GESTÃO DE TRIBUTOS
A gestão de tributos é um dos fatores primordiais para o sucesso de qualquer
empreendimento no Brasil. Não é à toa que a carga tributária é uma das principais
dificuldades apontadas pelos empresários, pois, de fato, a voracidade do fisco, velha
conhecida do povo brasileiro, traz graves impactos à operacionalização de qualquer
empresa e é um dos principais componentes do chamado “Custo Brasil”. Existem, porém,
maneiras de minimizar o efeito dos impostos, taxas e contribuições na saúde financeira e
econômica dos empreendimentos.
Em um país no qual são criadas cerca de trinta e sete novas normas tributárias a cada dia
(segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT), os gestores
devem estar, acima de tudo, muito bem informados. Ainda assim, o que notamos, em
especial nas micro e pequenas empresas, é a falta de orientação dos empresários, os
quais muitas vezes não realizam sequer um planejamento tributário adequado.
A falta de preparo para lidar com os altos tributos faz com que uma grande parte desses
empreendimentos atuem na informalidade ou recorram a práticas ilícitas de sonegação
fiscal para manter as suas atividades e sobreviver, o que é prejudicial para a sociedade,
para o mercado, para a economia e para a própria empresa, a qual terá dificuldades de
crescimento.
Para que o empreendimento se desenvolva corretamente é preciso que a gestão tributária
seja implementada desde o seu nascimento, ainda na escolha do regime de tributação,
pois, ao contrário do que crê o senso comum, nem sempre a opção pelo Simples Nacional
é a mais vantajosa.
Destaca-se aí o papel do contabilista nesse processo de educação tributária de seus
clientes de pequeno porte. O contador é o profissional responsável pela geração de
informações sobre o patrimônio da empresa, evidenciando a sua situação econômica e
financeira. Assim, não basta apenas apurar os impostos e gerar guias de recolhimento,
ele deve ter também um papel-chave na construção de uma rotina de gestão de tributos.
Especialmente nas micro e pequenas empresas, onde os gestores (que, normalmente,
são os próprios empresários) não possuem, na maioria dos casos, o conhecimento
necessário da legislação tributária, o contador deve voltar esforços para expor com
clareza as opções disponíveis para a tomada de decisão, indicando as vantagens e
desvantagens de cada caminho.
Ressalta-se que, para assumir esse papel, o contador deve estar preparado para encarar
esse desafio. Dessa forma, é importante que o profissional da contabilidade esteja
sempre atualizado, atento às mudanças repentinas desse confuso cenário tributário
brasileiro. É um trabalho árduo, porém bastante recompensador.
Outro aspecto vital para uma boa gestão tributária é a organização. E para que uma
empresa possa ser considerada realmente organizada não basta apenas manter em boa
ordem os seus documentos. A organização, em um sentido mais amplo, abrange também
a “organização contábil”, com a manutenção de uma escrituração completa (ainda que
simplificada, no caso das micro e pequenas empresas) e que reproduza fielmente a
situação patrimonial, econômica e financeira daquela entidade.
Muitas pequenas empresas utilizam-se de regalias concedidas pela legislação fiscal para
não manter os registros contábeis completos, o que, no final das contas, acaba se
tornando um “tiro no pé”, pois nenhum empreendimento consegue se desenvolver de
forma sólida sem as informações geradas pela contabilidade.
De maneira geral, a Gestão Tributária é a principal arma dos pequenos empreendimentos
contra a voracidade do fisco e cabe ao contador a tarefa de muni-la com as informações
necessárias para o seu correto funcionamento.
Por: André Charone Tavares Lopes
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Controle as suas emoções
![]() Na semana passada, eu estava demasiadamente atarefada com um projeto da faculdade para conseguir me formar no final do ano. Eu tinha 20 dias para escrever um livro que havia começado a apurar em abril desse ano. O tempo passava, e a temida data para entregar o meu trabalho se aproximava. Em momentos como esse, é comum estarmos com os nervos à flor da pele e bastante preocupados. Afinal, quem não tem medo de falhar? Pensando sobre esse assunto, descobri dicas valiosas para conseguir manter o controle e enfrentar momentos de grande emoção e adrenalina. As emoções não se misturam bem com os negócios ou mesmo com a vida profissional. Não importa se uma pessoa está triste, feliz, estressada ou preocupada – para que não ocorram erros no momento de uma tomada de decisão ou na conclusão de um importante projeto, é preciso manter a calma e, principalmente, usar a lógica. Neil Patel, empreendedor inglês e cofundador das empresas Crazy Egg e KISSmetrics, escreveu em seu blog Quick Sprout alguns conselhos para que empresários consigam controlar as suas emoções e obter negócios com um sucesso cada vez maior. Essas dicas podem ajudá-lo a ter a calma necessária para fechar o tão sonhado contrato. 1. Tenha os pés no chão No caso de receber uma notícia ruim ou que não atinja todas as suas expectativas, o empreendedor não pode ficar deprimido. Ele deve pensar que nos demais negócios ou empresas existirão sempre empresários com problemas maiores e mais complexos que os seus. Caso a notícia seja positiva, o empreendedor também não pode acreditar que a batalha esteja ganha. Deve pensar que o acontecido é ótimo para os seus negócios, porém que é preciso ter a consciência de que outros empresários estarão conquistando feitos maiores que os seus. Para controlar as suas emoções, empreendedores devem comemorar as vitórias, aprender com os fracassos e sempre desejar experimentar mais conquistas. Isso permitirá ao empreendedor não ficar feliz ou pessimista em excesso. 2. Evite pessoas muito emocionais Aqueles que estão à nossa volta são responsáveis por influenciar as nossas atitudes e pensamentos. Por isso, para que projetos atinjam o desejado sucesso, é importante cercar-se de pessoas centradas, uma vez que estar rodeados de amigos com grandes dramas emocionais podem deslocar a atenção do empresário e até mesmo deixá-lo irritado ou perturbado. Isso não quer dizer que o empreendedor deva cortar os laços de amizade ou companheirismo com aqueles que estão com problemas. Ele deve apenas conseguir certo grau de distanciamento para que o problema dos outros não prejudique o desempenho dos negócios e a tomada de decisão. 3. Amigos, amigos, negócios à parte Durante o tempo de trabalho, é importante estar com todas as energias e pensamentos voltados para o sucesso do negócio. O empreendedor deve mostrar para os seus amigos e familiares que não precisa ser incomodado com besteiras enquanto está no dia a dia da empresa. Mas é valido ressaltar que essas pessoas devem procurá-lo quando tiverem informações úteis para serem discutidas. Do contrário, as conversas informais e as brincadeiras devem ficar exclusivamente para os momentos de lazer e diversão. 4. Não cante vitória antes da hora O anúncio de um novo contrato mexe com as emoções de qualquer empresário. Para brindar a conquista, muitos fazem “happy hour”, festinhas na empresa ou mesmo almoços com sócios. Mas, antes que o contrato esteja devidamente assinado e parte do dinheiro esteja depositado na conta da empresa, é preciso ficar atento e evitar grandes comemorações. Isso fará com que o empreendedor esteja preparado emocionalmente caso alguma coisa dê errado e os planos não aconteçam da maneira que foi prevista. E você, empreendedor, como faz para controlar as emoções e manter o equilíbrio? |
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