terça-feira, 30 de agosto de 2011

Você sabe qual o valor de um Contador para o MEI?



O que o MEI precisa esperar de um contador? Você sabe?  Vou tentar explicar a importância 
fundamental desse profissional para você que é um Micro Empreendedor Individual.
Desde que surgiu essa revolucionária oportunidade de se abrir ou conquistar um CNPJ sem a burocracia e os custos normais de uma abertura de empresa, vem borbulhando diversas questões sobre o papel do contabilista para esses novos e promissores empreendedores,   questões essas que nunca são abordadas ou discutidas.
Em geral os empresários – MEI – pensam que não precisam se preocupar com impostos, tributos, obrigações acessórias, empregados, etc... pois acreditam que essa realidade não pertence a essa nova vida empresarial que está iniciado. Será?
O Micro Empreendedor precisar estar ciente que para o seu sucesso, existem várias questões a serem levadas em conta para a inteligência financeira dessa empresa, como por exemplo a análise sobre o desempenho dessa empresa, formação de preço, gestão de risco ( trabalhista, tributários, financeiros),  detalhes das mudanças na legislação brasileira, gestão de risco, desenquadramento do MEI, controle de máquinas de cartão de crédito, admissão de empregados, entre muitas outras questões.
O MEI precisa entender a importância da obtenção de um CNPJ, seus benefícios, riscos, deveres e direitos,    e a importância de se levar a sério essa oportunidade de estar dentro da estatística de ser                                                   mais um empresário no mercado.
Quando todas essas questões não são de conhecimento desses novos empresários, provavelmente estão já fadados ao fracasso por falta de informação, atualização e esclarecimentos, portanto a bússola para o Micro Empreendedor Individual é o profissional de Contabilidade.
É fundamental que essas inúmeras dúvidas sejam esclarecidas a todos os Micro Empreendedores que estão surgindo com força total com inúmeras chances de crescimento e também de fracasso, contudo, conforme todo bom resultado temos que ter uma “boa receita” e a nossa receita é uma Assessoria de orientação que vai te ajudar no sucesso e crescimento do seu negócio.
A CredConf Contabilidade acredita, valoriza e oferece a oportunidade a você MEI de possuir essa bússola para o seu negócio. Oferecemos Assessoria Empresarial, Assessoria para Empregados ou Ambas. 
Consulte nosso site www.credconf.com.br e fique a vontade para entrar em contato.
Se torne um empresário de sucesso.
Boa Sorte!
CredConf  Contabilidade


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O Papel do Contador na Gestão Tributária dos Pequenos Empreendimentos

GESTÃO DE TRIBUTOS

A gestão de tributos é um dos fatores primordiais para o sucesso de qualquer
empreendimento no Brasil. Não é à toa que a carga tributária é uma das principais
dificuldades apontadas pelos empresários, pois, de fato, a voracidade do fisco, velha
conhecida do povo brasileiro, traz graves impactos à operacionalização de qualquer
empresa e é um dos principais componentes do chamado “Custo Brasil”. Existem, porém,
maneiras de minimizar o efeito dos impostos, taxas e contribuições na saúde financeira e
econômica dos empreendimentos.
Em um país no qual são criadas cerca de trinta e sete novas normas tributárias a cada dia
(segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT), os gestores
devem estar, acima de tudo, muito bem informados. Ainda assim, o que notamos, em
especial nas micro e pequenas empresas, é a falta de orientação dos empresários, os
quais muitas vezes não realizam sequer um planejamento tributário adequado.
A falta de preparo para lidar com os altos tributos faz com que uma grande parte desses
empreendimentos atuem na informalidade ou recorram a práticas ilícitas de sonegação
fiscal para manter as suas atividades e sobreviver, o que é prejudicial para a sociedade,
para o mercado, para a economia e para a própria empresa, a qual terá dificuldades de
crescimento.
Para que o empreendimento se desenvolva corretamente é preciso que a gestão tributária
seja implementada desde o seu nascimento, ainda na escolha do regime de tributação,
pois, ao contrário do que crê o senso comum, nem sempre a opção pelo Simples Nacional
é a mais vantajosa.
Destaca-se aí o papel do contabilista nesse processo de educação tributária de seus
clientes de pequeno porte. O contador é o profissional responsável pela geração de
informações sobre o patrimônio da empresa, evidenciando a sua situação econômica e
financeira. Assim, não basta apenas apurar os impostos e gerar guias de recolhimento,
ele deve ter também um papel-chave na construção de uma rotina de gestão de tributos.
Especialmente nas micro e pequenas empresas, onde os gestores (que, normalmente,
são os próprios empresários) não possuem, na maioria dos casos, o conhecimento
necessário da legislação tributária, o contador deve voltar esforços para expor com
clareza as opções disponíveis para a tomada de decisão, indicando as vantagens e
desvantagens de cada caminho.
Ressalta-se que, para assumir esse papel, o contador deve estar preparado para encarar
esse desafio. Dessa forma, é importante que o profissional da contabilidade esteja
sempre atualizado, atento às mudanças repentinas desse confuso cenário tributário
brasileiro. É um trabalho árduo, porém bastante recompensador.
Outro aspecto vital para uma boa gestão tributária é a organização. E para que uma
empresa possa ser considerada realmente organizada não basta apenas manter em boa
ordem os seus documentos. A organização, em um sentido mais amplo, abrange também
a “organização contábil”, com a manutenção de uma escrituração completa (ainda que
simplificada, no caso das micro e pequenas empresas) e que reproduza fielmente a
situação patrimonial, econômica e financeira daquela entidade.
Muitas pequenas empresas utilizam-se de regalias concedidas pela legislação fiscal para
não manter os registros contábeis completos, o que, no final das contas, acaba se
tornando um “tiro no pé”, pois nenhum empreendimento consegue se desenvolver de
forma sólida sem as informações geradas pela contabilidade.
De maneira geral, a Gestão Tributária é a principal arma dos pequenos empreendimentos
contra a voracidade do fisco e cabe ao contador a tarefa de muni-la com as informações
necessárias para o seu correto funcionamento.
Por: André Charone Tavares Lopes

Controle as suas emoções



shutterstock
Na semana passada, eu estava demasiadamente atarefada com um projeto da faculdade para conseguir me formar no final do ano. Eu tinha 20 dias para escrever um livro que havia começado a apurar em abril desse ano. O tempo passava, e a temida data para entregar o meu trabalho se aproximava. Em momentos como esse, é comum estarmos com os nervos à flor da pele e bastante preocupados. Afinal, quem não tem medo de falhar?
Pensando sobre esse assunto, descobri dicas valiosas para conseguir manter o controle e enfrentar momentos de grande emoção e adrenalina. As emoções não se misturam bem com os negócios ou mesmo com a vida profissional. Não importa se uma pessoa está triste, feliz, estressada ou preocupada – para que não ocorram erros no momento de uma tomada de decisão ou na conclusão de um importante projeto, é preciso manter a calma e, principalmente, usar a lógica. Neil Patel, empreendedor inglês e cofundador das empresas Crazy Egg e KISSmetrics, escreveu em seu blog Quick Sprout alguns conselhos para que empresários consigam controlar as suas emoções e obter negócios com um sucesso cada vez maior. Essas dicas podem ajudá-lo a ter a calma necessária para fechar o tão sonhado contrato.
1. Tenha os pés no chão
No caso de receber uma notícia ruim ou que não atinja todas as suas expectativas, o empreendedor não pode ficar deprimido. Ele deve pensar que nos demais negócios ou empresas existirão sempre empresários com problemas maiores e mais complexos que os seus. Caso a notícia seja positiva, o empreendedor também não pode acreditar que a batalha esteja ganha. Deve pensar que o acontecido é ótimo para os seus negócios, porém que é preciso ter a consciência de que outros empresários estarão conquistando feitos maiores que os seus.
Para controlar as suas emoções, empreendedores devem comemorar as vitórias, aprender com os fracassos e sempre desejar experimentar mais conquistas. Isso permitirá ao empreendedor não ficar feliz ou pessimista em excesso.
2. Evite pessoas muito emocionais
Aqueles que estão à nossa volta são responsáveis por influenciar as nossas atitudes e pensamentos. Por isso, para que projetos atinjam o desejado sucesso, é importante cercar-se de pessoas centradas, uma vez que estar rodeados de amigos com grandes dramas emocionais podem deslocar a atenção do empresário e até mesmo deixá-lo irritado ou perturbado.
Isso não quer dizer que o empreendedor deva cortar os laços de amizade ou companheirismo com aqueles que estão com problemas. Ele deve apenas conseguir certo grau de distanciamento para que o problema dos outros não prejudique o desempenho dos negócios e a tomada de decisão.
3. Amigos, amigos, negócios à parte
Durante o tempo de trabalho, é importante estar com todas as energias e pensamentos voltados para o sucesso do negócio. O empreendedor deve mostrar para os seus amigos e familiares que não precisa ser incomodado com besteiras enquanto está no dia a dia da empresa. Mas é valido ressaltar que essas pessoas devem procurá-lo quando tiverem informações úteis para serem discutidas. Do contrário, as conversas informais e as brincadeiras devem ficar exclusivamente para os momentos de lazer e diversão.
4. Não cante vitória antes da hora
O anúncio de um novo contrato mexe com as emoções de qualquer empresário. Para brindar a conquista, muitos fazem “happy hour”, festinhas na empresa ou mesmo almoços com sócios. Mas, antes que o contrato esteja devidamente assinado e parte do dinheiro esteja depositado na conta da empresa, é preciso ficar atento e evitar grandes comemorações. Isso fará com que o empreendedor esteja preparado emocionalmente caso alguma coisa dê errado e os planos não aconteçam da maneira que foi prevista.
E você, empreendedor, como faz para controlar as emoções e manter o equilíbrio?

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Viva o Contador! e mais: "O Guarda-Livros e o Contador Gestor”


"...Está na hora das pessoas verem além do “escriturador” de livros contábeis e fiscais, de se conscientizarem de que nós (contadores) somos responsáveis pela alimentação dos processos decisórios das empresas, pois seus gestores se utilizam das informações contábeis obtidas através das análises das demonstrações financeiras no gerenciamento da empresa..."


O ‘multitasking’ está deixando você menos produtivo?


Shutterstock





Mesmo sozinhos em um escritório, provavelmente estaremos na companhia de um computador, um telefone fixo e um celular. E talvez um tablet. Ao responder a um e-mail, paramos para verificar o SMS que chegou. Conversando com alguém no telefone fixo, damos uma lida nas atualizações do Facebook ou do Twitter.
E, quando estamos na companhia de outras pessoas, por mais que tentemos garantir que estamos prestando atenção, qualquer encontro é interrompido quando o celular vibra na mesa do restaurante. Ao dividirmos o nosso foco entre várias tarefas – o chamado “multitasking” –, achamos que a produtividade cresce. Mas será que é isso mesmo? Essa foi a pergunta levantada pela americana Nancy Bistritz, diretora da agência de marketing Nurun, em uma coluna no site Mashable.


Nancy cita uma pesquisa, publicada em março na revista Psychology Today (Psicologia Hoje), que afirma que desempenhar duas tarefas ao mesmo tempo só é possível quando uma delas não exige nenhuma concentração e quando as duas envolvem processos cerebrais diferentes. Por exemplo: ouvir música e ler são atividades que comprometem partes diferentes do cérebro. Mas, se a música tem letra, você consegue reter menos informações, já que as duas ações envolvem a parte do cérebro que processa a linguagem.
Portanto, ler mensagens no celular e e-mails paralelamente a uma reunião diminui a sua atenção e capacidade de responder com sucesso aos estímulos.
Mas qual é a solução? De acordo com Nancy, para desempenhar uma tarefa com sucesso, é preciso desativar o que é desnecessário. Nem tudo é urgente – você pode desligar o celular ou fechar o Facebook por períodos mais longos. Avise os amigos e familiares que estará desconectado por um tempo, mas que responderá às suas mensagens no mesmo dia.
Na nossa corrida para ter todos os gadgets, diz a executiva, nós nos tornamos péssimos ouvintes, que não conseguem realmente se conectar com as pessoas. Portanto, estabeleça regras e trace limites. Faça uma transição lenta e tranquila entre uma tarefa e outra. Não somos programados para fazer tudo ao mesmo tempo. Quando tentamos, podemos cometer grandes erros, que irão custar caro para nós e para os clientes.
E você, leitor, o que faz para dar conta de tudo isso? Você consegue resistir à tentação e desligar pelo menos uma parte dos seus gadgets?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Então que título comprar agora?


Posted: 23 Aug 2011 06:00 AM PDT

Entenda a queda das taxas de juros dos títulos públicosQuem investe em títulos públicos deve ter notado uma sensível redução nas taxas de juros. Recebi alguns emails e comentários questionando o motivo disso estar ocorrendo e achei interessante escrever um artigo sobre o tema para explicar esse fato.
Em pouco mais de um mês, a taxa de juros da LTN 010114 caiu de 12,78% (em 15/07) para 11,55% (em 19/08). Já a taxa da NTN-B Principal 150515 foi reduzida de 6,70% (em 15/07) para 5,94%. Esses são apenas alguns exemplos, mas todos os títulos prefixados (LTN e NTN-F) ou com parte da rentabilidade prefixada (NTN-B e NTN-B Principal) tiveram suas taxas reduzidas.
Com isso, algumas perguntas ficam no ar: Por que essas taxas caíram tanto em tão pouco tempo? A queda da bolsa está relacionada com essa redução das taxas? Existe algum indicador que mostre a tendência das taxas de juros dos títulos públicos?

Como as taxas dos títulos são estabelecidas?

O primeiro passo é entender como as taxas de juros dos títulos públicas são definidas. Apesar dos títulos serem divididos basicamente em três categorias (prefixados, indexados ao IPCA e indexados à Selic), no final das contas todos eles são guiados pela taxa básica de juros: Selic.
Num cenário ideal, todos os títulos deveriam ter uma rentabilidade muito próxima, pois a taxa prefixada da LTN é calculada com base na estimativa média da Selic para o prazo do título. Ao definir que a LTN 010114 vai render 12% a.a., isso significa uma expectativa que a taxa média da Selic seja próxima a esse percentual até 01/01/2014.
Para embasar essa conclusão, uso como exemplo a taxa da LTN 010114 em 15/07. Nessa data, a LTN tinha uma taxa de 12,78% a.a. e a Selic estava em 12,50% a.a., mas com expectativa de alta. Como os analistas esperavam outras altas da Selic, a LTN já precificava o título com essa expectativa.

O que a queda da bolsa tem a ver com isso?

A queda da bolsa é mais uma consequência do que uma causa propriamente dita. As recentes baixas do Ibovespa indicam que uma crise está por vir (ou continuar, pois engana-se quem pensa que a crise de 2008 acabou).
Se a expectativa se confirmar e a crise trouxer problemas para o Brasil, a Selic provavelmente sofrerá cortes, podendo chegar até a 9,5% a.a. Isso seria necessário para estimular o consumo e não permitir que nosso país entre numa recessão. Para entender o movimento oposto, recomendo a leitura do artigo “Por que o governo eleva a taxa de juros?“.
Por conta dessa expectativa de cortes na Selic, as taxas de juros dos títulos públicos devem refletir esse movimento. Em outras palavras, uma LTN 010114 com taxa de juros em 11,55% a.a. significa, a grosso modo, que os analistas esperam que a Selic caia dos atuais 12,5% para um determinado valor até 2014 que, na média, isso represente 11,55% ao ano nesse período.

Essa pergunta é muito difícil de responder. Quem acredita nas previsões dos analistas, pode comprar qualquer título, pois todos teoricamente caminhariam para um mesmo percentual. Ou comprar LTN, pois elas ficariam um pouco acima da média da Selic.

Quem não acredita nessas previsões e acha que a Selic não sofrerá cortes tão fortes, já que pouco tempo atrás a expectativa era de novas altas, a melhor opção seria comprar LFT, por ser indexada à Selic. Assim seu investimento se manteria acima da LTN.
Como prefiro não ter que fazer essas estimativas, minha escolha seria a NTN-B Principal. Já expliquei no artigo “Qual o título público mais conservador do mercado?” que esse título é a opção menos arriscada, na minha opinião. A NTN-B é o único que garante ganhos reais (acima da inflação) no longo prazo, excetuando-se um hipotético cenário de hiperinflação.
Diante desse cenário, qual a sua escolha?

O que os bem-sucedidos fazem de diferente?


Posted: 23 Aug 2011 04:31 PM PDT
Há alguns posts eu tento passar um pouco da dimensão psicológica do empreendedor. A razão é uma percepção particular. Muito humildemente, eu acredito que o sucesso de um empreendedor não depende apenas de um bom produto, um negócio bem montado e aporte de capital. Há um fator humano que pode desequilibrar toda a balança. Mesmo quando o empreendedor já tem um produto desenvolvido e, aparentemente, está bombando no mercado. São os aspectos subjetivos da perseverança, da capacidade de assumir risco, da constante auto-motivação e do aprendizado pelo exemplo de outros.

Venho de família de empreendedores e converso com muitos todos os dias. Já vi guinadas extremas em negócios, tanto para o bem quanto para o mal. Duas coisas garantiram a sobrevivência das empresas durante os momentos críticos de inflexão: a capacidade do empreendedor de assimilar as pancadas (metafóricas, claro) e a habilidade de enxergar novos caminhos. São aspectos que não necessariamente dizem da qualidade do produto, da fatia do mercado ou do capital investido. São exigências comportamentais que interferem diretamente no andamento dos negócios.
É claro que apenas o aspecto pessoal não garante sucesso. É preciso conjugá-lo com todas as premissas clássicas que definem um bom negócio: ter um produto ou serviço pelo qual as pessoas querem pagar; ter bons meios de fazer esse produto chegar ao consumidor e montar uma estrutura eficiente na qual as receitas são maiores que os custos.  Mas negócio nenhum mantém o crescimento se o empreendedor for descontrolado ou não tiver a habilidade de equilibrar vários pratos ao mesmo tempo.
O que, então, garante o sucesso, em termos psicológicos e comportamentais? Há padrões que podem ser percebidos e aprendidos? A resposta é sim, segundo a psicóloga americana Heidi Grant Halvorson, autora do livro Succeed: How We Can Reach Our Goals (Seja bem sucedido: Como Podemos Atingir Nossos Objetivos, numa tradução livre). Em um texto escrito para a Harvard Business Review, ela elenca nove coisas que as pessoas bem-sucedidas fazem diferente do resto. Não são tarefas desumanas. Elas revelam que os bem-sucedidos têm processos para executar suas obrigações e refletem, mesmo que inconscientemente, sobre sua condição e como melhorá-la para ter mais eficiência. Leia a lista e confronte-se. O que você faz diferente?
Seja específico. Ao impor metas, seja o mais específico possível. A precisão dá uma medida clara do que é o sucesso. Perder cinco quilos é mais preciso que perder algum peso. Saber exatamente o que tem de ser alcançado mantém a motivação. Pense também em ações específicas que vão ajudar na realização das metas. Dormir menos, comer menos, exercitar-se mais – são todas promessas vagas demais. Já definir um horário fixo para se deitar todas as noites não deixa margem para outras possibilidades. Transposto para a vida profissional, o processo de autodisciplina funciona da mesma maneira.
Não desperdice oportunidades. O homem moderno é um ser muito atarefado. Ele pratica uma espécie de malabarismo com as oportunidades. Ele pega uma, trabalha nela um pouco e a joga para o alto. Ao mesmo tempo, ele pega outra oportunidade, trabalha nela um outro tanto e a joga para o alto… Apenas para apanhar a primeira oportunidade. Nós perdemos muitas chances de agir simplesmente porque não notamos que estavam em nossas mãos. Imagine aquele contato comercial que se distancia. Será que realmente você não tem tempo para pegar o telefone e ligar para ele? Atingir os objetivos significa agarrar as oportunidades – as grandes e as pequenas – antes que elas escorram pelos dedos.
Saiba exatamente o quanto falta no caminho. Para atingir metas é preciso um monitoramento honesto e regular do próprio progresso. Se não há ninguém para lhe dar esse feedback, avalie a si mesmo. Se você não souber o quão bem está indo, não conseguirá ajustar suas estratégias corretamente. Confira seu progresso com olhos rigorosos e em bases frequentes – diariamente, dependendo do objetivo.
Seja um otimista realista. Ninguém determina objetivos sem se envolver numa rede de pensamento positivo. Acreditar na capacidade de ser bem-sucedido é fundamental para criar e manter a motivação. Mas nunca subestime as dificuldades de atingir metas. A maioria exige tempo, planejamento, esforço e persistência. Estudos mostram que pensar que as coisas vão fluir facilmente e sem esforço deixa o empreendedor mal preparado para missão, aumentando as chances de fracasso.
Concentre-se em melhorar, não em ser bom. É importante a pessoa acreditar que tem a habilidade para atingir as metas, mas também importa muito que ela confie que é possível aprender a habilidade. A maioria das pessoas acredita que a inteligência, a personalidade e as aptidões são coisas fixas, que não podem ser melhoradas. O resultado: o foco nas metas se direciona a provar a própria capacidade, em vez de desenvolver e adquirir novas competências. Ainda bem que caiu por terra a percepção de que as habilidades nos são determinadas por natureza e imutáveis (confira meu post anterior). Aceitar o fato de que é possível mudar e melhorar ajuda a fazermos escolhas melhores e atingir pleno potencial. “Pessoas cujas metas sejam melhorar, em vez de ser bom, tomam a dificuldade como estímulo e apreciam a jornada tanto quanto o destino”, diz Heidi.
Seja firme. É a vontade de se comprometer com objetivos de longo prazo e persistir diante de dificuldades que distingue os bem-sucedidos. Pessoas firmes geralmente aproveitam melhor a educação que receberam e expressam isso em resultados. A boa notícia é que, se você nunca foi um dos mais esforçados, existem maneiras de melhorar a situação. Pessoas sem essa “pegada” geralmente pensam que não têm as qualidades intrínsecas dos bem-sucedidos. “Está errado”, diz Heidi. Como já foi dito, esforço, planejamento, persistência e boas estratégias são as chaves para o sucesso. Abraçar essa percepção não irá apenas ajudar a enxergar as metas mais nitidamente, como a ganhar a firmeza necessária.
Malhe sua força de vontade. Seus músculos de autocontrole são como qualquer outro músculo em seu corpo – quando não é exercitado, fica flácido com o tempo. Mas quando é usado, cresce forte e mais adequado para ajudá-lo a atingir os objetivos. Para tonificar a força de vontade, tome desafios que exijam coisas que você prefira não fazer. Sempre que uma tarefa não lhe parecer atraente, ou exija muito esforço, faça.
Não jogue com as tentações. Não importa quão sólida se tornou sua força de vontade. É importante manter em perspectiva de que ela é limitada e, se você se sobrecarregar, vai acabar sem energia. Não tente tomar duas tarefas desafiadoras ao mesmo tempo. É possível parar de fumar e entrar em dieta ao mesmo tempo? E não se coloque em apuros que não podem ser remediados, em situações cheias de tentações. “Pessoas de sucesso sabem como não tornar as metas mais difíceis do que já são”, diz Heidi.
Foco no que vai fazer, não no que não vai fazer. Você quer perder peso, parar de fumar  ou domar seu temperamento? Então planeje como substituir seus hábitos ruins por outros bons. É bem melhor que ficar refletindo apenas sobre suas falhas, seus erros. Tentar evitar um pensamento só faz com que ele fique ainda mais ativo na mente. O mesmo é verdadeiro quando falamos de comportamento. Ao tentar não fazer algo ruim, o hábito se fortalece. Se você quer mudar seu jeito de ser, pergunte a si mesmo: em vez disso, o que posso fazer?

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Os sete erros das finanças



De cada dez e-mails que chegam para a seção Divã do Empreendedor, nove são de empresários que estão passando por problemas financeiros e não sabem como resolver. Saldo no vermelho, dívidas com bancos, impostos atrasados, falta de capital de giro, dificuldade em conseguir dinheiro para expandir a empresa: são muitas as dúvidas que assaltam os empreendedores afogados em números. Analisando as cartas, fica fácil perceber que muitos deles chegaram nesse ponto por causa de erros comuns, que poderiam ser evitados com algumas noções básicas de gestão e um pouco de bom senso.
Confira aqui os sete erros mais frequentes cometidos na área de finanças, segundo editorial da Inc.
1. Contar vitória antes do tempo. Existem empreendedores que, depois de assinar alguns contratos, agem como se o dinheiro já estivesse na conta. Otimistas, contratam funcionários, compram equipamento, investem em melhorias. Basta um cliente voltar atrás para que as finanças virem um desastre.
2. Pedir dinheiro emprestado sem necessidade. Sempre que possível, utilize seus próprios recursos para crescer. Saber quais linhas de crédito estão à sua disposição é sempre uma boa pedida. Usar esse crédito sem necessidade é uma temeridade. Empréstimos são um motivo a mais de preocupação – especialmente quando a empresa não tem condições de pagá-los.
3. Atrasar o pagamento de impostos. Muitos empresários cometem esse erro, acreditando que será mais fácil saldar a dívida mais tarde. Acredite:  juros e multas fazem com que o pagamento se torne ainda mais complicado.
4. Colocar preços baixos nas mercadorias. Baixar os preços para lucrar mais é uma estratégia que só funciona para as grandes redes varejistas. Se você não se enquadra nesse padrão, melhor vender menos produtos a preços mais altos. Dessa maneira, a empresa têm a sua margem de lucro protegida, além de valorizar a marca.
5. Permitir compras à prazo. Quando um empresário concede crédito ao cliente, ele está criando um risco desnecessário. Se for possível, venda apenas à vista. Nem todos especialistas concordam nesse ponto, mas a verdade é que muitos empreendedores fracassam porque não conseguem manter um fluxo de caixa saudável – em boa parte, por causa das vendas à prazo.
6. Colocar todos os ovos em uma cesta só. Nunca dependa de uma única fonte de receita. Ter um cliente só, que paga todas as contas, parece cômodo – até que o cliente desaparece, levando junto todo o lucro da empresa. Diversificar para sobreviver: este deveria ser o tema de todas as startups que sonham em crescer.
7. Contratar pessoas sem critério. Nos primeiros anos, reduzir custos com pessoal é fundamental. Verifique se seus funcionários colaboram para as vendas, criam produtos ou prestam algum tipo de serviço. Se algum deles não faz nada disso, há algo errado com a empresa.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Como escrever e-mails que não vão ser deletados



(foto: Shutterstock)
(foto: Shutterstock)
Receber dezenas – às vezes centenas – de e-mails por dia deixa qualquer um ansioso. Quando o número de mensagens é muito maior do que o máximo que conseguimos ler, acabamos deletando vários sem sequer abri-los. Mas e quando nós queremos que o nosso e-mail seja lido por alguém? E quando esse alguém passa o olho pelos e-mails já com o dedo no “delete”?
O site da Inc. publicou dicas, elaboradas pela especialista em estratégia de vendas Jill Konrath, para que um e-mail não só permaneça na caixa de entrada, mas também seja lido. Confira.

1. Simplifique a mensagem . O e-mail deve ter menos do que 90 palavras. Escreva parágrafos com duas frases, de modo que a leitura seja rápida. Use fontes comuns, em cor preta, e nunca inclua mais de um link ou anexo.
2. Alinhe-se aos objetivos do interlocutor. Pesquise a empresa, a indústria ou o cargo da pessoa que vai ler a mensagem. Você deve mencionar um objetivo de negócios importante, uma estratégia ou um desafio. A relevância é essencial.
3. Concentre-se nas prioridades imediatas. Identifique eventos que podem impactar as prioridades do seu interlocutor e utilize isso como gancho para a sua mensagem. Por exemplo: mudanças de local, fusões, troca de gerência ou legislação nova.
4. Seja uma fonte de valor. Seu produto ou serviço pode até ser uma commodity, mas você não é. Nos seus e-mails, concentre-se nas ideias, insights e informações que terão valor para o seu interlocutor.
5. Crie frases cativantes para o campo “assunto”. Aquilo que você coloca nessa parte do e-mail é determinante para a leitura da mensagem. Mantenha o foco em assuntos ligados ao negócio. Por exemplo: “Pergunta rápida sobre iniciativa de outsourcing” ou “Reduza o tempo de lançamento de um produto”.
6. Crie uma campanha. Faça de oito a 12 contatos (por e-mail e telefone) em um período de quatro a seis semanas. Cada iniciativa deve retomar a anterior.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Sucesso consiste em não fazer Inimigos


Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
Regra número 1:

Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.

Regra número 2:

A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3:

Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é! A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos. 

Portanto, profissionalmente falando, e "pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm "boa memória. 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O que é DOC e TED?




O que é DOC e TED?Acredito que a maioria dos leitores saiba o que é um DOC e uma TED. Afinal, precisamos utilizar uma dessas operações para transferir dinheiro da nossa conta para a conta corrente da corretora e investir em títulos públicos, ações, fundos imobiliários, entre outros.
Inclusive já escrevi vários artigos que ressaltam a importância de levar em consideração os custos dessas operações nos investimentos, como pode ser visto no artigo “Como escolher uma corretora para investir no Tesouro Direto“.
Entretanto alguns não sabem qual a diferença entre DOC e TED, quanto custa cada um ou qual o tempo de compensação das operações. Por isso resolvi escrever esse artigo para explicar sucintamente o que é DOC e TED.

O que é DOC e TED?

DOC e TED são operações que têm como finalidade realizar transferências interbancárias. Quando realizamos transferências entre contas de um mesmo banco, não se fala nessas operações. Mas quando a transação acontece entre bancos distintos, é necessário que seja feita através de DOC ou TED.
Em relação às siglas, DOC é um documento de crédito e TED é uma transferência eletrônica disponível.

Quais as diferenças entre DOC e TED?

As principais diferenças entre DOC e TED são os valores das transações e o prazo para compensação. O DOC só pode ser realizado para valores até R$ 4.999,99. Até maio de 2010, a TED era complementar ao DOC, ou seja, só podia ser feita para valores a partir de R$ 5 mil. Entretanto, a partir de 21 de maio de 2010, o valor mínimo da TED foi reduzido para R$ 3.000,00.
Assim, para valores inferiores a R$ 3 mil, apenas o DOC pode ser utilizado. Para valores entre R$ 3.000,00 e R$ 4.999,99, você pode optar entre DOC e TED. Já para valores a partir de R$ 5 mil, apenas a TED pode ser utilizada.
Outra diferença é quanto ao prazo para compensação. No caso do DOC, se a operação for efetuada até 20:00 (esse horário varia de banco para banco), o valor será creditado na conta de destino no dia útil seguinte.
Já no caso da TED, o dinheiro transferido é creditado na conta destinatária em até 30 minutos após a transferência, desde que essa transferência tenha sido efetuada antes de 16:00 (também pode mudar de banco para banco).

Valor do DOC e da TED

As operações de DOC e TED custam o mesmo valor dentro de cada instituição financeira. Entretanto esse valor varia bastante entre as instituições. Entre os maiores bancos, é possível encontrar valores que variam de R$ 7,50 a R$ 13,50.
Uma dica muito importante é que se a operação for realizada em terminais de auto-atendimento ou por outros meios eletrônicos (como internet banking, por exemplo), geralmente o valor é bem mais baixo.

Fisco reconhece que auto de infração deve ter fundamento

Fenacon    

As várias empresas que sofrem autuações do fisco mal fundamentadas e sem conjunto de provas que evidencie a legalidade do lançamento tributário devem ter alívio com recente decisão. A própria Receita Federal anulou administrativamente um auto de infração por não ter demonstrado efetivamente a infração e entendeu que o fisco deve fundamentar seus atos. O entendimento, raro na Receita, é positivo por mostrar que a discussão no âmbito administrativo pode ter êxito e que as autuações poderão vir com maior embasamento.


"É ônus da autoridade fiscal apresentar as provas dos fatos constituintes do direito da Fazenda", diz a ementa do acórdão da 2ª Turma da Secretaria da Receita Federal, de 21 de julho. A decisão levou em conta os artigo 9º e 10 do Decreto 70.235/1972 - norma que inclusive que teve outros artigos declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em caso relatado pelo ministro Joaquim Barbosa.

Os dispositivos citados na decisão da Receita determinam que o auto de infração deve ser instruído com "todos os termos, depoimentos, laudos e demais elementos de prova indispensáveis à comprovação do ilícito", além de conter obrigatoriamente a descrição dos fatos e a disposição legal infringida.

Segundo o advogado Pedro Moreira, do Celso Cordeiro de Almeida e Silva Advogados, são comuns os autos não serem claros e com as devidas conclusões, seja por falta de pessoal ou treinamento da Receita. "O ônus cabe ao fisco, mas ele acaba sendo transferido para o contribuinte. Muitas vezes os tribunais administrativos deixam passar e aceitam os lançamentos atribuindo ao contribuinte o ônus de provar que o lançamento é nulo", afirma.

Para ele, a decisão poderá nortear o trabalho da autoridade fiscal, que deverá ser mais zelosa e cautelosa na demonstração dos fatos. As empresas, segundo o especialista, podem continuar impugnando os autos na esfera administrativa - o que, além da boa chance de sucesso após a decisão do fisco, é interessante por ser mais célere, menos oneroso, traz garantia de suspensão da cobrança do crédito e possibilidade de conseguir certidão negativa de débitos. Há também o caminho da via judicial, por meio de ações para anular o lançamento devido à ausência de provas.

Gustavo Xavier, do Junqueira de Carvalho, Murgel & Brito Advogados e Consultores, afirma que se o fisco passar a cancelar reiteradamente autos não fundamentados, o resultado pode acarretar mudança da autoridade fiscal e efetivamente diminuir a procura das companhias pelo Judiciário. "Medidas como essa certamente contribuem para evitar ações na Justiça. Além disso, o fisco também perde valores que poderiam ser seus de direito se não embasar suas autuações", afirma.

O advogado diz que o julgamento chega a "causar espanto". "É muito raro ver o fisco, estadual ou federal, derrubar um auto de infração por falta de comprovação. A empresa tem que ir à Justiça porque sequer sabe do que está se defendendo e qual sua infração", afirma. "Lei, doutrina e jurisprudência afirmam que é preciso individualizar as condutas, o que não ocorre atualmente", diz Xavier. De acordo com o tributarista, é comum que os fiscais apontem a lei infringida, mas não especificam qual artigo ou inciso violado.

Para Xavier, a decisão é positiva também por fazer valer os princípios do contraditório e da ampla defesa, previstos na Constituição Federal. "O fisco tem apresentado uma melhoria em suas decisões, que estão mais técnicas e embasadas. Um acórdão como esse deve fazer com que a fiscalização tenha preocupação maior em fundamentar os autos", completa.

Claudio Batista, do Gaia, Silva, Gaede & Associados, afirma que muitas autuações acabam passando no contencioso administrativo e as empresas acabam pagando os valores mesmo sem as provas. "A decisão do próprio fisco de reconhecer a falta de precisão e invalidar um ato administrativo mostra que a tendência será de anulação dos mesmos, ou seja, ficará claro que para a exigência do crédito não deve haver incerteza sobre a existência do ilícito", afirma. Para o advogado, o fato da decisão ter vindo da Secretaria da Receita e não do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), última instância dos contribuintes no âmbito administrativo, é ainda melhor, já que o Conselho é órgão misto, formado também por representantes não ligados ao fisco.

Decreto

Em 2007, o Supremo declarou inconstitucional o artigo 32, da Medida Provisória 699-41/1998, que deu nova redação ao artigo 33, parágrafo 2º, do Decreto 70.235/72, que exigia o depósito prévio de 30% do valor da exigência fiscal ou arrolamento de bens como condição de admissibilidade do recurso administrativo. Por unanimidade, os ministros entenderam que a condição fere a garantia da ampla defesa, além de ser obstáculo sério (e intransponível, para consideráveis parcelas da população) ao exercício do direito de petição e pode converter-se, em determinadas situações, em supressão do direito de recorrer.


  Fonte: DCI

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Posted: 12 Aug 2011 02:43 PM PDT
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)
É sempre a mesma coisa: você liga para a sua operadora de TV a cabo (ou celular, ou cartão de crédito) e fica horas com o telefone grudado na orelha, esperando que alguém de carne e osso se digne a atender. Que tal nunca mais ter que passar por isso? E se, em vez de ficar escutando aquela musiquinha irritante, você pudesse simplemente colocar o número desejado no celular, e daí receber um aviso quando já houvesse um atendente do outro lado da linha, pronto para ouvir sua reclamação?
Esse sonho dourado já é possível - pelo menos nos Estados Unidos. A empresa FastCustomer lançou um aplicativo que funciona tanto em iPhones quando em aparelhos que usam o sistema Android. Funciona assim: quando você clica no aplicativo, aparece um cardápio de companhias – no momento são 2.500 em solo americano. Você seleciona uma e o app avisa que vai fazer a chamada telefônica. Quando um funcionário finalmente atende do outro lado da linha, o aplicativo diz a ele: “Por favor, disque 1 para falar com o seu próximo cliente”. No momento em que o atendente disca o número 1, o aplicativo te avisa. Como o serviço é novo, pode acontecer de o funcionário da companhia em questão não entender nada, ou mesmo se recusar a discar o número 1. Sem problemas: se isso acontecer, o aplicativo ligará de novo, até que alguém do outro lado da linha finalmente aperte o botão desejado.
O fundador da FastCustomer, Aaron Dragushan, teve a ideia quanto tentava falar com a Concast, gigante da TV a cablo, telefonia e internet nos EUA. “Depois de 20 minutos esperando, pensei: ‘Estamos na era da tecnologia, não é possível que alguém tenha que esperar tanto tempo!’”. Por enquanto, 20 mil pessoas fizeram o download do programa. Segundo o empresário, a receita do negócio virá de serviços especiais que serão oferecidos aos clientes, e também da venda de dados para as companhias. Será que alguém se habilita a lançar esse serviço aqui no Brasil? Algo me diz que faria muito sucesso…

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cuidando do seu dinheiro: você passaria em um teste de estresse financeiro?

Posted: 10 Aug 2011 04:31 PM PDT
Cuidando do seu dinheiro: você passaria em um teste de estresse financeiro?Um dos maiores medos que ronda a economia mundial é a saúde dos bancos, se a situação piorar. Para tentar “diagnosticar” a situação, foi criado o chamado teste de estresse para essas instituições. Esse teste se resume em uma simulação de piora no cenário econômico com o objetivo de avaliar se as reservas dos bancos são suficientes para suportar uma recessão prolongada.
Alguns bancos na Europa não conseguiram passar pelo teste: alguns da Espanha, outros no Grécia e na Áustria. Outros foram aprovados por uma margem estreita ou, como diria no meu tempo de colégio, “aprovados pelo conselho de classe”. E você, que está lendo esse artigo, passaria em um teste de estresse financeiro?
Muito se fala da blindagem da economia brasileira, que as pessoas podem continuar comprando, entrando em financiamentos e que aqui está tudo bem. Mas vamos levantar algumas situações “hipotéticas” para que você possa avaliar a sua saúde financeira.
1) Quanto da sua renda hoje está destinada a pagamentos de parcelas e financiamentos? Um número saudável seria em torno de 30%. Por que só isso? Não podemos esquecer-nos dos reajustes anuais dos financiamentos e dos aumentos de preços de produtos e serviços em caso de inflação alta, como a que tivemos no início de 2011. Vivemos no país com as maiores taxas de planeta, jamais devemos nos esquecer disso.
2) Em caso de algum acidente ou perda de emprego, como ficariam as finanças da casa? Por quanto tempo a família poderia se manter sem uma entrada de dinheiro ou com receitas menores? Se esse número for menor que seis meses, você não passou no teste.
3) Quantas pessoas contribuem para a entrada de dinheiro na família? Se for apenas uma, como anda sua situação dentro do emprego? Se for um empresário, ele pode se dar ao luxo de tirar 20 dias de férias por ano? Ou ele não pode se dar ao luxo de nem pegar um resfriado?
4) Como estão os planos futuros de aposentadoria da família? Existe algum plano, alguma meta de ganho mensal, ou isso por enquanto não é prioridade?
5) Como estão os seus investimentos? Não só os investimentos relacionados a ganho de capital, mas também os investimentos na carreira. Se houver um abalo na empresa em que você trabalha hoje, conseguiria uma realocação com facilidade e rapidez? Como anda a sua empregabilidade?
6) Você já passou por algum momento de crise financeira? Se passou, acha que agora está melhor preparado para passar por uma nova crise semelhante (ou pior)? Ou acha que nunca mais vai passar por isso e que “agora é diferente”?
Se você sentiu algum “frio na barriga” ao responder a alguma dessas questões, parabéns! É sinal que você ao menos se conscientizou de que alguma coisa está errada com as suas finanças. Cabe agora rever alguns conceitos e práticas relacionadas ao seu dinheiro, agir e então refazer o teste daqui alguns meses – de seis em seis meses seria interessante.
Lembre-se que o resultado pode refletir na sua vida e na vida de sua família.
Foto de sxc.hu.

Negócios que geram negócios



showgizmo

Empreendedores enxergam oportunidade para ganhar dinheiro até no negócio dos outros. Exemplo disso é o aplicativo ShowGizmo, desenvolvido pela empresa neozelandesa SmartShow Limited. Disponível para iPhone, BlackBerry e Android, o app serve para organizar conferências, reuniões e feiras de divulgação para companhias de qualquer segmento, de qualquer lugar do mundo. 
O objetivo é criar uma rede de pessoas, entre organizadores, expositores e possíveis interessados, para que interajam antes, durante e após o término dos eventos. A partir de R$ 1.332, uma empresa pode usar o aplicativo e gerir a interação de até 250 pessoas, enviando informações, documentos, promoções e notícias relevantes sobre o evento que acontecerá.  
Os membros participantes da comunidade podem organizar conferências e reuniões entre si. 
Durante o evento, o app permite o envio de informações em tempo real, além de avaliar o desempenho de cada estande pelo número de visitas e negócios fechados, assim como o conjunto de expositores. Após o término, a lista dos participantes do acontecimento pode ser acessada por seus organizadores, facilitando o planejamento de eventos futuros.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Receita Federal prepara ‘malha fina’ para pequenas e médias empresas



Por Alexandro Martello


Novo sistema cruzará os dados de todas declarações das empresas.
Em 2013, com sistema em pleno vigor, fiscalização deve multiplicar por sete.
A Secretaria da Receita Federal prepara uma ofensiva na fiscalização de pequenas e médias empresas por meio do cruzamento de todos os dados declarados pelas companhias, transformando o processo de fiscalização em um verdadeiro “big brother tributário”.
Segundo o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Caio Marcos Cândido, um novo sistema de malha fina para as pequenas e médias empresas deverá estar funcionando a pleno vapor em 2013, cruzando os dados de todas as declarações prestadas, além de informações obtidas por meio da nota fiscal eletrônica e da escrituração digital.
“Nossa ideia é implementar a primeira fase no ano que vem. Vamos organizar o sistema, começar a colocar lá as informações. Mas os cruzamentos de dados devem começar somente em 2013″, disse Caio Marcos ao G1. Para as grandes empresas do país, que já têm um acompanhamento especial por parte do Fisco, não haverá grandes mudanças.
Quando esse cruzamento de dados começar a acontecer, o Fisco pretende disponibilizar um serviço de autorregularização para as empresas, semelhante ao que já é liberado para as pessoas físicas. Por meio desta autorregularização, as empresas poderão quitar seus débitos com o Fisco, antes de a multa de ofício ser lançada, pela internet.
De acordo com o coordenador geral de fiscalização da Receita, Antônio Zomer, o projeto é ousado. A meta é, pelo menos, multiplicar por sete a fiscalização das pessoas jurídicas efetuada por meio de sistemas, as chamadas malhas fiscais, que operam sem a intervenção humana.
Atualmente, a revisão das declarações das pessoas jurídicas somam cerca de 3,5 mil por ano, segundo informações da Receita Federal. A meta é chegar, com o novo sistema, a uma fiscalização de 25 a 30 mil empresas anualmente. A fiscalização, segundo ele, também englobará os valores pagos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Para Welinton Mota, diretor tributário da Confirp Contabilidade, tudo caminha para que o pagamento de tributos pelas empresas no Brasil se transforme em um “big brother tributário”. “A tendência é que as médias empresas sejam fiscalizadas mais de perto por este software inteligente, esse big brother tributário. Chega uma hora que não tem escapatória. A Receita vai ter as informações nas mãos”, disse ele.
Mota lembrou que o Fisco já vem investindo em tecnologia de fiscalização nos últimos anos, por meio da nota fiscal eletrônica e da escrituração digital, e avaliou que é uma questão de tempo até o órgão organizar um programa que cruze todas estas informações das empresas de forma mais ágil.
“As informações já estão dentro dos computadores do Fisco. Das compras, talvez 90%, também é por nota fiscal eletrônica. Tudo que está comprando ou vendendo, eles sabem item por item. As vezes, têm vendas canceladas, devoluções, e tem de informar nos livros digitais. Daqui a pouco, não tem informação nenhuma que a gente vai esconder do Fisco”, concluiu Mota, da Confirp Contabilidade.