terça-feira, 21 de junho de 2011

Por que alguém se propõe a ficar um ano sem comprar?

Posted: 20 Jun 2011 09:54 AM PDT
Por que alguém se propõe a ficar um ano sem comprar?Um dia, após organizar os meus pertences e doar um monte de coisas que eu já não usava mais e jogar fora um tanto de tralha que estava acumulada e que não tinha serventia para mim - e certamente não teria para mais ninguém -, comecei a pensar em como tinha chegado naquela situação de acúmulo de tantos objetos desnecessários.
Refletindo sobre isso, aos poucos foi se delineando uma idéia ambiciosa: ficar um ano sem comprar supérfluos e, com isso, pensar sobre o papel que o consumismo tem em minha vida. Foi nesse momento que decidi criar um blog, onde relato minha experiência: o Blog "Um Ano Sem Compras".
Não parei de comprar imediatamente, afinal o projeto de abrir mão de adquirir novos produtos precisava ser elaborado. Eu senti necessidade de me preparar emocionalmente e também de ler sobre diversos assuntos, como economia doméstica, sustentabilidade, finanças pessoais, psicologia e etc. Parei de comprar no dia primeiro de junho e permaneço fiel ao desafio que me propus desde então.
O blog, que havia sido pensado para ser um registro da minha experiência e também uma forma a mais de manter o autocontrole, tem gerado discussões interessantes e uma de suas repercussões foi o convite que recebi do Dinheirama para escrever neste espaço e compartilhar com os leitores deste site as descobertas e as possibilidades que venho extraindo dessa experiência.
O mais importante sobre a decisão de ficar um ano sem compras é a motivação. Uma pessoa não decide simplesmente ficar um ano sem comprar, fazer uma dieta, economizar parte da sua renda ou mesmo iniciar um relacionamento afetivo sem que tenha uma boa dose de motivação. Se os motivos são bons ou ruins, profundos ou superficiais, isso é outra discussão, mas é preciso que eles existam e que sejam suficientemente fortes para que alguém ponha qualquer tipo de plano em prática.
Parar de comprar pode parecer bastante drástico, mas com certeza é uma forma de se tornar mais consciente dos padrões de consumo que influenciam as escolhas feitas, o que elas geram em termos de conseqüências e impacto na vida pessoal e também qual é a função emocional que comprar cumpre na economia psíquica de cada sujeito.
Todos esses motivos estiveram presentes e cumpriram um papel importante na minha decisão de passar um ano sem comprar. Muitas pessoas perguntam, por exemplo, se economizar foi uma das razões que levaram à criação desse blog. A resposta para essa pergunta é não, embora com certeza a economia seja uma das conseqüências agradáveis decorrentes do desafio.
Como Psicóloga que nunca trabalhou na área de finanças e que só recentemente entrou em contato com temas ligados à Psicologia Econômica, sempre pensei que o ato de comprar revela um pouco o nosso modo de lidar com o mundo.
§ Somos pessoas cautelosas, que preferem se guardar diante de situações de risco ou gostamos de apostar alto quando há chance de extrair algum prazer em um determinado contexto?
§ Encaramos situações novas como ameaças ou subestimamos suas possíveis implicações?
§ Abordamos o mundo de forma racional ou nos deixamos levar pelas emoções?
§ Pensamos em prazeres imediatos ou no que podemos alcançar em longo prazo?
Esses são alguns questionamentos possíveis que se aplicam tanto ao modo como as pessoas lidam com suas finanças pessoais, quanto com assuntos de ordem mais subjetiva. Poucos sabem, mas Freud foi um dos primeiros teóricos da área Psi a usar modelos econômicos para descrever processos mentais. Levando isso em conta, é importante lembrar que muitas vezes pensamos em termos de ganhar ou perder, de mais e menos, de investir ou “pôr tudo a perder”. Eu, com certeza, posso perceber essa lógica muito presente na minha vida e nas decisões que tomo diariamente.
Então, antes de qualquer coisa, um ano sem compras é sinônimo de um ano de muita reflexão, de autocrítica e, principalmente, de constatações muito interessantes sobre os hábitos de consumo e o funcionamento de cada pessoa. No meu caso, até agora consegui perceber que uma das coisas mais difíceis é não ter a possibilidade de comprar; é saber que se eu entrar em uma loja ou em um shopping, eu não devo adquirir nada supérfluo de acordo com as regras que eu mesma estabeleci.
É difícil porque uma coisa que o ser humano gosta muito é de poder fazer alguma coisa, mesmo que nunca vá colocá-la em prática realmente. Dá a gostosa sensação de liberdade e de ser dono do próprio nariz. Poder voar de asa-delta, poder comer comida apimentada, poder pegar o carro e dirigir para onde quiser, poder escolher uma área de trabalho, poder “pular carnaval”, enfim... Poder é bom.
O que muitas vezes passa despercebido é que poder não fazer alguma coisa também é muito importante. Quando o assunto é consumo, poder não comprar é tão ou mais importante quanto poder comprar. Nesse sentido, passar um ano sem compras talvez seja uma forma um pouco drástica de questionar essa lógica em que sair de uma liquidação carregada de sacolas, ter uma estante cheia de livros novos ainda por ler ou trocar o carro sempre por um modelo mais caro é necessariamente melhor.
Espero poder contribuir para o questionamento desse imperativo pós-moderno que nos exorta diariamente a comprar, comprar e comprar - e que vem, gradualmente, substituindo a noção de cidadão pela de consumidor. Isso e também encontrar saídas criativas para economizar um pouco, porque fazer um pé de meia e resistir a uma promoção não faz mal a ninguém!
Até a próxima! Grande abraço!

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Este artigo foi escrito por Marina Paula.


Como aumentar sua lista de e-mail marketing


Com ela, você pode mandar mensagens dirigidas para seus consumidores e incentivá-los a ir correndo para a sua loja comprar um produto novo. Mas como as pessoas recebem muitas mensagens que vão direto para a lixeira, você tem que convencê-las a assinar sua lista de e-mails.
O site Small Biz Bee listou algumas dicas que podem ajudá-lo a atrair mais assinantes para o seu e-mail marketing.
1-Torne visível
Dentro do seu site, o cliente tem que encontrar um botão logo na primeira página para se cadastrar na sua lista. Em sua loja, deixe fichas para o cliente se inscrever. Elas devem estar bem visíveis no caixa e  seus funcionários devem oferecer o cadastro aos consumidores.
2-Demonstre relevância
Dê um bom motivo para seu cliente querer receber seu e-mail marketing. Explique um pouco do que ele vai receber e quais são as vantagens. Em seu site, você pode disponibilizar uma lista. Ex:”Dez razões para você assinar nosso mailing”.
3-Dê incentivos
Que tal oferecer brindes e promover promoções exclusivas para assinantes do e-mail marketing? Além de incentivar a assinatura, estas medidas podem  lhe  ajudar diretamente no aumento das vendas.
4-Seja criativo
Encontre maneiras diferentes de promover o e-mail marketing no site. Você pode fazer um vídeo, por exemplo, explicando um pouco  sobre a sua empresa e o que os clientes vão receber assinando sua lista.
5-Deixe uma política de privacidade explícita
Você tem que fazer com que  o seu cliente se sinta seguro ao  colocar  o e-mail  na lista da sua empresa . Ele tem que ter certeza de que o endereço eletrônico dele não vai sair da sua loja.
Você usa e-mail marketing ou mala direta no seu negócio? Como estes recursos lhe  ajudam?

Conceitue a sua marca

Ao substantivo masculino “conceito”, o dicionário Michaelis, por exemplo, atribui doze significados diferentes. Um deles classifica a palavra como “a síntese de um símbolo”. Apoiado nesta ideia é que Batista Gigliotti, executivo responsável pela implantação do Burger King no Brasil e em países da América Latina, acredita que o “conceito” merece atenção especial por parte daqueles que estão trabalhando para colocar uma nova marca no mercado.

Neste mês, Gigliotti ministrou uma palestra para os que visitaram a ABF Expo Franchising 2011, em São Paulo. O objetivo era numerar valiosas dicas de conduta àqueles que se preparam para liderar um empreendimento.
Entre elas, estava a de que o sucesso de uma marca está atrelado ao seu conceito. Segundo Gigliotti, uma loja de chocolates não vende apenas o doce. Por trás da guloseima existe sempre um pedido de desculpas, uma paquera, um agrado a uma pessoa querida, a cura para os dias de TPM, uma lembrança ou uma data especial. “Conceituar uma marca é entender o que ela representa para o consumidor”, disse.
Uma outra dica do executivo está atrelada ao tema: “Além de conquistar quem está comprando, o conceito da sua marca deve conquistar quem está vendendo. Trabalhe com pessoas que acreditam na síntese do seu símbolo. Sem brilho nos olhos, ninguém consegue vender nada”.