Pesquisas apontam que os brasileiros têm bastante dificuldade em planejar seus gastos de acordo com os seus rendimentos. Como o salário geralmente não é suficiente para cobrir as despesas, o apelo a financiamentos e linhas de crédito, como o cheque especial e o cartão de crédito, é comum.
Como mudar de vida O primeiro passo para sair do vermelho é organizar suas finanças. Registre, com o máximo de detalhamento possível, todas as fontes de renda e todas as despesas do mês. Não se esqueça dos pequenos gastos que, juntos, podem acabar com seu orçamento.
Classifique as dívidas em fixas (condomínio, mensalidade escolar, plano de saúde etc), semifixas (supermercado, contas de luz, água e telefone, entre outras) e variáveis (roupas, calçados, restaurante, viagens, cinema, tarifa bancária etc).
Os principais benefícios de um planejamento é que ele ajuda a evitar novas dívidas e a estruturar o orçamento para compras futuras. Sempre deve haver pelo menos 10% da receita líquida sobrando para imprevistos e emergências.
Poupe mais e gaste menos! Atualmente, as ofertas de produtos e de crédito estão cada vez mais atraentes. No entanto, não se deixe levar pelas parcelas pequenas, que parecem nem pesar no orçamento. As taxas de juros relativamente baixas também costumam enganar bastante. Considere sempre o total dos gastos e não o valor das parcelas.
Para não se endividar, é preciso mudar alguns hábitos o mais depressa possível: Não considere o limite do cheque especial como parte de sua renda, pois os juros cobrados são exorbitantes.
Não ande com seus cartões de crédito na carteira, para evitar compras por impulso. O crédito rotativo do cartão deve ser evitado, por conta de seus juros altíssimos.
Evite comer fora de casa ou gastar muito com roupas e produtos supérfluos.
Vá ao supermercado sem fome e leve uma lista. Observe atentamente as ofertas e não se deixe seduzir por elas.
No caso de existirem muitas dívidas, é preciso cortar gastos de qualquer maneira.


Por InfoMoney, InfoMoney