença básica entre as pessoas que são bem resolvidas financeiramente e aquelas que costumam enfrentar grandes dificuldades. Os bem resolvidos são, via de regra, pessoas decididas, que não medem esforços para atingir suas metas pessoais e familiares. São tipos que costumo identificar com uma definição bastante simples: estes sabem fazer acontecer.
Pessoas que fazem acontecer são aquelas que tomam a frente de sua vida e que não têm medo de tentar. Não temem ousar e cumprem à risca a disciplina necessária para ficar cada dia mais próximo do sucesso[bb]. Para ser uma pessoa que faz acontecer o essencial é ter grande disponibilidade e disposição.
Não se trata de realizar tarefas e mais tarefas ou simplesmente participar de inúmeros cursos ou treinamentos. Não, a disponibilidade necessária é para se envolver de fato com a chance de ser o protagonista de sua vida e tomar atitudes que resultem em mudanças, mesmo que elas não sejam positivas à primeira vista.
Tenha seu modelo, sua inspiração
Existem ao nosso redor muitas pessoas que fazem acontecer e não é tão difícil encontrá-las. Buscar inspiração nelas é possível, mas não basta. Podemos criar o nosso próprio modelo. Esse modelo vai precisar de sua habilidade em respeitar seu dinheiro[bb] e organizar seus sonhos para que eles não sejam mais valiosos do que seu comprometimento com o próprio futuro.
Para ser uma pessoa que faz acontecer o planejamento deixa de ser uma simples ferramenta. Ele passa a ter função de uma arma poderosa e mortal contra as dificuldades momentâneas e imprevistos. Por quê? Ora, quem planeja cria oportunidades de inovar e fazer diferente, pois sabe exatamente as consequências que cada passo irá propiciar, independente de qual direção. Quando não sabe, tem reserva para enfrentar as dificuldades porque se planejou.
É aquela história: existem os que perguntam sobre investimentos, falam de compras, negociação, planejamento, mas nada fazem. E existem os que investem, mantém um orçamento financeiro decente, vivem suas vidas de acordo com as possibilidades e constroem patrimônio. Falar, falar? Agir? O que realmente transforma?
Não se coloque como vítima
Quem faz acontecer não se coloca em posição de vítima e mesmo quando fracassa tira grandes aprendizados. Além disso, sabe ouvir com atenção e sempre busca a opinião de quem tem experiência no assunto de seu interesse. Errar faz parte da vida e o erro muitas vezes é o primeiro passo para o acerto. Quem faz acontecer persiste e, por isso, prospera.
Outro dia, ao conversar com amigos[bb] que passavam por situação financeira delicada, não pude deixar de mostrar meu descontentamento ao perceber que poderiam ter uma situação financeira muito diferente. Percebi que esses tiveram a oportunidade de fazer acontecer e optaram por seguir o modelo da conveniência, disfarçado nas cobranças da sociedade e na necessidade de parecer:
  • Ganhar muito se tornou desculpa para gastar muito;
  • Alta renda se tornou sinônimo de alto padrão de vida;
  • Frustração foi a oportunidade para consumo inconsciente;
  • A ganância substituiu a ambição pelo sucesso.
No meu entender, fazer acontecer é uma questão de escolhas que não podem ser delegadas ou postergadas. Devo alertá-lo de que não fazer nada e deixar-se levar pelo automático também é uma escolha, uma decisão. Que tal começar a acontecer? Comece a dar mais valor para sua vida e seu dinheiro. Agora. Até a próxima.
Crédito da foto para freedigitalphotos.net.



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Este artigo foi escrito por Ricardo Pereira.
Educador financeiro, palestrante, autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks), trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama.

Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama
Posted: 17 Nov 2010 05:03 AM PST
O jogo político corporativo: um caminho perigosoAssunto comum no circuito empresarial, a busca incessante pela excelência e o constante enfrentamento da mais dura e saudável concorrência é sempre tomada de superlativos e clichês que, pouco a pouco, inundam o entendimento comum sobre as façanhas executivas, seus feitos, legados e êxitos.
Com isso, o mundo corporativo exerce o seu fascínio, envolto numa atmosfera onde conceitos como meritocracia e competitividade[bb] impõem toda uma cultura que transforma os seus mais proeminentes atores, os executivos profissionais, em seres quase mitológicos, mas com poderes robóticos, guiados pelo esforço, pelas competências individuais, pela ética e habilidades de liderança.
Jovens formandos, seduzidos pelo mesmo contexto, aspiram ingressar em grandes organizações em busca da oportunidade de serem, um dia, os atores principais dessa peça darwiniana.
Embora um tanto glamourizada, a narrativa acima descreve com alguma fidelidade o universo desse extrato social acostumado a extensas cargas de trabalho, poucas horas de sono, com gordas contas bancárias, mas sem tempo, e muitas vezes, sem disposição para o lazer, exauridos pelo ritmo frenético e o peso das exigências.
Mas pouco se fala sobre o jogo político corporativo, menos ainda sobre os seus impactos, e nada sobre o ônus que pode representar.
No livro “Power: Why Some People Have It, And Others Don`t”, escrito por Jeffrey Pfeffer, renomado professor da Universidade de Stanford, o tema é abordado de forma nua e crua. Mais que isso, seu conteúdo permite diferentes interpretações, sendo que alguns podem tomar ao pé da letra as recomendações extraídas da obra de Nicolau Maquiavel – o mestre da ciência política da renascença.
Neste contexto, não se observa nada sobre eficiência, líderes servidores ou meritocracia, mas muito sobre o jogo árduo e frio de acesso ao poder[bb], custe o que custar. Neste caso, os acionistas são meros expectadores, ou, quem sabe, um obstáculo a ser vencido.
Porém, para um leitor mais astuto o conteúdo soa como uma crítica desse mesmo jogo insano, que fragiliza as estruturas de gestão, inibe iniciativas empreendedoras e enche de desalento e descrença aqueles que realmente querem fazer algo de concreto.
Especialistas afirmam categoricamente que ambientes organizacionais carregados de grande politização interna geram alta rotatividade de pessoal, afastam colaboradores competentes e contaminam a equipe com um clima de desconfiança e instabilidade que acaba por inviabilizar a empresa ao longo do tempo.
Fico com o leitor mais astuto e com os especialistas. O jogo político corporativo não agrega valor, toma tempo, dinheiro e, pior, acaba por permitir a criação de “instituições” paralelas à própria empresa.
Em termos de política, prefiro a de expressão nacional. Nessa sim falta, e muito, a participação de executivos e empresários, eternos pagadores de impostos, mas com pouquíssima voz ativa. A empresa é lugar para se trabalhar, para a busca da realização profissional e, é claro, ganhar dinheiro[bb]. Nada mais.
Crédito da foto para freedigitalphotos.net.


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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Contabilidade fora de foco


São Paulo, domingo, 07 de novembro de 2010

Queixas sobre contadores vão de apropriação de valores a irregularidades


BRUNA BORGES
DE SÃO PAULO
Retenção de documentos, irregularidades na função e na escritura contábil e apropriação indevida de valores são as principais dores de cabeça dos empresários em relação aos contadores.
É o que aponta levantamento sobre as queixas registradas no CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo) desde 2007 e realizado a pedido da Folha.
A retenção soma 330 casos; as irregularidades no exercício profissional, 190; as relacionadas à escritura contábil, 177; e a apropriação de valores, 160 queixas.
De acordo com o órgão, foram cadastradas 292 denúncias de irregularidades de profissionais em 2009, ante 305 em 2008. Até outubro deste ano, foram 244.
Empresários afirmam que muitos deles não denunciam porque temem represálias, já que o contador conhece toda sua estrutura fiscal.
"Com 18 mil profissionais no Estado, o índice de denúncia é pequeno", pondera Márcio Bonarelli, vice-coordenador do curso de ciências contábeis e atuárias da USP (Universidade de São Paulo).
Dono de uma empresa há 25 anos no ramo de treinamento, O.S., 59, que pediu para não se identificar, afirma ter descoberto há alguns meses que seu contador não pagou parte dos impostos nos últimos sete anos.
Com faturamento que varia entre R$ 150 mil e R$ 300 mil ao mês, a empresa acumula uma dívida de R$ 2 milhões com a Receita Federal.
"Quando eu analisava os pagamentos e o questionava, a resposta sempre era que estava tudo certo. Percebi os problemas muito tarde. [Ele] forjava recibos e até minha conta bancária violou", conta o empreendedor.
É a segunda vez que o empresário tem problemas com contador. Na primeira ocasião, denunciou o profissional, que foi obrigado a prestar serviços à sociedade.
"Foi frustrante a denúncia, pois o ônus financeiro cai sobre os donos da empresa. E, dessa vez, não poderei pagar toda a dívida. Estou vendendo meu único imóvel, minha casa", afirma.

Delegar sem controle é prejudicial à empresa
Atualização sobre especificidades e leis do ramo é essencial ao contador

Confiar todo o controle tributário ao contador, sem fiscalizar, é muitas vezes pedir para ter dor de cabeça. Isso porque, apontam empresários, delegar sem controle pode levar o contador a não entregar os documentos ou comprovantes de quitação aos órgãos responsáveis nos prazos. Há riscos também de ele não inserir a empresa no regime adequado e, em vez de pagar os impostos, se apropriar dos valores que pertencem ao seu cliente. Alguns casos ocorrem por má-fé do profissional. Como relata a empresária Márcia Choinski, 41, que, em 2005, abriu uma agência de projetos de marketing e consultoria de negócios em Curitiba. Ao final de dois anos, recebeu uma notificação da Receita Federal que apontava irregularidades encontradas em sua microempresa. "O contador havia afirmado que minha empresa estava enquadrada no [regime tributário do] Simples Nacional, mas era mentira. Quando fui questioná-lo, ele nem sequer me respondeu, apenas suas assistentes me atenderam", conta a empresária. Choinski descobriu que deveria pagar uma carga tributária muito maior do que aquela que vinha pagando. "Antes de contratá-lo, pedi indicações. Mas não foi o bastante, ele não era um profissional confiável", ressalta a empresária, que preferiu não identificar o contador.

ESPECIALIZAÇÃO
Casos de má-fé, porém, são minoria e alguns cuidados podem minimizar a possibilidade de o empresário ter problemas com o contador, salientam especialistas (leia quadro na pág. 3). Um deles é exigir do contratado atualização constante no ramo de atuação, diz Márcio Borinelli, da USP. Acompanhar a complexidade do negócio é essencial para essa classe profissional -e, se não o fizer, o contador deverá ser trocado-, reitera Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas). Nem os 40 anos de trabalho conjunto com a empresa convenceram F.D., 39, que não autorizou sua identificação, do ramo de reciclagem, a permanecer com um contador amigo da família. "Ele é muito correto, mas não se atualizou. E isso prejudicou o crescimento da empresa. Identificamos erros em nossa contabilidade e sei que é porque ele já não acompanha [as mudanças na] legislação", explica.

CONTABILIDADE EM NÚMEROS

18 mil

é o número de profissionais cadastrados no Estado

Foram, no total,
1.164
queixas desde 2007

108
reclamações referiam-se à não execução de serviços
Fonte: CRC-SP

Lei institui exame de suficiência para obter registro profissional
Problemas contábeis devem ser reduzidos com as mudanças na legislação que regulamenta a profissão, afirmam especialistas consultados pela Folha.
A lei complementar nº 12.249, sancionada pelo presidente Lula em junho deste ano, determina que o profissional da contabilidade precisa ser aprovado em um exame de suficiência para obter o registro no conselho.
"Se o exame for sério, certamente selecionará melhor e reduzirá os casos de má prestação de serviço", opina Márcio Bonirelli, professor de contabilidade da USP.
A lei também possibilita a cassação por até dois anos dos registros de profissionais que foram condenados pelo conselho de contabilidade.
Atualmente, as penalidades existentes vão de multas a advertências e suspensões. A lei passa a valer a partir de janeiro do ano que vem.

PASSO A PASSO DA ESCOLHA DO CONTADOR
Saiba como selecionar bons profissionais e o que fazer após sua contratação


NA SELEÇÃO
1-Verifique se o ramo em que o contador costuma trabalhar corresponde ao da sua empresa. Quanto mais especializado ele for no seu setor de atuação, melhor será

2-Avalie o grau de confiança que você temno profissional. Ele terá toda a informação fiscal de sua empresa

3-Observe a disponibilidade do profissional. Você precisará dele com frequência, e a demora no atendimento pode significar perda de prazos, multas e até dificuldade de participação em licitações públicas

4-Desconfie de valores muito baixos de serviços de contabilidade e verifique os valores de mercado

5-Procure indicações de contadores com pessoas de sua confiança

ANTES DA CONTRATAÇÃO

1-Consulte o registro do contador ou do escritório de contabilidade no Conselho Regional de Contabilidade

2-Faça um levantamento sobre o contador ou o escritório, extraindo as certidões de idoneidade

3-Solicite referências e entre em contato com pelo menos outros dois empresários

ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DO PROFISSIONAL

1-Solicite, ao menos a cada seis meses, o "check-list"de todas as principais obrigações tributárias (pagamento de tributos) e acessórias (entrega de declarações diversas), comprazo de cumprimento de cada uma delas; mantenha o controle da documentação fornecida pelo contador

2-Arquive sempre o balanço da empresa, as declarações jurídicas e outras obrigações. Assim, se surgirem suspeitas de irregularidades, você terá controle do que de fato foi executado. Lembre-se de que a irregularidade pode ser apenas um equívoco da própria Receita Federal e, assim, você estará protegido

3-Sempre pague diretamente os impostos. Não entregue o dinheiro para que o profissional pague suas guias de tributos. Ao quitálas, guarde os comprovantes. Ficando responsável pelo pagamento e pela manutenção dos documentos, você evita que terceiros se apropriem do dinheiro e mantém controle dos débitos

"CHECK-LIST" DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

A necessidade de cada documento varia de acordo coma complexidade da empresa. Verifique quais certidões são exigidas para a sua empresa e solicite-as ao contador periodicamente. Entre as mais comuns estão

  Certidão Negativa de Débito de Tributos Federais, emitida pelo site da Receita Federal

  Certidão Negativa de Débito do INSS, emitida pelo site da Receita Federal Y Certidão Negativa de Débito do FGTS, emitida pelo site da Caixa Econômica Federal

 comprovante de inscrição do CNPJ, emitido pelo site da Receita Federal

 Certidão de Distribuição de Ações na Justiça Federal, emitida pelo site da Justiça Federal

 Certidão de Distribuição de Ações Cíveis e de Família, emitida pelo site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

 Certidão de Distribuição de Executivos Fiscais, emitida no site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

 Certidão de Distribuição de Ações Trabalhistas, emitida no site do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo Em caso de falência

 Certidão de Distribuição de Pedidos de Falência e Recuperação Judicial e Extrajudicial, emitida no site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

Em caso de falência
 Certidão de Distribuição de Pedidos de Falência e Recuperação Judicial e Extrajudicial, emitida no site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

Sites para consultas
www.receita.fazenda.gov.br
www.caixa.gov.br
www.jfsp.jus.br
www.tj.sp.gov.br
www.tst.jus.br

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Começa dia 1º de novembro agendamento para entrada no Simples Nacional

O prazo termina em dezembro; quem não tiver pendência entra automaticamente em janeiro de 2011, quando ocorrem as entradas anuais, e quem tiver, ganha tempo para resolver

Dilma Tavares
Brasília - A partir desta segunda-feira, 1º de novembro, até o dia 30 de dezembro, micro e pequenas empresas de todo o País poderão agendar a entrada no Simples Nacional, o sistema simplificado e diferenciado de tributação dos pequenos negócios. A entrada efetiva no sistema se dará em janeiro de 2011, mês em que anualmente ocorrem as opções pelo sistema.
Quem não tiver pendência entra automaticamente e quem ainda tiver poderá tentar resolver até janeiro, mas esse é o prazo final. Quem se atrasar, só poderá entrar em janeiro de 2012. A exceção é apenas para empresas novas, que podem entrar logo após serem formalmente constituídas. Estas não podem fazer agendamento de opção pelo sistema.
O Simples Nacional unifica a tributação do IRPJ, IPI, PIS, COFINS, CSLL e INSS patronal mais o ICMS estadual e o ISS municipal. Tudo pago num único boleto e numa única data. Ele também reduz a tributação - dependendo da empresa e do caso, a redução pode chegar a 70%. Atualmente mais de 4,3 milhões de empresas estão no Sistema. Podem aderir ao Simples Nacional empresas com receita bruta anual de até R$ 2,4 milhões e que estejam entre as atividades econômicas permitidas para o sistema.
O agendamento não é obrigatório. Ele foi instituído pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, em 2009, para dar mais tempo às empresas para a solução de pendências. “É importante que a empresa que tenha interesse aproveite e faça o agendamento para ganhar tempo na solução de pendências, caso as tenha”, alerta o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick. “Mesmo quem não tem pendência ganha tempo porque, com o agendamento confirmado, ele entra automaticamente no sistema em janeiro”, reforça o secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago.
A empresa poderá agendar sua opção por meio do site do Simples Nacional no portal da Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br). O interessado deve clicar no serviço 'Agendamento da Solicitação da Opção pelo Simples Nacional’ e no item ‘Contribuintes’.
Tira-dúvidas
Veja, abaixo, mais informações a respeito do agendamento com as perguntas mais freqüentes e respectivas respostas elaboradas pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.
Em que consiste o agendamento da opção pelo Simples Nacional?
O agendamento é a possibilidade de o contribuinte manifestar seu interesse na opção pelo Simples Nacional para o ano subseqüente, antecipando as verificações de pendências impeditivas ao ingresso no regime.
O agendamento da opção é obrigatório para o Ingresso no Simples Nacional?
Não. O agendamento é um serviço que objetiva facilitar o processo de ingresso no Regime.
O agendamento está disponível para enquadramento no sistema de recolhimento de valores fixos mensais dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei)?
Não. O agendamento só é válido para a opção pelo Simples Nacional.
Quais as vantagens do agendamento?
O contribuinte poderá dispor de mais tempo para regularizar as pendências porventura identificadas.
No caso de não haver pendências, a solicitação de opção para o ano-calendário subseqüente já estará agendada.
Quem pode fazer o agendamento?
Empresas não-optantes pelo Simples Nacional que atendam aos requisitos para ingresso no regime.
As empresas em início de atividades podem fazer o agendamento?
Não.
Como fazer o agendamento da opção pelo Simples Nacional?
Acessando o serviço ‘Agendamento da Solicitação da Opção pelo Simples Nacional’ disponível no item ‘Contribuintes’ no Portal do Simples Nacional na internet.
Quando fazer o agendamento?
O serviço estará disponível no Portal do Simples Nacional entre o primeiro dia útil de novembro e o penúltimo dia útil de dezembro.
Quais os efeitos do agendamento da opção?
O agendamento confirmado gerará o registro da opção pelo Simples Nacional no primeiro dia do ano-calendário subseqüente.
Quando o termo de deferimento será disponibilizado?
O Termo de Deferimento relativo à opção decorrente do agendamento confirmado estará disponível no Portal do Simples Nacional no primeiro dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subseqüente.
O que fazer após ter o agendamento confirmado?
Não há necessidade de se realizar qualquer procedimento adicional, exceto quando a empresa incorrer em alguma condição impeditiva ao ingresso no Regime, quando então deverá cancelar o agendamento.
O que fazer quando o agendamento não for aceito (rejeitado)?
Regularizar as pendências porventura identificadas e proceder a um novo agendamento. Caso as pendências não sejam regularizadas até o fim do prazo do agendamento, a empresa ainda poderá solicitar a opção no mês de janeiro e regularizá-las até o término deste mês.
Como cancelar o agendamento?
Por meio do serviço ‘Cancelamento do Agendamento da Opção pelo Simples Nacional’ disponível no Portal durante o período do agendamento. Após o período do agendamento, caso a empresa deseje cancelar a opção agendada, deve-se proceder à exclusão do Regime por meio do serviço ‘Exclusão do Simples Nacional’ disponível no Portal.
Como verificar se o agendamento foi efetuado?
Para verificar a existência de agendamento, deve ser acessado o serviço ‘Agendamento da Opção pelo Simples Nacional’ disponível no Portal. Serão exibidos a data, a hora e o número do agendamento confirmado.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 2107-9106, 2107-9110, 8118-9821 e 9977-9529
www.agenciasebrae.com.br
Central de Relacionamento Sebrae - 0800 570 0800
http://www.receita.fazenda.gov.br
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Saiba o que as pequenas e médias esperam do governo Dilma

Incentivo à inovação, mudanças no Simples e reforma tributária estão entre as demandas dos pequenos e médios empresários à presidente eleita
Redução da carga tributária, desburocratização, mudanças no Simples Nacional e incentivo à inovação. Essas são as principais reivindicações das pequenas empresas à presidente eleita Dilma Rousseff.
Segundo o vice-presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Guilherme Marco de Lima, como candidata Dilma Rousseff sinalizou que deveria direcionar a inovação ao setor social. "A Dilma Roussef enxerga a inovação como pilar para o desenvolvimento social. Mesmo assim, o que a gente percebe é que falta um detalhamento maior das metas para tornar as empresas protagonistas do processo de inovação", opina.
O presidente do SEBRAE, Paulo Okamotto, também acredita que a inovação é ponto fundamental para o desenvolvimento das pequenas empresas e deve ser endereçado na gestão de Dilma.
"Para muitas empresas a cultura da inovação ainda é muito distante. É importante identificar gargalhos na cadeia produtiva para que mais empresas possam ampliar sua participação com maior valor agregado. Isso se faz com inovação, levando conhecimento e recursos. Com isso, vamos construir empresas maiores, que vão crescer mais rápido e empregar mais gente", diz.
Novo teto para o Simples
Na pauta das demandas das pequenas empresas à presidente eleita também deve entrar a questão tributária. Uma das principais reclamações das entidades que representam as pequenas empresas é que o Simples Nacional não tenha sido reajustado desde a sua criação, em 2006. Hoje, só as empresas com faturamento de até 2,4 milhões de reais podem recorrer ao sistema, que unifica oito tributos.
Durante o 5º Congresso da Micro e Pequena Indústria realizado em São Paulo, em outubro, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, defendeu um teto semelhante ao do Mercosul para o Simples.
"O limite de faturamento deveria ter sido, ao menos, acompanhado pela inflação. Há necessidade de se ajustar esse valor. No Mercosul, o enquadramento para uma micro empresa é faturamento de até 300 mil dólares por mês, o que representa uns 6 milhões de reais ao ano. Estamos muito defasados com 2,4 milhões de reais", diz.
"Sem o reajuste deste teto, a inflação acarreta recomposição de preços, o que aumenta a receita das empresas, mas não significa aumento do lucro", explica o consultor fiscal e tributário, Alexandre Galhardo.
Outro problema apontado é a substituição tributária. Hoje, argumentam os empresários, o sistema trata da mesma forma as pequenas e grandes empresas. "A substituição tributária adequadamente aplicada em grandes empresas é eficaz e justa. Mas como vem sendo feito, com a ampliação indiscriminada para setores intensivos em pequenos negócios, gera ônus, burocracia e prejuízos para a sociedade, pois torna a carga tributária ainda mais regressiva", diz Galhardo.
A dificuldade para abrir e fechar empresas, crédito e capacitação foram pontos citados como essenciais para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas no futuro. "Em Portugal, abre-se uma empresa em um dia. No Brasil, ainda está demorando muito", opina Milton Bogus, diretor do Departamento de Micro, Pequena e Média Indústria da FIESP.
O que as PMEs querem
Uma pesquisa realizada pelo Insper e divulgada em junho deste ano abordou o que o próximo governo poderia fazer para melhorar o ambiente de negócios. De acordo com o levantamento, 56% dos empresários colocaram a reforma tributária como prioridade. Em segundo lugar, está a redução da taxa básica de juros, com 19%, e em terceiro, a qualificação da mão de obra, com 15%. O investimento do governo na redução dos processos burocráticos nas empresas é prioridade para apenas 5% dos entrevistados, assim como a redução dos encargos trabalhistas.
Uma enquete feita pela revista Exame PME com 415 empreendedores também mostrou os pontos que merecem mais atenção do próximo presidente: o fim da contribuição sindical obrigatória, menos exigências para concessão de crédito e redução de custos para contratar funcionários temporários.
Fonte: Exame.com

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