segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Projeto muda regras do Simples - Mudanças em lei de micro e pequenas empresas serão analisadas na Câmara.



Sílvia Pimentel - 4/8/2010 - 19h37

O projeto de lei que altera a Lei Geral das Micro e Pequenas
Empresas está pronto para ser apresentado à mesa da Câmara
dos Deputados. Antes de ir a plenário, a proposta ainda será
analisada pelas comissões de Finanças e Tributação e Constituição
e Justiça.



Entre as mudanças mais importantes está o aumento da receita
bruta anual para o ingresso no Simples Nacional, tornando-o
 mais atrativo. Pela proposta, o valor passaria dos atuais R$ 2,4 milhões
para R$ 3,6 milhões por ano, no caso das pequenas empresas, e
 de R$ 240 mil para R$ 360 mil, para as microempresas.
O texto também estabelece correção no limite de faturamento
para o registro de Microempreendedor Individual (MEI), de
R$ 36 mil para R$ 42 mil.  Hoje, o regime de tributação voltado
 às micro e pequenas empresas é utilizado por mais de 3 milhões
de empresas.
De acordo com o presidente da Frente Parlamentar do Comércio
Varejista e co-autor do projeto, deputado Guilherme
Campos (DEM-SP), as mudanças são resultado de um consenso
 entre partidos da oposição e governo. "O projeto tem chances de
 tramitar ainda neste ano em função do tema que envolve a micro
 e pequena empresa, independente do resultado eleitoral", disse.
O aperfeiçoamento da Lei Geral interessa sobretudo ao varejo,
 pois metade das empresas atualmente enquadradas no Simples
Nacional atuam nesse segmento econômico.



ICMS – O parlamentar destacou que foi inserido no texto um "antídoto" 
contra a substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias 
e Serviços (ICMS). Pela proposta, as empresas enquadradas no 
Simples Nacional não estariam sujeitas a essa modalidade de tributação, 
em que o imposto estadual é recolhido antecipadamente.



O projeto também propõe a criação do Simples Rural, nos
 mesmos moldes do MEI, para tirar da informalidade os
agricultores familiares. A nova figura jurídica vem sendo estudada
 há algum tempo pela  Confederação de Agricultura e Pecuária
 do Brasil (CNA) e, segundo a presidente da entidade, Kátia Abreu,
por meio deste instrumento, pelo menos 80% dos produtores poderiam
aderir ao novo sistema.


Lucia Helena
Departamento Comercial
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Tel.: (21) 7885-4552 ID: 120*97395
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Você é um(a) empresário(a) de sucesso?

Há os que confundem sucesso com fama, e aí onde mora o perigo. Muitos empresários acabam lucrando bastante, mas apesar de toda a fama conquistada em pouco tempo, não conseguem ter sucesso empresarial. Outros, porém, demoram a ter lucros em suas empresas, mas por terem características empresariais valorosas, acabam conquistando o sucesso com tempo e muita dedicação. Não que isso seja uma regra, mas a fama é passageira, enquanto que o sucesso ou fracasso é uma conseqüência de um planejamento empresarial bem construído. Veja essas características descritas pelo professor Adauto Mileto:

1. CAPACIDADE DE ASSUMIR RISCOS
É a disposição de enfrentar desafios, de abandonar a vida relativamente segura de assalariado para experimentar os limites de sua capacidade, em um negócio próprio. Saber enfrentar riscos é a característica número um do empresário. Depois de instalada a empresa, é preciso renovar os produtos e serviços. O avanço tecnológico, modismos, costumes e o comportamento mudam, tudo isso afeta o seu negócio. É preciso arriscar no futuro para não ficar defasado. As recompensas estão associadas aos maiores riscos, que bem dosados, garantem sucesso ao empreendimento.
2. SENSO DE OPORTUNIDADE
Enxergar oportunidades onde outros só vêem ameaças, eis a chave da questão. Identificar tendências, necessidades atuais e futuras dos clientes. Chegar na frente com produtos e serviços novos ou diferenciados. Para isso, é necessário estar permanentemente ligado ao que acontece em sua volta, na sociedade, nos meios de comunicação, no setor onde a empresa opera. Há duas décadas, os ecologistas eram vistos como seres lunáticos. Hoje a ecologia é marketing para qualquer negócio.
3. LIDERANÇA
Capacidade de induzir pessoas, de usar o poder de influência para solucionar problemas. Delegar responsabilidades, valorizar o empregado, formar uma cultura na empresa, para alcançar o objetivo principal – a satisfação dos clientes. Flexibilidade, velocidade e competência. Outros valores devem ser cultivados e introduzidos na organização. As armas de sua administração são a liderança e a participação. O dirigente deve ser um líder, alguém em quem todos confiam.
4. JOGO DE CINTURA
Ser flexível. Ter capacidade de reconhecer o que é melhor e se for preciso, mudar tudo em busca da excelência. De produtos e serviços, processos, métodos de trabalho e políticas empresariais. O necessário para ajustar a organização às expectativas dos clientes. O empreendedor deve entender o conceito de parceria nos negócios. Ganhar a custa de outros é postura predatória. Reduz a possibilidade de que outros bons negócios aconteçam e traz isolamento. O mesmo pode acontecer em negociações desastradas com empregados. Conceder aqui para conquistar ali é ter jogo de cintura. No processo de negociação todos devem ganhar.
5. PERSISTÊNCIA
Definir e manter o direcionamento de suas energias rumo a uma visão de sucesso. O caminho de um empreendedor até a estabilidade pode ser longo e difícil. Muitas vezes pode ocorrer a vontade de desistir. Para que isso não ocorra, sua visão do futuro deve ser ambiciosa. Não se contente com o possível, mas com o desejável. Entretanto, é necessário estabelecer caminhos seguros que o levem a tornar os sonhos realidade. Manter o rumo é saber para onde se vai e como chegar lá.
6. VISÃO GLOBAL DA ORGANIZAÇÃO
Ver a organização como processo de satisfação das necessidades do cliente, em permanente interação com o meio onde atua. Para atender bem os clientes externos, é necessário que os clientes internos, empregados e colaboradores, estejam satisfeitos. Visão global requer perfeito entrosamento com fornecedores e uma “política de boa vizinhança” com a comunidade.
7. ATUALIZAÇÃO
Aprender tudo que for relacionado com o seu negócio, clientes, fornecedores, parceiros, concorrentes, colaboradores etc. Uma descoberta abre caminho para tantas outras e a conseqüência é o aperfeiçoamento. A observação do comportamento das pessoas, do que as preocupa, nos ensina muito. A convivência com outros empresários, o relato de suas experiências e opiniões, tudo isso importa.
8. ORGANIZAÇÃO
Ter senso de organização é compreender que só se obtêm resultados positivos com a aplicação dos recursos de forma lógica, racional e organizada. Definir as metas, garantir a execução conforme o planejado e corrigir os erros de forma rápida é essencial para obter o sucesso desejado. Os princípios da Qualidade Total, sistemas organizacionais modernos, Reengenharia, são assuntos que devem ser conhecidos e, principalmente, praticados.
9. INOVAÇÃO
Cultivar idéias novas, algumas em fase de estudos, outras em vias de execução, é fundamental para o empreendedor de sucesso. O mais importante é transformar as idéias consideradas viáveis em fatos concretos e dinâmicos, que possam garantir a permanente evolução da organização. O espírito do empreendedor surge como necessidade imperativa para que a organização sobreviva aos novos tempos.
10. DISPOSIÇÃO DE TRABALHO
Ter sucesso na atividade empresarial significa se envolver com a organização em todos os sentidos, de forma mais completa possível, desde a fase de sua criação. Não basta simplesmente ser o dono. É preciso dedicação total. Brincar de ser empresário pode custar muito caro. Ser empreendedor é aceitar que o negócio faz parte de sua vida, que é um projeto a realizar.
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Sobre o autor :Marcos Alencar é gerente de marketing e comunicação do Sebrae em Alagoas.


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