quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cinco passos para reduzir custos no recebimento de mercadorias

Apesar da introdução da nota fiscal eletrônica e do grande volume de recursos investido na adequação de sistemas para a correta emissão deste documento,muito pouco foi feito no sentido de capturar os potenciais benefícios que a introdução deste documento prometia. A grande maioria das empresas ainda processa o recebimento das suas mercadorias da mesma forma que fazia antes da nota fiscal eletrônica,simplesmente ignorando as informações contidas neste documento e principalmente o fato de que a NF-e deve ser enviada (e recebida) muito antes da chegada da mercadoria.
Se você deseja começar a capturar estes benefícios,veja abaixo cinco passos que podem mudar sensivelmente a estrutura de custos relacionada ao recebimento de mercadorias.
Integre e automatize o recebimento da NF-e ao seu processo de recebimento de mercadorias. Ainda são poucas as empresas que recebem as notas fiscais eletrônicas de seus fornecedores através de meios seguros e integrados ao seu ERP. Embora o e-mail continue a ser o principal meio de envio e recebimento da NF-e,fuja desta prática! Além de extremamente inseguro,o recebimento por e-mail vai dificultar a implementação dos passos a seguir. Procure uma solução de recebimento de documentos eletrônicos que verifique a integridade e autenticidade do documento recebido,armazene o documento para posterior recuperação em caso de necessidade e,principalmente,que possa ser integrada ao seu ERP,permitindo a plena utilização de todas as informações contidas na NF-e.
Comece a processar o recebimento fiscal no momento da chegada da NF-e,muito antes que o caminhão chegue com a carga. Uma vez que a NF-e tenha sido recebida,é possível iniciar o recebimento fiscal das mercadorias imediatamente. Você já tem todas as informações necessárias para isso,uma vez que possui o pedido de compra e a nota fiscal eletrônica. Faça as conferências necessárias e solucione as inconsistências antes da chegada da carga ou até mesmo antes do envio dela.
Elimine (ou reduza) o trâmite de papel no recebimento fiscal das mercadorias. É muito provável que você ainda receba algumas mercadorias acompanhadas de uma nota fiscal em papel,mas isto não é motivo para continuar a fazer tudo como fazia antes. Comece a utilizar as imagens dos documentos em papel ao invés do próprio documento. No caso de mercadorias que chegam acompanhadas de DANFE,um leitor de código de barras é suficiente.
Elimine (ou reduza) o trâmite de papel no recebimento físico das mercadorias. Provavelmente você ainda utiliza uma papeleta de contagem para anotação e conferência das mercadorias e quantidades entregues. Substitua este documento em papel por coletores de dados integrados ao seu ERP. Após a conferência os dados ficarão disponíveis para a entrada física das mercadorias,sem necessidade de digitação das quantidades.
Avalie a possibilidade de centralizar o recebimento fiscal de mercadorias. Se você implementou os passos acima,vai perceber que o sua equipe de recebimento fiscal pode ficar em qualquer lugar que possua boa conectividade. Assim você poderá processar o recebimento fiscal onde a relação custo benefício seja mais vantajosa.

Fonte:Portal administradores.com.br – Por Claudio Della Nina

Kit Gay nas Escolas !

Sem comentários ou preconceito!!! Para mim os políticos estão arrumando mais uma forma de conseguir votos, a custa de uma Ditadura, já que todos nós temos direito de escolha.
Estão usando a força Psicológica!!!


http://www.youtube.com/watch?v=nLb8QL07X7Q

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Empreendedores individuais se expandem no mercado

O brasiliense Gustavo de Castro Dudu agora tem microempresa   
O brasiliense Gustavo de Castro Dudu agora tem microempresa
Brasília - Inicialmente formalizado como Empreendedor Individual 
(EI), o brasiliense Gustavo de Castro Dudu, de 19 anos, migrou recentemente para a categoria Microempresa. A demanda pelos pães integrais da Nutry Pan cresceu tanto que ele sentiu necessidade de expandir o negócio. O faturamento extrapolou o limite estipulado para EI, de R$ 36 mil por ano, e Gustavo passou a ser enquadrado na faixa que considera o valor de até R$ 240 mil anual.
Sebrae realiza 3ª Semana do Empreendedor Individual
Para ajudar 1,2 milhão de empreendedores individuais a expandir seus negócios, assim como ocorreu com Gustavo, o Sebrae vai promover ao longo desta semana a 3ª Semana do Empreendedor Individual. O evento será realizado em cidades de todas as unidades da federação desta segunda (27) até o próximo sábado (2). O foco na 3ª edição é capacitar os formalizados como EI para que alcancem sustentabilidade em seus negócios. A instituição vai montar tendas em espaços públicos com grande circulação de pessoas, onde serão ministrados cursos e palestras gratuitos, além de atendimentos individuais do Sebrae e de instituições parceiras, como bancos públicos, Receita Federal e governos estaduais e municipais.

A figura jurídica do EI foi regulamentada há dois anos com objetivo de formalizar os trabalhadores por conta própria que contam com, no máximo, um funcionário. Com a migração para microempresa, Gustavo passou a ter o direito de contratar mais de um funcionário. Hoje já são cinco empregados na empresa, além de cinco revendedores.
Procura
“Está aumentando muito a procura. Temos 36 clientes fixos, entre restaurantes, supermercados e lanchonetes de todo o Distrito Federal. Ultrapassei o limite e fui obrigado a migrar. Se continuasse como Empreendedor Individual, estaria me prendendo, me impedindo de crescer”, conta. Gustavo conta que a expansão vai ajudá-lo a tomar empréstimos em valores mais elevados. O dinheiro será utilizado para reformar a fábrica de pães e para aquisição de novas máquinas.
A abertura do negócio, há três anos, foi uma iniciativa arriscada, já que Gustavo, que trabalhava como administrador de redes, nunca havia feito um pão na vida. A ideia surgiu quando conheceu sua mulher, Queila de Castilho, de 23 anos, que tinha aprendido a fazer pães. Mesmo sem experiência, ele decidiu pedir demissão da empresa em que trabalhava e investir no negócio. Foram necessários empréstimos para comprar máquinas e equipamentos. “Aprendi na marra a fazer pão. Nos primeiros meses, perdia quase a metade da produção porque sempre errava muito”, conta, rindo. A produção diária saltou de 300 pães para mais de mil. Aos domingos, Gustavo e Queila chegam a fazer 1,5 mil pães.
Assinatura de flores

O ingresso no mundo dos negócios também se deu por meio da figura do Empreendedor Individual no caso de Alessandra Alves. Funcionária de lojas do varejo há 20 anos, ela resolveu abrir o próprio negócio em fevereiro deste ano e se formalizou como empreendedora individual. A ideia inicial era montar um site de assinatura de flores. “Assim como as pessoas fazem com as revistas, poderão assinar flores. Semanalmente, receberão arranjos personalizados em suas casas”, explica.

Mas a expectativa otimista em relação ao site, que deverá ser lançado até o início de julho, é tão grande que Alessandra decidiu abrir paralelamente uma loja física para sua empresa, a Boutique de flores Elegance. Com esta decisão, teve que migrar para uma faixa de faturamento acima, a de microempresa. Segundo ela, a mudança foi necessária para que pudesse ter acesso a valores mais elevados de crédito. “Se continuasse como EI, não iria conseguir um valor alto de empréstimo e talvez não montasse a loja, o que me limitaria muito”, conta a empresária, que dentro de três meses deve inaugurar a loja.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O que é um consórcio?

O que é um consórcio?Nos dois últimos artigos que escrevi sobre a compra de carros através de financiamentos (‘Devo comprar carro financiado e continuar a investir?‘ e ‘Por que não comprar carro para assumir financiamento?‘), muitos leitores questionaram sobre consórcios e alguns chegaram a afirmar que consórcio é melhor que o financiamento.
Como muita gente não entende bem sobre essa modalidade para aquisição de bens, resolvi escrever este texto e tentar explicar o tema e mostrar as principais vantagens em aderir a um consórcio para adquirir um carro ou imóvel.
Para completar, o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor de vários best-sellers na área de educação financeira, escreveu um excelente artigo (‘O momento dos consórcios‘, publicado na Folha de São Paulo) sobre o assunto e nada melhor que compartilhar seus conhecimentos para ajudar a explicar o que é um consórcio.

Afinal, o que é um consórcio?

Um consórcio nada mais é que um grupo de pessoas (físicas e/ou jurídicas) interessadas em comprar um bem (automóvel, imóvel…) e que não tenham a necessidade de ter esse bem em mãos imediatamente. Esse grupo deve ser administrado por uma empresa, que será responsável por viabilizar o funcionamento do consórcio e, por isso, cobra uma taxa de administração.
A empresa administradora divide o valor do bem em um grande número de parcelas de modo que a soma das parcelas pagas pelos consorciados a cada mês permita adquirir um ou mais desses bens.
Isso permite que, mensalmente, um ou mais consorciados sejam contemplados por sorteio e adquiram a carta de crédito que compra o bem à vista. Além dos sorteios, a maioria dos planos de consórcios permite que os participantes ofereçam lances antecipando certo número de prestações. Quem der o maior lance leva a carta de crédito.

O que é melhor: consórcio ou financiamento?

A resposta, como (quase) sempre, é depende! Entretanto, do ponto de vista exclusivamente financeiro, o consórcio seria uma opção melhor na maioria dos casos. Digo isto porque muitas pessoas quando estão prestes a tomar essa decisão, querem o bem imediatamente. Neste caso, o consórcio não seria a melhor opção.
Entretanto, caso o comprador esteja disposto a esperar pela contemplação, o consórcio passa a ser um ótimo aliado. Para fazer essa comparação, vamos às contas!
Considerando a opção de adquirir um bem no valor de R$ 60.000,00 em 60 meses, existem – hipoteticamente – duas opções: comprar através de um consórcio com taxa de administração de 12% ou um financiamento com juros de 1% ao mês.
Nessa situação, quem optasse pelo consórcio pagaria prestações mensais de R$ 1.120. Já quem optasse pelo financiamento teria que desembolsar R$ 1.335! Enquanto no consórcio você pagaria 12% a mais sobre o valor do bem, no financiamento esse percentual é de 33,5%.

Então o consórcio seria um investimento?

Não, de forma alguma! Pela vantagem financeira em relação ao financiamento, muitos vendedores de consórcios costumam afirmar (equivocadamente) que o produto é um grande investimento. Definitivamente, consórcio não é investimento, pois, ao adquiri-lo, você está pagando mais do que vale sua compra, incluindo a taxa de administração no preço.
Isso não impede, entretanto, que consórcios viabilizem bons investimentos. Utilizando o exemplo do Cerbasi, se você tem uma boa reserva financeira, mas insuficiente para pagar um imóvel que está abaixo do preço de mercado, pode discutir com uma administradora de consórcios se sua poupança viabiliza um lance contemplável em poucos meses.
Ao assumir a prestação do consórcio -mais barata que um financiamento- e ofertar um lance contemplável, na prática é como se tivesse oferecido uma entrada no financiamento sem assumir todo o custo deste.
Muitos investidores fazem isso para comprar imóveis que, quando revendidos, trazem lucro maior que a taxa de administração. Lucram com dinheiro alugado. Vale a pena? Sim, mas, nesse caso, o consórcio não foi um investimento, e sim um custo. Investimento foi o imóvel.

Conclusão

Do ponto de vista financeiro, a melhor opção entre consórcio e financiamento é… pagar à vista! Se houver taxa de administração (consórcios) ou taxa de juros (financiamentos), a compra à vista sempre será a melhor opção.
Mas se você não tem esse dinheiro, pode esperar para adquirir o bem e precisa optar por uma dessas opções, escolha o consórcio. Principalmente em períodos onde as taxas de juros ainda estão muito altas. Quanto menor forem essas taxas, menos atrativos ficarão os consórcios. Portanto, como afirmou o Cerbasi, aproveite o momento. Avalie um consórcio antes de assinar um financiamento.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Por que alguém se propõe a ficar um ano sem comprar?

Posted: 20 Jun 2011 09:54 AM PDT
Por que alguém se propõe a ficar um ano sem comprar?Um dia, após organizar os meus pertences e doar um monte de coisas que eu já não usava mais e jogar fora um tanto de tralha que estava acumulada e que não tinha serventia para mim - e certamente não teria para mais ninguém -, comecei a pensar em como tinha chegado naquela situação de acúmulo de tantos objetos desnecessários.
Refletindo sobre isso, aos poucos foi se delineando uma idéia ambiciosa: ficar um ano sem comprar supérfluos e, com isso, pensar sobre o papel que o consumismo tem em minha vida. Foi nesse momento que decidi criar um blog, onde relato minha experiência: o Blog "Um Ano Sem Compras".
Não parei de comprar imediatamente, afinal o projeto de abrir mão de adquirir novos produtos precisava ser elaborado. Eu senti necessidade de me preparar emocionalmente e também de ler sobre diversos assuntos, como economia doméstica, sustentabilidade, finanças pessoais, psicologia e etc. Parei de comprar no dia primeiro de junho e permaneço fiel ao desafio que me propus desde então.
O blog, que havia sido pensado para ser um registro da minha experiência e também uma forma a mais de manter o autocontrole, tem gerado discussões interessantes e uma de suas repercussões foi o convite que recebi do Dinheirama para escrever neste espaço e compartilhar com os leitores deste site as descobertas e as possibilidades que venho extraindo dessa experiência.
O mais importante sobre a decisão de ficar um ano sem compras é a motivação. Uma pessoa não decide simplesmente ficar um ano sem comprar, fazer uma dieta, economizar parte da sua renda ou mesmo iniciar um relacionamento afetivo sem que tenha uma boa dose de motivação. Se os motivos são bons ou ruins, profundos ou superficiais, isso é outra discussão, mas é preciso que eles existam e que sejam suficientemente fortes para que alguém ponha qualquer tipo de plano em prática.
Parar de comprar pode parecer bastante drástico, mas com certeza é uma forma de se tornar mais consciente dos padrões de consumo que influenciam as escolhas feitas, o que elas geram em termos de conseqüências e impacto na vida pessoal e também qual é a função emocional que comprar cumpre na economia psíquica de cada sujeito.
Todos esses motivos estiveram presentes e cumpriram um papel importante na minha decisão de passar um ano sem comprar. Muitas pessoas perguntam, por exemplo, se economizar foi uma das razões que levaram à criação desse blog. A resposta para essa pergunta é não, embora com certeza a economia seja uma das conseqüências agradáveis decorrentes do desafio.
Como Psicóloga que nunca trabalhou na área de finanças e que só recentemente entrou em contato com temas ligados à Psicologia Econômica, sempre pensei que o ato de comprar revela um pouco o nosso modo de lidar com o mundo.
§ Somos pessoas cautelosas, que preferem se guardar diante de situações de risco ou gostamos de apostar alto quando há chance de extrair algum prazer em um determinado contexto?
§ Encaramos situações novas como ameaças ou subestimamos suas possíveis implicações?
§ Abordamos o mundo de forma racional ou nos deixamos levar pelas emoções?
§ Pensamos em prazeres imediatos ou no que podemos alcançar em longo prazo?
Esses são alguns questionamentos possíveis que se aplicam tanto ao modo como as pessoas lidam com suas finanças pessoais, quanto com assuntos de ordem mais subjetiva. Poucos sabem, mas Freud foi um dos primeiros teóricos da área Psi a usar modelos econômicos para descrever processos mentais. Levando isso em conta, é importante lembrar que muitas vezes pensamos em termos de ganhar ou perder, de mais e menos, de investir ou “pôr tudo a perder”. Eu, com certeza, posso perceber essa lógica muito presente na minha vida e nas decisões que tomo diariamente.
Então, antes de qualquer coisa, um ano sem compras é sinônimo de um ano de muita reflexão, de autocrítica e, principalmente, de constatações muito interessantes sobre os hábitos de consumo e o funcionamento de cada pessoa. No meu caso, até agora consegui perceber que uma das coisas mais difíceis é não ter a possibilidade de comprar; é saber que se eu entrar em uma loja ou em um shopping, eu não devo adquirir nada supérfluo de acordo com as regras que eu mesma estabeleci.
É difícil porque uma coisa que o ser humano gosta muito é de poder fazer alguma coisa, mesmo que nunca vá colocá-la em prática realmente. Dá a gostosa sensação de liberdade e de ser dono do próprio nariz. Poder voar de asa-delta, poder comer comida apimentada, poder pegar o carro e dirigir para onde quiser, poder escolher uma área de trabalho, poder “pular carnaval”, enfim... Poder é bom.
O que muitas vezes passa despercebido é que poder não fazer alguma coisa também é muito importante. Quando o assunto é consumo, poder não comprar é tão ou mais importante quanto poder comprar. Nesse sentido, passar um ano sem compras talvez seja uma forma um pouco drástica de questionar essa lógica em que sair de uma liquidação carregada de sacolas, ter uma estante cheia de livros novos ainda por ler ou trocar o carro sempre por um modelo mais caro é necessariamente melhor.
Espero poder contribuir para o questionamento desse imperativo pós-moderno que nos exorta diariamente a comprar, comprar e comprar - e que vem, gradualmente, substituindo a noção de cidadão pela de consumidor. Isso e também encontrar saídas criativas para economizar um pouco, porque fazer um pé de meia e resistir a uma promoção não faz mal a ninguém!
Até a próxima! Grande abraço!

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Este artigo foi escrito por Marina Paula.


Como aumentar sua lista de e-mail marketing


Com ela, você pode mandar mensagens dirigidas para seus consumidores e incentivá-los a ir correndo para a sua loja comprar um produto novo. Mas como as pessoas recebem muitas mensagens que vão direto para a lixeira, você tem que convencê-las a assinar sua lista de e-mails.
O site Small Biz Bee listou algumas dicas que podem ajudá-lo a atrair mais assinantes para o seu e-mail marketing.
1-Torne visível
Dentro do seu site, o cliente tem que encontrar um botão logo na primeira página para se cadastrar na sua lista. Em sua loja, deixe fichas para o cliente se inscrever. Elas devem estar bem visíveis no caixa e  seus funcionários devem oferecer o cadastro aos consumidores.
2-Demonstre relevância
Dê um bom motivo para seu cliente querer receber seu e-mail marketing. Explique um pouco do que ele vai receber e quais são as vantagens. Em seu site, você pode disponibilizar uma lista. Ex:”Dez razões para você assinar nosso mailing”.
3-Dê incentivos
Que tal oferecer brindes e promover promoções exclusivas para assinantes do e-mail marketing? Além de incentivar a assinatura, estas medidas podem  lhe  ajudar diretamente no aumento das vendas.
4-Seja criativo
Encontre maneiras diferentes de promover o e-mail marketing no site. Você pode fazer um vídeo, por exemplo, explicando um pouco  sobre a sua empresa e o que os clientes vão receber assinando sua lista.
5-Deixe uma política de privacidade explícita
Você tem que fazer com que  o seu cliente se sinta seguro ao  colocar  o e-mail  na lista da sua empresa . Ele tem que ter certeza de que o endereço eletrônico dele não vai sair da sua loja.
Você usa e-mail marketing ou mala direta no seu negócio? Como estes recursos lhe  ajudam?

Conceitue a sua marca

Ao substantivo masculino “conceito”, o dicionário Michaelis, por exemplo, atribui doze significados diferentes. Um deles classifica a palavra como “a síntese de um símbolo”. Apoiado nesta ideia é que Batista Gigliotti, executivo responsável pela implantação do Burger King no Brasil e em países da América Latina, acredita que o “conceito” merece atenção especial por parte daqueles que estão trabalhando para colocar uma nova marca no mercado.

Neste mês, Gigliotti ministrou uma palestra para os que visitaram a ABF Expo Franchising 2011, em São Paulo. O objetivo era numerar valiosas dicas de conduta àqueles que se preparam para liderar um empreendimento.
Entre elas, estava a de que o sucesso de uma marca está atrelado ao seu conceito. Segundo Gigliotti, uma loja de chocolates não vende apenas o doce. Por trás da guloseima existe sempre um pedido de desculpas, uma paquera, um agrado a uma pessoa querida, a cura para os dias de TPM, uma lembrança ou uma data especial. “Conceituar uma marca é entender o que ela representa para o consumidor”, disse.
Uma outra dica do executivo está atrelada ao tema: “Além de conquistar quem está comprando, o conceito da sua marca deve conquistar quem está vendendo. Trabalhe com pessoas que acreditam na síntese do seu símbolo. Sem brilho nos olhos, ninguém consegue vender nada”.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cred Conf Contabilidade Apoia !

Vamos Apoiar? 

Planejamento para aposentadoria: por onde começar?

Planejamento para aposentadoria: por onde começar?Uma pergunta recorrente, ao final de todas as palestras sobre Gestão Financeira Pessoal, é: “Vale a pena contratar uma previdência privada – PGBL ou VGBL – ou é melhor eu mesmo formar minha poupança independentemente?”
A resposta recorrente, infelizmente, é: “Não tenho como responder agora. Preciso de mais informações sobre suas finanças. Cada caso é um caso”.
Vou tentar me explicar nessas poucas linhas.

Qual sua situação atual e objetivos financeiros?

O planejamento financeiro pessoal precisa de um ponto de partida, de um ponto de chegada e de alternativas viáveis para nos levar do ponto de partida ao ponto de chegada.
O ponto de partida é saber da sua situação e de suas características financeiras atuais. Costumamos chamá-lo de status quo financeiro e nada mais é do que seu diagnóstico financeiro pessoal: vamos levantar informações sócio-demográficas, fluxo de caixa mensal (quanto ganha, como ganha, quanto gasta, como gasta), patrimônio líquido (investimentos, propriedades, dívidas), valores e atitudes em relação ao dinheiro e tolerância ao risco.
O ponto de chegada são seus objetivos financeiros. Vale lembrar que o objetivo financeiro da poupança para aposentadoria, apesar de importante, deve ser buscado após se planejar para conseguir os objetivos de pagamento de dívidas, poupança para contingências, seguros, poupança para educação dos filhos e sucessão.

Como alcançar esses objetivos?

Tendo o ponto de partida e conhecendo o ponto de chegada, calculamos/determinamos o que é preciso (o esforço necessário) para lhe levar de um ponto a outro. Por exemplo: se você pode reservar R$300,00 por mês para sua poupança de aposentadoria, que rentabilidade você deve buscar? Ou, se você dispõe de uma rentabilidade média líquida de 0,8% ao mês, quanto você precisa depositar mensalmente?
As alternativas são os meios viáveis e capazes de transformar os esforços necessários em realidade. Atente para as duas palavras viáveis e capazes. Por exemplo, se você precisar buscar uma rentabilidade mensal de 1,5% para atingir seu objetivo, muito provavelmente, você precisará recorrer ao mercado de ações, uma vez que tal rentabilidade exige certo risco. Ou seja, o meio deve ser capaz de atingir o objetivo. Porém, se você não tem tolerância ao risco, por mais que o meio seja capaz, ele não é viável, pois não se adéqua a seu perfil. A solução é depositar um pouco mais mensalmente, esperar mais tempo até o objetivo, ou diminuir o valor financeiro do objetivo.
Obviamente, uma vez traçado o planejamento, será preciso acompanhar seu desempenho e revisar suas ações sempre que houver alterações significativas no status quo, nos objetivos ou no cenário econômico.
Essa discussão continua…

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Por que não comprar carro para assumir financiamento?


Por que não comprar carro para assumir financiamento?Depois que publiquei na semana passada o artigo “Devo comprar carro financiado e continuar a investir?“, recebi dezenas de e-mails e comentários com depoimentos onde os leitores se arrependeram da compra do carro zero financiado pelos mais variados motivos, que vão desde não ter condições de pagar as parcelas até interesse em fazer um investimento que gere renda, e não despesas.
A pior parte é que a maioria das pessoas compram seus carros com financiamentos longos (acima de 48 meses) e, enquanto pagam as parcelas, o carro só faz desvalorizar. Além disso, muitos se privam do lazer ou atividades supérfluas por não terem condições de fazer mais nada, a não ser pagar as prestações do automóvel.
O intuito deste artigo é mostrar quanto custa o financiamento de um carro, dar alguns exemplos da desvalorização do automóvel e explicar porque não vale a pena comprar carro para assumir financiamento.

Quanto custa o financiamento de um carro?

Além de todos os gastos necessários para manutenção de um automóvel, que já expliquei no artigo “Quanto custa ter um carro?“, há também o montante que pagamos de juros sobre o valor financiado.
Apenas como exemplo, se você financiar um carro de R$ 38.000 em 36 meses, com juros de 1,5% ao mês, pagará prestações mensais de R$ 1.373,79 durante esse período. No final do período, você terá gasto quase R$ 50 mil!

E a desvalorização?

Como se não bastasse, o automóvel ainda se desvaloriza. No final das contas, você termina quase o dobro do valor do carro após 3 anos. Não acredita? Vamos a um exemplo de verdade.
O Citroen C3 tem sido massivamente bombardeado nos intervalos comerciais da TV com o (excelente?) preço sugerido de R$ 37.990,00. Caso o consumidor opte por assumir um financiamento sem entrada e em 36 meses, a taxa de juros fica em torno de 1,5% ao mês. O valor da prestação, portanto, seria R$ 1.373,83. Após 36 meses, o comprador terá desembolsado R$ 49.443,36.
Se consultarmos o valor de um Citroen C3 2008 através da tabela Fipe, veremos que esse modelo vale aproximadamente R$ 27.866,00. Por sinal, quem tem um C3 2008 sabe que dificilmente uma concessionária pagaria mais de R$ 24 mil neste modelo.
No final das contas, você teria pago quase R$ 50 mil por um carro que custa R$ 38 mil e que, após 36 meses (período do financiamento) valeria aproximadamente R$ 25 mil. Que bela pancada no seu bolso, hein?

Vale a pena comprar um carro para assumir financiamento?

Tirando algumas raras exceções onde o veículo é realmente necessário, a resposta é não. E se levarmos em conta apenas o lado financeiro, não há nem o que se discutir.
Mais uma vez faço questão de alertar para os gastos para compra e manutenção do carro e também para a desvalorização desse bem, sobretudo quando a compra é de um carro zero.
Minha sugestão é que você não se deixe levar pela emoção e ansiedade para comprar um carro, faça todas as contas antes de efetuar a compra, converse com pessoas que compraram um carro financiado por prazo longo e só então decida pela compra do carro.
Caso esteja realmente decidido a comprá-lo, considere um carro semi-novo (é possível conseguir ótimos descontos em relação ao preço do carro zero) e compre à vista ou dando a maior entrada possível. Só quem passou aperto após um longo financiamento sabe o quão custoso (não apenas financeiramente) é essa operação.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

As mil e uma utilidades do iPad

Empresários de todo o mundo estão descobrindo que os tablets podem revolucionar a maneira de fazer negócios. Empresas aéreas estão entre as mais entusiastas. Duas delas – a Alaska Airlines e a Executive Jet Management, ambas dos EUA – estão jogando fora manuais de bordo e listas de escalas e os substituindo por práticos iPads.
Para essas empresas, o tablet significa a solução que buscavam há anos para tonar as informações rapidamente acessíveis na sala de comando. Antes do surgimento do aparelho, os técnicos haviam testado netbooks, e-readers e até Kindles. Mas só o iPad atendeu todas as exigências: é pequeno, rápido, confiável, tem um sistema acessível e tela com alta resolução.
Donos de restaurantes de Boston e São Francisco estão investindo em outro uso para o tablet: a substituição dos cardápios. Cerca de 20 estabelecimentos da região adotaram os tableside tablets – com o aparelho, é possível consultar o menu, fazer os pedidos e até mesmo pagar a conta, sem a ajuda de um garçom. Segundo os empresários, a troca está gerando lucros: nos restaurantes que disponibilizam o iPad, os clientes consumiriam até 12% mais que nos tradicionais.
No Brasil, as iniciativas ainda são limitadas. Um case exemplar é o da Camiseteria Divertees, em Camboriú, Santa Catarina. A loja trocou as vitrines tradicionais pelo tablet: os clientes podem escolher o seu modelo preferido consultando o estoque por meio do iPad à disposição no local. Só por esses exemplos, dá para perceber que as possilidades do tablet são numerosas: cabe ao empreendedor dar asas à imaginação e fazer com que o iPad trabalhe a favor do seu negócio.

Reflexões para alavancar a força de vendas da sua empresa

As empresas têm, tradicionalmente, dois caminhos para melhorar a margem de lucro: reduzir custos ou aumentar o faturamento. Ou seja: gastar menos ou vender mais. Mas não é simples montar uma equipe de vendedores de alto desempenho. Os donos de negócios vivem um constante dilema: como reestruturar a força de vendas sem comprometer a atividade?

Para resolver o problema, a maior parte dos empreendedores costuma focar primeiramente nos segmentos mais críticos. Paulatinamente, vão introduzindo melhorias aos processos de vendas e de gestão mais importantes. Tudo bem, mas como o dono do negócio sabe onde estão essas coisas? É difícil. Exige recursos e suporte alinhados com as metas estratégicas. São necessários indicadores para mostrar o desempenho do setor – quais os problemas; quanto tem de melhorar; onde precisa haver mudanças. Pequenas Empresas & Grandes Negócios fez recentemente uma matéria sobre o assunto. Para saber mais sobre indicadores, clique aqui.
Além dos indicadores, as empresas têm outras alavancas para impulsionar a força de vendas. A consultoria internacional Bain & Company selecionou seis “super ferramentas”. A aplicação delas em cada empresa vai variar de acordo com o modelo de negócio e outras particularidades de cada companhia. Mas são tópicos que devem estar na cabeça do empreendedor. A lista não traz nenhuma resposta reveladora. Ela serve para suscitar reflexões a respeito de como modificar as operações da empresa para elevar as vendas. Confira:
Encontre o “lugar doce”: o primeiro na lista dos clientes de valor
Os campeões de vendas sabem como identificar os pontos mais rentáveis ao longo da cadeia. São os sweet spots, ou pontos favoráveis, em uma tradução livre. São aqueles nichos em que estão os clientes fiéis. De forma geral, devem ser a prioridade. Para atingir esse ponto doce, o gestor deve saber qual mensagem e qual valor deve ser agregado em cada segmento. Ela casa com as aspirações dos clientes? Deve também cuidar da qualidade do suporte pós-venda. Há também dois critérios para perseguir oportunidades de vendas: 1) segmentos cujos clientes tenham longa expectativa de vida econômica 2) segmentos em que a companhia detecta que a proposição de valor é muito percebida pelos clientes.
Aumente a receita: pare de deixar dinheiro sobre a mesa
Um dos principais caminhos para aumentar o lucro é vender mais – e de forma inteligente – para a mesma base de clientes. Nessa perspectiva, há duas formas de aumentar as vendas: endurecer a disciplina de preços e incentivar as vendas cruzadas nos setores mais proeminentes. A disciplina de preços é importante, pois padroniza descontos e promoções e impede que decisões tomadas pelos vendedores, como grandes descontos para prender um cliente, não atrapalhem o fluxo de caixa da empresa. Cada mercado prioritário deve ter uma estratégia de formação de preço peculiar. Os gerentes devem orientar seus vendedores a negociar taxas que proporcionem o melhor retorno, e nem sempre privilegiar aquele cliente constante, mas que chora rios de desconto.
Atinja o alvo: combine os clientes e canais certos
As inovações tecnológicas, o amadurecimento dos mercados e compradores mais informados são três elementos que abriram novas rotas para o consumo. Com opções cada vez mais complexas, fica a pergunta: quais segmentos exigem abordagem direta, como representantes comerciais, televendas, auto-serviço e e-commerce? Quais precisam de métodos indiretos, como revendedores bem qualificados e distribuidores? As organizações campeãs de venda escolhem os canais que têm boas relações de qualidade sobre o preço (custo-benefício), que dão retorno máximo e que excedem as expectativas de seus públicos-alvo. Pequenas Empresas & Grandes Negócios também fez uma matéria sobre canais de vendas sem conflitos. Veja aqui.
Recompense a equipe: alie crescimento com sucesso individual
Já é um senso comum dizer que as práticas de compensações melhoram a capacidade da empresa de recrutar e reter talentos. Mas como montar um sistema de compensação eficiente, que dê resultados financeiros? A chave é aliar as estruturas de compensação com as metas de negócios, como entrar em novos mercados, ganhar novos clientes e fazer vendas cruzadas. Quando a estrutura é formada dessa maneira, importantes questões vão aparecer: devo pagar aos meus vendedores neste ano o mesmo que paguei no ano passado? O vendedor precisa aumentar as vendas para receber a mesma quantia? A resposta certa depende do modelo de negócio da empresa. Uma estrutura de remuneração variável, naquele contexto, incentivaria os acomodados ou relaxaria os mais empenhados? Apenas vendedores seniores têm chances de boa gratificação ou as recompensas estão ao alcance de todos que se esforçarem mais por ela?
Defina as métricas: medidas que importam
As empresas quase sempre têm bons resultados nas áreas em que mantêm avaliações constantes. Ao automatizar a força de vendas, a empresa ganha ferramentas precisas de mensuração de resultados: os indicadores. Porém, mais importante que as ferramentas são os usos feitos delas. Qual é a métrica certa em torno da qual alinhar a organização? As companhias com as melhores performances, segundo o estudo da Bain & Company, medem e administram informações como cobertura de falhas do fluxograma e a média de vendas realizadas e perdidas. As métricas são baseadas em resultados, que servem para definir metas específicas e espelham os benchmarks do setor. Mas o processo de mensuração só tem valor quando o gestor cria um padrão em relação ao grupo de métricas usadas. Ou seja, as métricas devem estar disponíveis e serem entendidas por todos. As empresas precisam de disciplina para usar métricas que tenham significado e avaliem o desempenho e informem as decisões de venda. Assim, é criado um curso de vendas nítido, com redução de risco e destaque para as oportunidades.
Ofereça ferramentas: o tempo do vendedor deve ser gasto vendendo
Uma forma de aumentar a força das vendas é mobilizar recursos de back-office para ajudar os vendedores. Em uma empresa que depende das vendas, um vendedor tem de passar seu tempo com clientes, e não fazendo serviços administrativos. As principais empresas mensuram o tempo de contato com o cliente e usam suporte interno para criar mais. Uma forma de deixar os vendedores livres para trabalhar é montar um pequeno grupo, dentro do departamento de vendas, para cuidar de todas outras atividades, como calendário de entregas, manutenção de contratos e processos de aprovação de preços.

Como superar medos



Você pensa em começar seu próprio negócio, mas é desencorajado pelos próprios medos? Saiba que não está sozinho. Muitas pessoas, quando chegam à fase de montar a empresa, não conseguem dar o salto e virar empreendedores.
Por outro lado, aqueles que dão um jeito de transpor esses medos e dificuldades iniciais e começam a tocar os seus negócios logo se esquecem daqueles receios iniciais. Com isso em mente, o colunista da Entrepreneur Joe Matthews listou algumas afirmações errôneas que são potencializadas pelo medo – e as dicas para superar aquilo que impede você de se tornar um empreendedor de sucesso. Confira essas frases e as maneiras para reverter essas crenças e fazer sua empresa deslanchar.

“Se eu encontrar o negócio certo, eu terei sucesso.”
A afirmação se baseia na opinião de que o sucesso está mais em produtos e serviços do que nas competências do empreendedor. Pode levar a um processo de “procurar pelo em ovo” em todos os projetos de negócio – ao ver cada pequeno elemento que pode minar a iniciativa, a pessoa nem começa a empreitada. Mas empresários experientes costumam pensar que não é o negócio que traz sucesso para ele, e sim ele quem traz sucesso para o negócio.
“Trabalhar por conta própria é arriscado, e eu quero uma vida confortável e normal.” Ainda que todos gostem de estabilidade, empreendedores que aceitam – e se planejam para – a inconsistência no curto prazo podem desfrutar, no fim, de uma vida cujos rumos eles mesmos escolheram.
“Tenho medo do desconhecido.” Aqueles que têm receio de ter seu próprio negócio têm muito medo das ambiguidades do empreendedorismo. Mas os empresários que aceitam essas zonas cinzentas aprendem a produzir resultados mais previsíveis no futuro.
“Qualquer fracasso irá me matar.” Ninguém gosta de fracassar, mas os empreendedores adquirem conhecimento para não se colocarem em situações arriscadas. Um administrador experiente sabe vislumbrar o pior cenário possível para poder se preparar para navegá-lo.
“Não é a hora certa para começar um negócio.” Algumas pessoas agem como se houvesse somente dois períodos no universo: o tempo certo para começar um negócio e o tempo em que todos os empreendedores em potencial estão vivendo. O verdadeiro empreendedor declara que agora é a hora certa e encontra uma maneira de fazer o negócio funcionar.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Como melhorar sua projeção de vendas


Qualquer previsão que você faça sobre as vendas do seu negócio será imperfeita – há muitos fatores que podem impactar e alterar esses números. Mas a maneira como você faz suas previsões pode torná-las mais úteis – e ajudá-lo a analisar como o negócio está caminhando. Com isso em mente, o site da Inc. publicou sete dicas para aprimorar esses cálculos. Confira.
1. Utilize vários números. Um dos maiores erros em previsões é achar que um único conjunto de números irá mostrar toda a verdade sobre o futuro do negócio. Mas é preciso multiplicar os estudos para que cada área da empresa tenha um planejamento. A equipe de vendas, por exemplo, pode ter uma meta, mas a gerência de produção precisa saber a previsão de um item específico, e o time de finanças quer saber o faturamento esperado. O executivo principal precisa estar preparado para unir todos esses números e formar um cenário coeso.
2. Desenvolva um processo flexível. Concentre-se em criar meios de gerir, reavaliar e modificar os processos da empresa conforme as condições mudem. Para alterar as previsões de venda, é preciso acompanhar mais do que a média de saída de um determinado produto. O histórico do cliente, a entrega do produto e a trajetória do vendedor são alguns dos fatores que devem ser compreendidos.
3. Dedique tempo à previsão. De tempos em tempos – uma vez por mês, por exemplo – é preciso rever as previsões. Dessa forma, os gestores envolvidos ficam a par dos resultados e podem corrigir as rotas.
4. Use um modelo consistente. Não existe um modelo perfeito de previsão. Uma maneira de prever as vendas de um ano é utilizar os resultados do ano anterior, por exemplo. Qualquer que seja o modelo escolhido, no entanto, é preciso mantê-lo ano após ano. Assim será possível utilizar o mesmo método para comparar diferentes períodos.
5. Descomplique. Não é preciso manter na empresa uma equipe de estatísticos para ter boas projeções. Existem no mercado softwares simples, que alinham projeções de vendas, histórico e relacionamento com o cliente.
6. Seja democrático. Se você não inclui todos os elementos do negócio na projeção, pode acabar com uma previsão enviesada. Portanto, tente construir um processo colaborativo. Se todas as áreas são ouvidas, os funcionários tendem a confiar mais nas previsões.
7. Atente nas exceções. É importante acompanhar as vendas e determinar em que pontos elas divergem das previsões. Às vezes é preciso meses de aprimoramento até que a projeção para os próximos dois anos esteja pronta.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

História e futuro da moeda



História e futuro da moedaApesar de muito interessante, pouca gente conhece a história da moeda. A necessidade de definir um objeto padronizado e aceito pelas partes para realizar transações comerciais (desde a simples compra de um pão na padaria até a aquisição de uma empresa no exterior) foi o principal fator para a criação da moeda.
Entretanto isso não foi fácil. Acredito até que continua não sendo, pois ainda existem vários padrões atualmente, tanto que a maioria dos países tem sua própria moeda. Desde o escambo (troca de produtos ou serviços), passando por mercadorias e metais, até chegar ao papel-moeda, foi percorrido um longo caminho.
O intuito deste artigo é apresentar a história da moeda de uma forma bem simples e didática, para quem ainda não conhece. A principal fonte para este texto foi a cartilha “Fique por dentro“, elaborada pelo Banco Central. A cartilha é bem legal, pois além da história da moeda, trata também da história dos bancos centrais, função do Banco Central do Brasil, entre outras coisas.

Escambo e mercadorias

Nas economias rudimentares, as trocas diretas eram utilizadas como meio de circulação da produção. Esse tipo de troca, também conhecido como “escambo”, era muito interessante quando cada indivíduo consumia a maior parte daquilo que produzia. Com a intensificação das relações comerciais e da divisão do trabalho, esse processo de troca deixou de ser eficiente, pois, na maior parte dos casos, tornou-se impossível compatibilizar as necessidades de consumo das pessoas.
A fim de sanar essa incompatibilidade, diversas mercadorias passaram a ser utilizadas como moeda: o trigo, o sal, o gado etc. No entanto, a falta de homogeneidade, a ação do tempo, a impossibilidade de divisão, a dificuldade de manuseio e de transporte e a justaposição do valor de uso (como bem de consumo) e de troca (estabelecido no mercado) comprometiam a função daquelas “moedas” como instrumento de troca.

Metais e casas de custódia

Em conseqüência, as transações comerciais passaram a utilizar, principalmente, metais e, em um segundo momento, a própria moeda metálica, caracterizada, especialmente, pela sua durabilidade.
A dificuldade e o risco do transporte de metais levaram à criação de casas de custódia, que armazenavam o ouro e a prata, fornecendo em contrapartida certificados de depósitos que, por serem mais cômodos e seguros, passaram a circular no lugar dos metais monetários. Esses certificados ficaram conhecidos como moeda representativa ou moeda-papel.

Evolução para papel-moeda

Ao longo do tempo, foi observado que, apesar do fluxo permanente de conversão e de emissões de certificados mediante novos depósitos, sempre restava uma parcela de metais ociosa. Com base nessa constatação, certificados não lastreados (ou parcialmente lastreados) começaram a ser emitidos, levando à criação da moeda fiduciária (dependente de confiança) ou papel-moeda.
Hoje, predominam regimes de papel-moeda não conversível, com os governos detendo o monopólio ou o controle sobre sua emissão. A derradeira moeda importante a manter parcialmente o padrão-ouro foi o dólar norte-americano (até 1971).

Situação atual

Com o desenvolvimento dos bancos e dos serviços bancários, tornou-se mais fácil para os correntistas o pagamento de suas transações com os recursos depositados nessas instituições, o que deu origem à moeda escritural, contábil ou bancária, movimentada por meio de cheques.
Atualmente, é cada vez mais freqüente o uso de meios de pagamento eletrônicos (cartão de crédito, cartão de débito automático, cartões “inteligentes”, telefone celular etc.), favorecidos pela evolução tecnológica da computação e da telecomunicação.

Futuro da moedas

Espera-se que sejam utilizados cada vez mais meios eletrônicos de pagamento que substituam o papel-moeda e as moedas metálicas convencionais. Estes meios eletrônicos provavelmente farão parte da grande convergência tecnológica que se anuncia atualmente entre microcomputadores, telefones celulares, aparelhos de televisão, rádio, DVD, CD e mp3 e a biometria (leitura de impressões digitais, palma da mão, íris etc). Esta convergência geraria um só aparelho que exerceria todas estas funções, inclusive a função de pagamento e movimentação da conta bancária.
Outro campo que promete mudanças no futuro é o das moedas únicas continentais. O sucesso do euro como moeda única europeia despertou o interesse de outras organizações continentais pelo tema, que tem como principal atrativo o incremento do comércio intracontinental. Ásia, América do Sul e África são continentes que estudam a possibilidade de implementar as suas moedas únicas em um futuro próximo.
O principal obstáculo à adoção das moedas comuns é a necessidade de similaridade dos índices econômicos (taxa de inflação, déficit público, taxa de desemprego etc.) entre os países-membros, necessidade esta imposta pela ciência econômica ortodoxa como um pré-requisito para a união monetária.

O que achou do artigo?

Esse tema é muito interessante, não apenas pela história da moeda mas – principalmente – pelo futuro dela, pois faremos parte dessa transição. Já temos visto a convergência dos meios de pagamentos numa única ferramenta (vide Google Wallet).
Além disso, existem algumas conversas para criação de moedas únicas continentais. Como exemplo, deixo como referências algumas matérias sobre moedas únicas para América do Sul, África e Ásia.
Se você tiver qualquer dúvida, quiser compartilhar sua opinião ou complementar este texto com fontes sobre o futuro da moeda, deixe um comentário!