quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os bem-sucedidos nas finanças e na vida sabem fazer acontecer

Posted: 17 Nov 2010 05:40 AM PST
Os bem-sucedidos nas finanças e na vida sabem fazer acontecerExiste uma diferença básica entre as pessoas que são bem resolvidas financeiramente e aquelas que costumam enfrentar grandes dificuldades. Os bem resolvidos são, via de regra, pessoas decididas, que não medem esforços para atingir suas metas pessoais e familiares. São tipos que costumo identificar com uma definição bastante simples: estes sabem fazer acontecer.
Pessoas que fazem acontecer são aquelas que tomam a frente de sua vida e que não têm medo de tentar. Não temem ousar e cumprem à risca a disciplina necessária para ficar cada dia mais próximo do sucesso[bb]. Para ser uma pessoa que faz acontecer o essencial é ter grande disponibilidade e disposição.
Não se trata de realizar tarefas e mais tarefas ou simplesmente participar de inúmeros cursos ou treinamentos. Não, a disponibilidade necessária é para se envolver de fato com a chance de ser o protagonista de sua vida e tomar atitudes que resultem em mudanças, mesmo que elas não sejam positivas à primeira vista.
Tenha seu modelo, sua inspiração
Existem ao nosso redor muitas pessoas que fazem acontecer e não é tão difícil encontrá-las. Buscar inspiração nelas é possível, mas não basta. Podemos criar o nosso próprio modelo. Esse modelo vai precisar de sua habilidade em respeitar seu dinheiro[bb] e organizar seus sonhos para que eles não sejam mais valiosos do que seu comprometimento com o próprio futuro.
Para ser uma pessoa que faz acontecer o planejamento deixa de ser uma simples ferramenta. Ele passa a ter função de uma arma poderosa e mortal contra as dificuldades momentâneas e imprevistos. Por quê? Ora, quem planeja cria oportunidades de inovar e fazer diferente, pois sabe exatamente as consequências que cada passo irá propiciar, independente de qual direção. Quando não sabe, tem reserva para enfrentar as dificuldades porque se planejou.
É aquela história: existem os que perguntam sobre investimentos, falam de compras, negociação, planejamento, mas nada fazem. E existem os que investem, mantém um orçamento financeiro decente, vivem suas vidas de acordo com as possibilidades e constroem patrimônio. Falar, falar? Agir? O que realmente transforma?
Não se coloque como vítima
Quem faz acontecer não se coloca em posição de vítima e mesmo quando fracassa tira grandes aprendizados. Além disso, sabe ouvir com atenção e sempre busca a opinião de quem tem experiência no assunto de seu interesse. Errar faz parte da vida e o erro muitas vezes é o primeiro passo para o acerto. Quem faz acontecer persiste e, por isso, prospera.
Outro dia, ao conversar com amigos[bb] que passavam por situação financeira delicada, não pude deixar de mostrar meu descontentamento ao perceber que poderiam ter uma situação financeira muito diferente. Percebi que esses tiveram a oportunidade de fazer acontecer e optaram por seguir o modelo da conveniência, disfarçado nas cobranças da sociedade e na necessidade de parecer:
  • Ganhar muito se tornou desculpa para gastar muito;
  • Alta renda se tornou sinônimo de alto padrão de vida;
  • Frustração foi a oportunidade para consumo inconsciente;
  • A ganância substituiu a ambição pelo sucesso.
No meu entender, fazer acontecer é uma questão de escolhas que não podem ser delegadas ou postergadas. Devo alertá-lo de que não fazer nada e deixar-se levar pelo automático também é uma escolha, uma decisão. Que tal começar a acontecer? Comece a dar mais valor para sua vida e seu dinheiro. Agora. Até a próxima.
Crédito da foto para freedigitalphotos.net.



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Este artigo foi escrito por Ricardo Pereira.
Educador financeiro, palestrante, autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks), trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama.

Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama
Posted: 17 Nov 2010 05:03 AM PST
O jogo político corporativo: um caminho perigosoAssunto comum no circuito empresarial, a busca incessante pela excelência e o constante enfrentamento da mais dura e saudável concorrência é sempre tomada de superlativos e clichês que, pouco a pouco, inundam o entendimento comum sobre as façanhas executivas, seus feitos, legados e êxitos.
Com isso, o mundo corporativo exerce o seu fascínio, envolto numa atmosfera onde conceitos como meritocracia e competitividade[bb] impõem toda uma cultura que transforma os seus mais proeminentes atores, os executivos profissionais, em seres quase mitológicos, mas com poderes robóticos, guiados pelo esforço, pelas competências individuais, pela ética e habilidades de liderança.
Jovens formandos, seduzidos pelo mesmo contexto, aspiram ingressar em grandes organizações em busca da oportunidade de serem, um dia, os atores principais dessa peça darwiniana.
Embora um tanto glamourizada, a narrativa acima descreve com alguma fidelidade o universo desse extrato social acostumado a extensas cargas de trabalho, poucas horas de sono, com gordas contas bancárias, mas sem tempo, e muitas vezes, sem disposição para o lazer, exauridos pelo ritmo frenético e o peso das exigências.
Mas pouco se fala sobre o jogo político corporativo, menos ainda sobre os seus impactos, e nada sobre o ônus que pode representar.
No livro “Power: Why Some People Have It, And Others Don`t”, escrito por Jeffrey Pfeffer, renomado professor da Universidade de Stanford, o tema é abordado de forma nua e crua. Mais que isso, seu conteúdo permite diferentes interpretações, sendo que alguns podem tomar ao pé da letra as recomendações extraídas da obra de Nicolau Maquiavel – o mestre da ciência política da renascença.
Neste contexto, não se observa nada sobre eficiência, líderes servidores ou meritocracia, mas muito sobre o jogo árduo e frio de acesso ao poder[bb], custe o que custar. Neste caso, os acionistas são meros expectadores, ou, quem sabe, um obstáculo a ser vencido.
Porém, para um leitor mais astuto o conteúdo soa como uma crítica desse mesmo jogo insano, que fragiliza as estruturas de gestão, inibe iniciativas empreendedoras e enche de desalento e descrença aqueles que realmente querem fazer algo de concreto.
Especialistas afirmam categoricamente que ambientes organizacionais carregados de grande politização interna geram alta rotatividade de pessoal, afastam colaboradores competentes e contaminam a equipe com um clima de desconfiança e instabilidade que acaba por inviabilizar a empresa ao longo do tempo.
Fico com o leitor mais astuto e com os especialistas. O jogo político corporativo não agrega valor, toma tempo, dinheiro e, pior, acaba por permitir a criação de “instituições” paralelas à própria empresa.
Em termos de política, prefiro a de expressão nacional. Nessa sim falta, e muito, a participação de executivos e empresários, eternos pagadores de impostos, mas com pouquíssima voz ativa. A empresa é lugar para se trabalhar, para a busca da realização profissional e, é claro, ganhar dinheiro[bb]. Nada mais.
Crédito da foto para freedigitalphotos.net.


Lucia Helena
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