segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Orçamento – Como calcular o custo médio mensal de seu carro – Parte 2/2


Orçamento – Como calcular o custo médio mensal de seu carro – Parte 2/2No artigo anterior, “Orçamento – Como calcular o custo médio mensal de seu carro – Parte 1/2", foi apresentado um método de cálculo dos gastos relativos a possuir um carro com o auxílio de uma planilha em Excel, disponibilizada para download gratuitamente. Se você ainda não tem o arquivo, clique aqui para realizar o download.
A partir de tal conhecimento, avançaremos na questão incorporando o custo médio mensal, calculado com auxílio da planilha, em uma análise de fluxo de caixa. Esse ferramental nos permitirá extrair conclusões muito importantes para as suas finanças pessoais.
Para uma melhor compreensão de como inserir o custo médio mensal de um carro em um fluxo de caixa de forma a planejar o orçamento doméstico, elaborei um vídeo que esclarece exatamente essa questão. Assista-o logo abaixo, e em seguida lançarei algumas questões para que você reflita sobre o assunto.
Utilizando-se do fluxo de caixa planejado para analisar as despesas relativas a possuir um carro, como exposto no vídeo, nota-se que é possível se prevenir contra alguns gastos significativos e que acabam por endividar boa parte da população que anda sobre quatro rodas.
Gostaria de destacar que os custos de se ter um carro ainda podem ser maiores se considerarmos outros dois fatores: depreciação e custo de oportunidade. Apesar de ambos não influenciarem diretamente o fluxo de caixa, também devem ser encarados como um custo.
A depreciação diz respeito ao valor do carro, que diminui ao longo do tempo, causando uma perda em seu patrimônio. Já o custo de oportunidade significa que o dinheiro da compra (à vista ou parcelada) poderia ser investido e você está deixando de ganhar juros com isso.
Outra questão pertinente quando se compara as situações de ter ou não um carro é considerar na análise alguns custos relativos à opção de não ter o carro. Dependendo da situação de cada pessoa, não ter um carro significa:
§ Despesas com ônibus, trem, metrô, taxi etc;
§ Diminuição da agilidade de locomoção, implicando em desperdício de tempo (e isso também é um custo);
§ Diminuição no bem estar, que poderá ser transformado em valor monetário à medida que se pense: “quanto estou disposto(a) a pagar pela conveniência de ter um carro?”.
O que estou querendo dizer é que não ter um carro não significa que seus custos serão zero com transporte. Existem os custos que impactam diretamente o fluxo de caixa (ônibus, metrô etc.) e aqueles relativos a cada pessoa (desperdício de tempo, diminuição do bem estar etc.).
Para concluir, lanço algumas questões para que você reflita e aprimore sua percepção financeira:
1.    No momento de tomar a decisão entre comprar ou não um carro (ou decidir qual modelo escolher), as despesas médias mensais influenciavam na sua escolha? Depois de ler esse artigo, essa questão passará a influenciá-lo?
2.    Tente lembrar quantas pessoas você já conheceu, ao longo de sua vida, que fizeram um sacrifício imenso para ter o primeiro carro, ganharam os parabéns de toda a família pela “nova conquista”, mas geralmente ficaram com o carro parado na garagem por falta de dinheiro para colocar combustível, além do receio em sair por não ter dinheiro para pagar um seguro?
3.    Ainda com relação à pergunta anterior, você acredita que o fato dessas pessoas não tomarem uma decisão técnica ao comprar seu primeiro carro, se deve, principalmente, a que fator: falta de conhecimento financeiro ou devido à emoção se sobressair à razão?
4.    O que é mais difícil: ter disciplina suficiente para guardar dinheiro todo mês para fazer frente à despesas futuras ou a angústia de ver aumentar suas dívidas toda vez que o carro dá alguma despesa?
Pense bem nessas questões, pois refletir é uma das melhores maneiras de exercitar sua inteligência financeira. Isso porque, a partir de uma opinião mais sólida sobre dinheiro, será mais fácil mudar a maneira como você lida com ele e toma suas decisões financeiras.
Boa sorte em suas finanças e vida pessoal. Até a próxima!

Foto de sxc.hu.

Quanto tempo o tempo tem?

shutterstock_3238803A sensação de aceleração do tempo aumenta ainda mais nessa época de final do ano. Todos querem aproveitar os últimos meses de 2011 para concluir as metas propostas tanto na vida pessoal quanto na profissional até o esperado dia 31 de dezembro. Mas como controlar o seu tempo diante de tantos afazeres?
Em um dia de trabalho, empreendedores são interrompidos a todo o instante por problemas e dúvidas de funcionários e colaboradores, ligações de clientes, e-mails que lotam a caixa de entrada e mensagens nos celulares. Diante de tudo isso, é difícil se concentrar e entregar todos os projetos a tempo.
Para evitar o estresse, é importante separar cerca de 30 minutos para colocar no papel todos os compromissos, com datas e horários de entrega. Isso permite ao empreendedor visualizar em uma planilha os seus deveres no longo prazo. Além disso, é válido acrescentar ao lado de cada tarefa um grau de importância as atividades. Os projetos mais trabalhosos e com chances de maiores resultados merecem destaque e atenção. Para não perder o foco nas atividades, é interessante colocar um tempo máximo para a realização de cada um dos afazeres.
Saber dizer “não” também é fundamental para que de tempo de realizar todos os compromissos. Negar um pedido muitas vezes é necessário para que se obtenha total concentração na realização das atividades previamente agendadas. É essencial manter a calma. Esbravejar e se irritar com a quantidade de tarefas diante do pouco tempo será estressante e, com certeza, atrasará ainda mais a realização das atividades.
Afinal, como já dizia o famoso trava-línguas infantil, o tempo não pode parar, nem que seja por um segundo: “O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tinha tempo pra falar pro tempo quanto tempo o tempo tem”.