sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Para contratar a equipe ideal, especialistas afirmam que é importante definir o perfil compatível com cada cargo

Candidatos aguardando uma entrevista de emprego

Uma das principais dificuldades que um empreendedor tem é de gerir as pessoas da sua pequena empresa. E, para que a sua equipe trabalhe de forma eficiente e produtiva, primeiramente é preciso que os perfis profissionais e comportamentais dos funcionários sejam compatíveis para que exista essa harmonia no ambiente de trabalho.
Gilberto Guimarães, professor da Business School São Paulo, afirma que o recrutamento das pessoas certas é crucial para montar o seu time ideal. “O primeiro passo é definir qual o perfil ideal para o cargo que você está buscando”, diz.
As competências técnicas são as mais fáceis de serem avaliadas, com documentos e certificados, mas não devem ser os únicos aspectos considerados na hora da contratação. “A competência comportamental é mais difícil de medir, mas é possível traçar como a pessoa é com uma avaliação psicológica”, explica Osmar Bueno de Carvalho Junior, consultor de recursos humanos do Sebrae-SP. Com a ajuda dos especialistas, EXAME.com listou os principais tipos de funcionários para o time da sua empresa.
1. O comunicativo
A capacidade de interagir com pessoas é um traço comportamental essencial para profissionais da área de vendas, por exemplo. “Ele se abre, ouve e tem paciência. É aquela pessoa que gosta de se relacionar”, afirma Guimarães.
A maneira como as vendas de um serviço ou produto são feitas interfere na percepção que os clientes têm da sua marca e da empresa. “Se vai trabalhar com o público, não pode ser uma pessoa mais séria porque não vai atrair os clientes”, explica Junior.
2. O executor
No caso de startups, por exemplo, colocar a mão na massa faz parte do caminho para se ter sucesso. De nada adianta ter ótima visão do mercado e uma ideia de produto ou serviço se não tem uma pessoa do time que se dedica a executar essas ideias.
No caso de pequenas empresas, Guimarães explica que em uma equipe é importante ter aquele profissional que gosta de fazer e é proativo. Esta é uma competência daqueles profissionais que sabem quais são as medidas e ações necessárias para solucionar cada problema.
3. O comprometido
O engajamento do profissional com a empresa é indispensável para que as metas sejam atingidas. Além disso, Junior ressalta que o comprometimento deve ser estendido para as pessoas com quem ele trabalha. “Tem que ter um espírito de trabalho em equipe, já que ninguém trabalha sozinho”, afirma.
Além da contratação de profissionais com esse espírito, faz parte do papel do empreendedor saber como levar o conhecimento sobre a missão, os valores e os objetivos da empresa aos funcionários. Dessa maneira, ele conseguirá ter um time mais unido e com a percepção do que precisa ser feito para alcançar os objetivos da empresa.
4. O criativo
Para que a sua empresa consiga implantar ações inovadoras, profissionais que são mais flexíveis e impulsivos tendem a ser mais criativos. “São aquelas pessoas que gostam do processo de criação”, conta Guimarães. Para ele, o líder não pode ser o único da empresa a ter essa competência.
Independente da área de atuação do seu negócio, a criatividade é necessária tanto para promover o seu produto quanto na maneira de se relacionar com o público-alvo.
Fonte: EXAME

terça-feira, 27 de novembro de 2012

5 maneiras inteligentes para evitar uma crise de caixa


Como é possível uma empresa ter uma grande produção e venda de um produto ou serviço e, mesmo assim, ter prejuízo? A resposta está no fluxo de caixa da empresa


SÃO PAULO - Muitos negócios são rentáveis mas, logo depois, eles têm prejuízos e chegam até a declarar falência. Como isso é possível? A resposta está no fluxo de caixa da empresa.
Empresas de produtos que têm muita saída de vendas precisam repor o estoque com meses de antecedência, antes de repassar para os distribuidores e varejistas. Isso perde muito dinheiro. E, apenas quando os clientes pagam o que foi repassado do mês anterior, a empresa compra mais produtos com o caixa disponível para a próxima realização do inventário. Isto é, o sucesso desse produto pode zerar rapidamente a conta bancária da empresa.
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5 maneiras inteligentes de evitar uma crise de caixa
Se um banco não intervir para ajudar a recuperar o atraso, ela poderá até demitir seus empregados, reduzir sua produção ou falir. Com este arriscado cenário, o site Small Business elaborou 5 maneiras fáceis de proteger o precioso dinheiro de sua empresa, confira:
1. Limite de exposição a clientes de alto risco
Seus maiores clientes também são os mais que demoram a pagar? Se sim, é preciso tomar medidas imediatas para diversificar o perfil de seus clientes e favorecer aqueles que pagam em dia seus produtos.
2. Contas a pagar
Faça uma lista mensal dos clientes que já pagaram e os que faltam pagar pela mercadoria. Por que não cobrá-los a cada uma ou duas semanas até concluir essa lista?
3. Reduza a dependência de uma fonte de financiamento único
Como muitos empresários já aprenderam, é relativamente fácil para os bancos retirar as linhas de crédito enquanto as empresas não conseguem pagar suas dívidas. Para minimizar os riscos de déficits de caixa, esses empreendedores têm na manga um ou dois cartões de crédito para emergência.
4. Racionalize as linhas de produção
Empresários que não têm muito dinheiro disponível devem evitar a produção de grande quantidade de produtos diversificados para vender a diferentes consumidores. Mais complexa é a linha de produção de seus produtos, mais dinheiro será gasto para produzir, armazenar, divulgar e entregar a mercadoria.
5. Defina padrões de alta rentabilidade
Empresas que são mais vulneráveis a crises financeiras durante uma recessão ou crise de crédito são considerados negócios de baixa margem de lucro. Simplesmente, essas empresas não podem ter margem de erro, pois seu lucro já é baixo. Por isso, não hesite cortar produtos ou serviços que não correspondem ou excedem suas margens médias de lucro bruto.
Não há recompensa melhor para os empresários que realizam um gerenciamento de caixa cauteloso em suas operações cotidianas da empresa. Credores e investidores competem para financiá-las.

Fonte: Infomoney
Por Luiza Belloni Veronesi 



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Brasil é o quinto país mais lento do mundo para se abrir uma empresa




Papelada gerada pelo volume de taxas e burocracia fiscal explica a demora na abertura de empresas
Empreender no Brasil é uma experiência que Demanda foco, dinheiro e, segundo um relatório recentemente divulgado pelo Banco Mundial, também muita paciência. Isso porque a burocracia na regulamentação de um novo negócio coloca o País entre os cinco mais lentos do mundo para a abertura de uma empresa.

Enquanto na Nova Zelândia, Cingapura e até na Macedônia o empresário obtém todos os registros necessários para iniciar uma operação em, no máximo, três dias, no Brasil esse processo demanda, em média, quase quatro meses (119 dias).

Essa é apenas uma das conclusões da décima edição do “Doing Business 2013 – Regulamentos mais inteligentes para pequenas e médias empresas”, estudo elaborado anualmente pelo Banco Mundial e que tem como objetivo avaliar o nível de maturidade dos mercados no que tange a facilidade para atrair e manter negócios.

Como nas últimas edições, o Brasil marca presença na parte de baixo da lista, ocupando a posição de número 130 em um ranking composto por 185 economias. O País está atrás de mercados como Etiópia, Bósnia-Herzegovina, Quênia e Paquistão.

Na outra ponta do ranking, Cingapura liderou a classificação global pelo sétimo ano consecutivo. Também na lista das 10 economias com as melhores regulações se destacam Hong Kong, China, Nova Zelândia, Estados Unidos e Dinamarca, seguidas de perto por Noruega, Reino Unido, Coréia do Sul, Geórgia e Austrália.

Colômbia. A Colômbia foi o país que mais progrediu na prática de atração de empresas e empreendedores no mundo. O país avançou 15,3% desde 2005 nesse quesito, que leva em conta o cenário macroeconômico, associado ao ritmo de reformas estruturais e institucionais.

Em comparação direta, o Brasil evoluiu apenas 0,6% nesse mesmo período, ficando atrás da Jamaica, Nicarágua e até da pequena ilha de Dominica, no Caribe.

Burocracia. Além da morosidade para a abertura de uma empresa, o Brasil recebe menção negativa também no processo de registros de propriedade, que recentemente foi alvo de nota elogiosa da revista britânica The Economist.

Para o Banco Mundial, o Brasil é o segundo pior no quesito que mede o número de etapas necessárias para se conseguir um registro. Atrás apenas do Uzbequistão, o empresário brasileiro precisa enfrentar 14 processos até alcançar seu objetivo. Na pequena Geórgia, localizada na fronteira com a Europa e a Ásia, em uma única etapa o empreendedor registra sua propriedade.

Melhoras. Entre os pontos positivos, o relatório destaca a melhoria para a obtenção de crédito e o avanço dos últimos dez anos nos mecanismos para proteção dos investidores no Brasil.
Fonte: Estadão

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Entenda de uma vez por todas a sua contabilidade e impostos




Você sabe a diferença entre Simples Nacional, Lucro Presumido, Arbitrado ou Lucro Real? Se a sua resposta for não, saiba que não há do que se envergonhar. Apesar de representar um dos pontos cruciais para a gestão do negócio, são raros os empresários que conseguem escolher sem ajuda um dos modelos tributários previstos pela lei.

Tema espinhoso, a verdade é que o assunto faz parte daqueles campos praticamente intransponíveis da contabilidade – o que por si só já é motivo de careta para muitos empreendedores. No entanto, segundo especialistas em gestão tributária, é fundamental que o empreendedor compreenda as diferenças entre os modelos, os prós e contras de cada uma das quatro alternativas de apuração de impostos. Conhecer sobre o assunto faz diferença para o plano de negócios e, principalmente, para a conta bancária da empresa.

“Ao virar as costas para os modelos contábeis, o empresário comete um erro que pode lhe ser caro”, afirma o advogado tributarista Miguel Silva, sócio do escritório Miguel Silva & Yamashita Advogados. “O empreendedor simplesmente pode pagar mais em impostos do que realmente precisa ou se expõe demais aos fiscais”, afirma.

Outro problema apontado por Silva diz respeito aos custos operacionais de cada um dos modelos, além do impacto da decisão nas estratégias de crescimento. “O Simples é válido para empresas com Faturamento de até R$ 3,6 milhões. É uma alternativa excelente, mas pode tolher o crescimento. O empreendedor precisa, aos poucos, ir preparando-se para migrar para outros modelos tributários”, afirma o advogado Miguel Silva.

Para o especialista, a alternativa imediata ao Simples é a do Lucro Presumido, que não exige receita bruta mínima, mas um teto de faturamento, que é atualmente de R$ 48 milhões por ano. Segundo Vicente Sevilha, do escritório Sevilha Contabilidade, o modelo é indicado para empresas com margens brutas e líquidas altas. “Para o caso de margens baixas, (negócios que faturam com escala) o sistema não compensa”, diz.

Opção para o seu negócio pode estar no Lucro Real, que contabiliza as receitas e abate as despesas no cálculo final. É a Opção indicada para negócios com Faturamento robusto – acima de R$ 48 milhões – e margens apertadas. Mas não se trata de um modelo muito utilizado. Das 4,6 milhões de empresas que constam no banco de dados da Receita Federal, apenas 3,5% (164 mil) adotam atualmente esse modelo de tributação.

A última opção, Lucro Arbitrado, é tida como uma espécie de solução imposta para empresas que não mantiveram em dia sua gestão contábil. Para Miguel Silva, porém, não é bem assim. O empresário pode optar pelo modelo, que imputa multa de 20% além do que pagaria no Lucro Presumido, se quiser por conta e Risco reduzir seus custos operacionais. Ainda assim, é importante ressaltar que haverá cobrança de multa.

Simples Nacional
Para empresas que faturam até R$ 3,6 milhões ao ano. Em geral, especialidades da área deServiços (médicos, corretores e consultores) não podem optar pelo Simples. Consulte um especialista ou veja a lista no site do Ministério da Fazenda (www.fazenda.gov.br).

Lucro Presumido
Nenhuma empresa é obrigada a usar, mas todas podem utilizar o modelo desde que obedeçam o teto de Faturamento anual, que é de R$ 48 milhões. Segundo a Receita Federal, trata-se de umaOpção para pouco mais de 1 milhão de empresários atualmente.

Lucro real
Estão obrigadas a essa modalidade os negócios com receita bruta acima dos R$ 48 milhões. No entanto, o empreendedor deve estar atento: empresas com bom lucro pagam impostos mais elevados. A proporção ideal é alto Faturamento e baixa lucratividade.

Lucro arbritado
Normalmente, é aplicado pelo fisco como uma punição para quem não conseguiu manter em dia seus controles contábeis. Para o tributarista Miguel Silva, é uma Opção a ser analisada como forma de baratear os custos operacionais envolvidos no empreendimento.
Fonte: Estadão


sábado, 10 de novembro de 2012

Fenacon lança Cartilha com informações sobre o que é a Certificação Digital


O presidente do Instituto Fenacon, Carlos Castro, lançou no dia 20/09/2012 o hotsite da Cartilha de Benefícios e Aplicações da Certificação Digital no 10º Certiforum, em Brasília.
O evento é organizado pelo Instituto Nacional de Tecnologia (ITI) e reuniu todas as certificadoras digitais do país. Em um auditório com 300 pessoas, Castro apresentou a Cartilha, que é fruto do trabalho do Comitê das Certificadoras Digitais do Brasil, coordenado pelo Fenacon com a participação do Instituto Fenacon.
O objetivo do documento e do hotsite é disseminar informações sobre o certificado digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) por meio de linguagem simples e acessível, sem termos técnicos. “A Cartilha é um passo para popularizar o certificado digital, uma vez que a certificação, sem dúvidas, é uma situação irreversível no país” afirma Castro.
A Cartilha de Benefícios e Aplicações da Certificação Digital será aprimorada a cada três meses pelo Comitê e você pode encontrá-la no endereço: www.beneficioscd.com.br.

Foto

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Não acredite na sua intuição




O vídeo acima tem uma proposta simples: assista e conte quantas vezes os integrantes da equipe branca passam a bola entre si. Na primeira vez que eu assiti, prestei bastante atenção e contei 17 passes. Estava errada: foram apenas 15. O pior veio depois – se ainda não assistiu, pare por aqui e clique no link acima antes de continuar a ler.
Após mostrar o resultado, o narrador pergunta: “Mas você viu o gorila?”. Nesse momento, quase caí da cadeira. “Que gorila?!?” Se a sua experiência foi parecida, não se preocupe: a maior parte das pessoas não enxerga uma pessoa vestida de gorila desfilando no meio do vídeo, concebido por Daniel Simons e Christopher Chabris. Por uma razão muito simples: nossa percepção do que vemos é falha. Na maior parte do tempo, vemos apenas aquilo que queremos ver, ou aquilo que estamos acostumados a ver.
Foi dessa maneira que começou a palestra do psicólogo e economista israelense Dan Ariely, na noite de ontem, em sessão especial do HSM Expo Management 2012. O objetivo de Ariely, que é professor de Economia Comportamental no Massachusetts Institute of Technology (MIT), era mostrar o quanto nossas percepções do mundo estão erradas na maior parte do tempo. O vídeo foi apenas um dos muitos exemplos de quanto nossos olhos (e ouvidos) nos enganam (se quiser ver mais, acesse www.danariely.com).
O problema, segundo Ariely, é que agimos baseados em coisas que acreditamos ser certas. Boa parte das nossas percepções estão relacionadas com vivências anteriores, com o modo como nos relacionamos com o ambiente e com o estado de espírito em que nos encontramos num dado momento. No caso do vídeo acima, o espectador assume que se trata de um teste matemático. O dado inusitado passa despercebido porque não era esperado, e a nossa percepção não está treinada para esse tipo de surpresa. Não estamos acostumados a prestar atenção a todas as informações à nossa volta. Em vez disso, filtramos os dados e focamos apenas no que nos interessa naquele instante.
E o que isso tem a ver com os negócios? Tudo. A economia tradicional parte do princípio de que as pessoas tomam decisões (de gestão ou de consumo, tanto faz) de maneira racional, baseadas nas informações que têm à mão. Na visão de Ariely, as pessoas tomam decisões de maneira irracional, com base no que percebem como sendo “certo”. Essa percepção, diz o especialista, está firmemente baseada no que elas já conhecem, já estão acostumadas. As pessoas, diz ele, resistem bravamente à qualquer tentativa de mudança. Por isso mesmo, podem repetir dezenas de vezes os mesmos erros, e continuar acreditando que estão agindo certo. Costumam chamar isso de “seguir a própria intuição”.
“Esqueça a sua intuição”, diz Ariely. “É bem provável que ela esteja errada.” Para ele, o único jeito de tomar boas decisões nos negócios é testar, experimentar, inovar. “Duvide de tudo que você sabe ou acha que sabe”, diz. “Experimente algo inusitado, tome uma atitude inesperada e observe os resultados: você vai perceber que boa parte das suas percepções sobre o que era certo estavam erradas.” Que tal começar agora? Reavalie todas as decisões que tomou recentemente nos negócios e pense se poderia ter feito algo diferente. Faça uma reunião e peça para as pessoas pensarem fora da caixa. Tente ver sua empresa sob um ponto de vista totalmente novo – assuma o lugar do concorrente ou de um investidor, por exemplo. Esqueça todas as ideias pré-concebidas e siga por um caminho novo. Caso contrário, você corre o risco de não ver o gorila no meio da sala.

Fonte: Blog Papo de Empreendedor