Conversando com um cliente sobre fundos de investimentos, reajuste do salário mínimo etc... me atentei para a questão da caderneta de poupança... Achei interessante essa matéria... Posted: 21 Feb 2011 01:33 PM PST É de conhecimento geral que os rendimentos da caderneta de poupança têm perdido atratividade ano após ano. Mesmo com a isenção do imposto de renda, a poupança já não é mais a mesma. Escrevi o artigo “Porque não aplicar na poupança“, onde expliquei porque a caderneta de poupança não é um investimento e mostrei algumas situações onde é recomendado utilizá-la. Entretanto, lendo reportagens sobre o assunto, encontrei 10 razões para deixar a poupança, de acordo com o educador financeiro Álvaro Modernell, e resolvi compartilhá-las com vocês, por entender que ele foi muito feliz em todas as justificativas. 1. Baixa rentabilidadeEssa não poderia deixar de ser a primeira justificativa. Com as recentes perdas, investimentos em títulos públicos, por exemplo, ficaram muito mais atrativos e são igualmente seguros. 2. Maior maturidade para o mercado de açõesCom a quantidade de informações disponíveis sobre este investimento, aliado ao conhecimento sobre os riscos e possibilidades de retorno no longo prazo, está na hora de avaliar a migração de parte do seu capital para fundos de ações ou até mesmo o investimento direto em ações, caso já esteja preparado. 3. Necessidade de diversificaçãoNa busca pelo aumento da rentabilidade da carteira de investimentos e diluição dos riscos, é importante pensar na diversificação. Nunca é demais lembrar que não devemos por todos os ovos numa mesma cesta. 4. Tendência de queda para taxa de juros de longo prazoApesar da Selic ter subido nos últimos meses e ainda ter espaço para mais altas, a tendência é que ela retorne aos patamares abaixo de dois dígitos no longo prazo. Então é importante aproveitar o período atual para investir, pois daqui a alguns anos, uma diferença de 2% ou 3% ao ano na rentabilidade da sua carteira será bem relevante. 5. Boas perspectivas econômicasAs perspectivas econômicas e políticas do Brasil indicam um longo período de relativa estabilidade e crescimento. Esses fatores diminuem o risco de vários investimentos, possibilitando que os investidores sejam menos conservadores e arrisquem parte do capital em busca de maiores rentabilidades. 6. Solidez do Sistema Financeiro NacionalA confiabilidade existente em nosso SFN, notadamente aumentada pela forma como o Brasil superou a crise de 2008 e pelas políticas de proteção bastante conservadoras do Banco Central, permite que o investidor “se aventure em outras praias”, sempre evitando os investimentos mais exóticos ou com pouca informação. 7. Aposentadoria complementarCom o aumento da longevidade da população aliado às incertezas quanto aos proventos do INSS, faz-se necessário investir parte do capital em previdência complementar. Isso pode ser feito através de planos de previdência privada ou montando sua própria carteira de investimento, balanceando com títulos públicos e ações com foco em empresas que pagam bons dividendos. 8. Crescimento da educação financeiraCom o aumento da quantidade de informações com qualidade sobre o assunto, a população está cada vez mais educada em termos de finanças. Com isso, muita gente tem se preocupado em economizar nos gastos e investir o dinheiro que sobra e, para isso, estão conhecendo cada vez mais as opções de investimento existentes além da poupança. 9. Queda do poder aquisitivo da poupançaOutro fator importante é que, além da rentabilidade da poupança ter reduzido consideravelmente, a inflação tem subido, diminuindo assim o poder de compra da poupança. Para entender esse impacto, a poupança fechou 2010 com um rendimento de 6,9%. Se considerarmos o rendimento real (descontando a inflação do ano passado: 5,90%), chegaremos ao valor de 0,94% a.a. Muito pouco para chamá-la de investimento. 10. Estímulos fiscaisNão é apenas a poupança que é isenta do imposto de renda. Investimentos em fundos imobiliários, letras de crédito imobiliário (LCI) ou certificados de recebíveis imobiliários (CRI) também são isentos. Além disso, o governo federal oferece incentivos para investimentos de longo prazo, como redução da alíquota do IR para investimentos acima de 2 anos ou a possibilidade de deduzir parte do imposto a ser pago através de investimento em PGBL, por exemplo. Você já migrou parte do seu capital para outros investimentos?Como escrevi, é importante migrar uma parte do capital para outras alternativas de investimentos, no intuito de aumentar seus ganhos e alcançar a indepedência financeira o quanto antes. Se ainda tiver dúvidas ou quiser compartilhar com os demais leitores sua opinião, deixe um comentário! |
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
10 motivos para sair da caderneta de poupança em 2011
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