segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Organização: o básico das finanças começa na carteira

Posted: 14 Sep 2010 11:36 AM PDT
Organização: o básico das finanças começa na carteiraDizem por ai que "o modo como o homem trata seu carro é o modo como trata a si mesmo". Aqueles carros bagunçados, imundos, sem manunteção revelariam, pois, homens completamente desleixados, desorganizados e pouco cuidadosos. Veículos bem cuidados, com a manutenção em dia, interior organizado e limpo, seriam reflexo de pessoas disciplinadas e atentas. Verdade ou mentira, faz algum sentido.
O que dizer das carteiras que tanto levamos para lá e para cá? Seriam elas capazes de oferecer algum indício a respeito dos hábitos financeiros de cada um? Falo dela mesmo, da carteira onde você guarda seus cartões de crédito, talão de cheques, dinheiro, carteirinha de plano de saúde, documentos etc. Antes de pegá-la, pense e responda sinceramente: ela está organizada?
O famoso "X-Tudo"
Isso mesmo, o nome que dou para as carteiras inchadas é "X-Tudo". Brinco assim com os amigos que insistem em colocar dentro da carteira todo e qualquer papel, comprovante, conta, documento, foto, canhoto e o que mais você imaginar. Você é assim? Conhece alguém com esses hábitos? Repare como a carteira vai inchando, entortando, amassando e deformando.
"Está aqui em algum lugar!" costuma ser a resposta quando os donos das carteiras "X-Tudo" resolvem procurar pelos ingressos do cinema comprados há poucas horas. É óbvio que a transformação da carteira em um monstro não ocorre deliberadamente: na correria do dia-a-dia é razoável agir segundo a filosofia "guardo aqui que é seguro, onde mexo sempre e depois coloco em outro lugar melhor". Ok, mas depois quando? O problema se arrasta...
Faço a crítica à falta de organização porque já fui assim. Costumava guardar tudo que podia na carteira, desde fotos, documentos desnecessários e protocolos de votação em eleições remotas a listas de supermercado, tickets de estacionamento e comprovantes cujos textos já estavam completamente apagados.
Certa vez um recibo desapareceu. Depois foi a vez de um documento mais importante. Era chegada a hora de admitir que a carteira, além de não caber no bolso, estava desorganizada, fora de controle. Abaixo listo o que funciona para mim na hora de lidar com a carteira:
  • Gastos são anotados em uma planilha, comprovantes são jogados fora e recibos/notas fiscais são guardados em pastas separadas por ano;
  • Cartões de visita de clientes são armazenados em um porta cartão de visita, no escritório, e organizados em ordem alfabética;
  • O único documento de identidade que está sempre comigo é a Carteira Nacional de Habilitação. Além da CNH, estão presentes os cartões do plano de saúde e do seguro do carro. Os demais documentos originais ficam guardados em uma pasta específica para este fim;
  • Não carrego talão de cheques e tenho apenas três cartões de crédito, sendo que um deles também funciona como débito e é o cartão de uso bancário;
  • Prefiro realizar saques periódicos para os pequenos gastos, evitando assim andar com grande quantidade de dinheiro na carteira (uso muito o cartão de débito) e facilitando o apontamento das despesas no orçamento financeiro.
Que fique claro que estou longe de ser um exemplo de organização. A lista acima representa uma mudança de hábito em relação ao controle das variáveis que cercam o planejamento financeiro, algo que nem sempre valorizamos ou que simplesmente ignoramos, ainda que inconscientemente. Funcionou para mim, pode funcionar para você. Ou não.
A carteira e o carro são exemplos presentes na vida de muitos brasileiros, por isso decidi usá-los no artigo de hoje. Mas repare como eles também funcionam perfeitamente com metáforas para outras áreas e atitudes que neste momento podem estar "do avesso" e trazendo dores de cabeça. No início, sair da zona de conforto pode incomodá-lo, deixá-lo inseguro, mas garanto que será uma experiência libertadora. O que funciona para você?
Crédito da foto para freedigitalphotos.net.




sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Como abrir uma empresa? Passo a Passo - CredConf Contabilidade

Passo a Passo (Envie a um amigo)

Passo 1: Decisão

Nesse ponto consideramos que você já decidiu o tipo de negócio em que irá atuar, que tenha um plano de negócio a seguir e está pronto para abrir uma empresa ou micro empresa. 


Passo 2: Nome da empresa 

Pense em três nomes para registrar sua empresa, que sejam simples (evite nomes pomposos), sonoro, relacionado com a atividade do negócio. 


Passo 3: Locação de imóvel 

Se você pretende abrir uma empresa legalmente em casa, verifique se é permitido (credconfcontabilidade). Se você vai alugar um imóvel para sua empresa procure-o com calma. Seja muito realista com aluguel, pois esse é um custo fixo que costuma pesar muito. 


Passo 4: Documentos e informações necessários 

Você deve ter ss seguintes documentos e informações em mãos: 

Requisitos para a empresa - Informações 

  • Nome da empresa
  • Dados dos Sócios (endereço comercial, RG, CPF, estado Cívil)
  • Endereço da empresa
  • Número de funcionários que terá
  • Três nomes completos em ordem de preferência
  • Composição e valor do capital social bem como sua proporção entre os sócios
  • Estado Civil com regime de casamento
Requisitos para empresa - Documentos 

  • Xerox do IPTU onde consta o endereço do logradouro e a inscrição predial
  • Identidade e CPF
  • Comprovante de residência


Passo 5: Contratação do Abrindo Empresa 

Quando tiver as informações acima,  entre em contato com a CredConf Contabilidade, que lhe enviaremos maiores informações e cuidaremos de todo o processo com rapidez e segurança, 


Passo 6: Estrutura 

Agora, comece a tomar as medidas para montar e empresa em si, compra de material, móveis, etc. Haja com muito realismo também. Não compre itens caros desnecessariamente. Muitos pequenos empresários preocupam-se demais (e, às vezes, desnecessariamente) com a aparência do empresa. Use o bom senso. 


Passo 7: Concentre-se 

Considere que esse período de abertura e implantação de sua empresa vai ser muito importante em sua vida. Concentre-se, dê o melhor de si, faça tudo com o máximo zelo, pois isso terá repercussões positivas no futuro. 


Passo 8: Consultoria empresarial 

Lembre-se de que o resultado final é o que conta. Nós da CredConf Contabilidade acreditamos que a vida da sua empresa é tão importante quanto a da sua família, portanto, não deixe de pedir ajuda se necessário, de buscar novas informações, de procurar a orientação profissional. 


Passo 9: Por fim, boa sorte! 

Lembre-se de que a sorte favorece quem trabalha com zelo para atraí-la. Não esqueça que estaremos sempre ao seu lado nesta nova empreitada.http://www.credconfcontabilidade.com/



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

10 mitos sobre negócios - Faça o teste e comprove como se sai.


O cliente sempre tem razão? Distribuir lucros aumenta a produtividade?

Faça o teste e comprove os seus conhecimentos sobre o assunto.


G1.globo 

Vamos aprender a poupar ? Olha essas dicas em quadrinhos.








segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Olha que interessante o que a Pantene fez!


Ações irreverentes para divulgar produtos sempre fazem sucesso. Esses dias eu li sobre uma campanha da Pantene para promover o shampoo Pro-V Anticaspa. Na verdade, a ação foi uma estratégia de marketing de guerrilha, criada pela agência alemã Grey.
O que a agência fez foi criar diversos saleiros adesivados com o rosto de uma mulher onde o coro cabeludo era exatamente nos buraquinhos onde sai o sal. Assim, conforme o usuário utilizava o saleiro, o sal parecia caspa saindo do coro cabeludo da mulher. Diferente né?
O saleiro foi espalhado em vários restaurantes e fez sucesso. Teve gente que achou nojento, gente que achou engraçado, mas o fato é que de uma forma ou de outra, o shampoo foi bem divulgado.
Uma estratégia de divulgação criativa e diferente, com baixo custo!

Dicas para transformar seus entes queridos em investidores

Achar dinheiro para começar um negócio ou investir nele não é uma das tarefas mais fáceis na vida do empreendedor – a gente da Pequenas Empresas & Grandes Negócios bem sabe o número de vezes que ouvimos isso dos nossos entrevistados. E, no fim, é preciso recorrer a alternativas como sócios, investidores profissionais, investidores anjos e outros tipos de financiamento.
Mas por que não simplificar tudo e pedir esse dinheiro para conhecidos, como familiares e amigos? Simplesmente porque é impossível misturar a esfera pessoal e a profissional ou jogar questões pecuniárias em relacionamentos emocionais sem tornar tudo muito complicado.
O que não significa que você não pode tentar, com algumas precauções. O site da revista Entrepreneur fez uma lista de dicas bastante úteis para que você tenha capital para tornar seus sonhos realidade, sem ser proscrito no convívio familiar ou acabar com amizades de décadas.
1. Não tenha medo de pedir (mas com cuidado)
Ficar calado não vai fazer com que alguém espontaneamente te ofereça dinheiro, mas você também não pode começar uma conversa já pedindo que a pessoa saque seu talão de cheques. Tome iniciativa, mas tome cuidado para criar o ensejo necessário.
2. Seja positivo
Não comece a conversa ou faça o pedido por dinheiro com um papo negativo ou arrogante. Se a pessoa decidir lhe emprestar algum dinheiro, ela vai precisar saber como esse empréstimo foi usado e quais foram os resultados. E ninguém gosta de pessimistas ou pedantes.
3. Mostre sua paixão pela ideia
Sua empolgação e animação com o projeto pode ser o diferencial para convencer suas pessoas amadas de que vale a pena investir em você. Sem falar que, conhecendo-o bem, essas pessoas facilmente notarão se você estiver incerto ou despreparado.
4. Sempre peça pelo mínimo e não pelo máximo
Não abuse. Por mais que a ideia de ter dinheiro mais que suficiente para seu negócio pareça encantadora, peça uma quantia e espere resultados positivos do investimento, para assim pedir mais, se necessário.
6. Seja honesto
Deixe claro para essas pessoas todos os riscos do empréstimo para que elas não se iludam. E obviamente não peça dinheiro para pessoas que não podem se dar ao luxo de ficar sem ou perder essa quantia.
7. Não escolha conhecidos como último recurso
Familiares e conhecidos nem sempre devem ser sua última opção na hora de pedir dinheiro para investir no seu negócio. Há várias vantagens de fazê-lo, como a possibilidade de no futuro poder dividir lucros com pessoas que você ama.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O PagSeguro chegou na CredConf Contabilidade

 Estamos disponibilizando para todos os nossos clientes e amigos, mais uma forma de lhe ajudar a atingir seus objetivos, entre em contato para maiores informações.
Conte Conosco!

Abraços,

Não deixe que o estresse do final do ano acabe com seu negócio

Ao mesmo tempo em que o final do ano é uma época de alegria e descontração – com família, amigos, presentes, viagens e festas –, ela também significa muita correria. Aqui na redação, por exemplo, a meta é dar conta de tudo antes que as fontes e empresas fiquem inacessíveis (em razão das pausas para Natal e Ano Novo). Qualquer empresário, principalmente os que estão à frente de negócios em início de operação, lidam com isso o tempo todo. Assim, nos últimos messes do ano, eles devem aprender a relaxar um pouco, para que o desespero não prejudique o andamento da empresa. Como a maioria deles atua em cargos de presidência ou diretoria, o comportamento e o nível de estresse acabam afetando diretamente o trabalho dos demais funcionários – mais um motivo razoável para cuidar desse nervosismo todo.
De olho nessa questão, a revista Inc. publicou dicas para atenuar a situação – sem folhas de arruda, três pulinhos ou sal grosso. São dicas simples, que já fazem parte do dia a dia do empresário - porém são precariamente aproveitadas.
Sono: dormir significa processar tudo que aconteceu durante o dia. Até mesmo um cochilo de 15 minutos reinicia a queima de neurônios, permitindo, assim, que o cérebro tome melhores decisões e reaja mais adequadamente às situações estressantes. Se você dormir apenas 6 horas por noite, durante quatro dias, seu corpo sentirá um efeito semelhante ao do consumo de um engradado de cerveja. Geralmente adultos precisam dormir entre sete e nove horas por noite. Por isso tudo, a qualidade do seu dia é importante para a qualidade do seu sono.
Pensar positivo: sei que é fácil falar e difícil executar, mas tente enxergar tudo a sua volta com menos carga de estresse ou pessimismo. Em situações de derrota ou rejeição, pense nelas como uma etapa para alcançar resultados mais positivos. Essa é a teoria do “happy loser”, que você já viu aqui no blog.
Sonhar acordado: é uma maneira de treinar a criatividade. Quando nosso nível de estresse está baixo, nossa mente consegue acessar locais do nosso cérebro que não estão “disponíveis” quando estamos estressados. Uma boa dica para conseguir isso é ficar sozinho em algum local, com a porta fechada, com tudo que for eletrônico desligado e simplesmente deixar a mente vagar. Quem sabe um insight desse momento não rende uma bolada de lucros para sua empresa.
Sorrir: já ouvi falar que rugas em volta dos olhos significam uma vida com muitas risadas e sorrisos (em razão dos movimentos que o rosto faz nessas expressões). Sorrir é uma das maneiras mais rápidas para atenuar o estresse, porque permite que o cérebro aprenda e pense em coisas novas. Por isso, no pico do nervosismo e pressão, leia uma piada, assista a um vídeo divertido no YouTube ou simplesmente lembre de uma situação digna de muitas gargalhadas.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Crie formas inusitadas de atrair a clientela

Hoje tudo o que é diferente do convencional faz sucesso.
E quando falo de convencional, estou me referindo, por exemplo, a uma reunião de negócios, a um jantar… Então que tal alguma dessas situações nas alturas!
Pois é! Essa é a proposta da Dinner in the Sky, que em português significa “jantar no céu”, uma empresa de eventos que realiza jantares, reuniões de negócios ou festas nas alturas! Mais precisamente a 50 metros do chão, em uma estrutura içada, com uma mesa central e capacidade para 22 pessoas.
E olha, o fato de estar nas alturas não diminui em nada a infraestrutura do restaurante. A cozinha, o banheiro e o atendimento são impecáveis, além do bar com oito mesinhas. A única diferença é que as poltronas lembram as acomodações de um avião.
A intenção da empresa é oferecer um produto único e exclusivo aos clientes, que alugam o restaurante voador para jantares de negócios, seminários experienciais e outros eventos do gênero. O sucesso é tão grande que o restaurante já viajou para mais de 15 países, incluindo o Brasil.

Empreendedores que a violência não deixava aparecer

Programa em comunidades livres do tráfico oferece formação e incentivo para negociantes virarem empreendedores individuais

Rio - Não foram só os policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que ocuparam comunidades dominadas pelo tráfico no Rio. A reboque da pacificação de áreas antes dominadas por bandidos, serviços que não eram oferecidos nessas regiões ficaram mais perto dos locais que têm Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O programa Sebrae nas Comunidades Pacificadas tem foco na formação de trabalhadores e no apoio aos pequenos negócios que já existem nos locais, mas estão à margem da lei.

No Morro Dona Marta, por exemplo, o foco mais claro é o turismo. A comunidade já abrigou dois cursos de monitores de turismo e novas turmas serão abertas. No Pavão-Pavãozinho, na Ladeira dos Tabajaras e no morro da Babilônia aulas de atendimento ao cliente e técnicas do vendas vão alcançar pelo menos 240 pessoas. Reuniões e palestras também já foram organizadas, com apoio de lideranças locais, na Cidade de Deus e no Borel, na Tijuca.

Composta por várias fases, a ação do Sebrae começa com o levantamento dos negócios existentes, das necessidades de cada área e seu potencial. Palestras, atendimento individual, oficinas práticas e identificação de oportunidades são oferecidos gratuitamente graças à parceria entre entidades e governos.

Próximo passo

A legalização de empresas, que ficou mais fácil ano passado com a criação da categoria de Empreendedor Individual, ganhou fôlego extra com a realização, de segunda-feira até ontem, da Semana do Empreendedor. Para os novos empresários, o registro é motivo de orgulho e combustível para planos e sonhos.

“Faço condução escolar mas, com CNPJ, vou poder prestar serviço direto nas escolas e fazer excursão. Também vai dar para conseguir dinheiro para comprar outra van”, planeja Elizabeth Souza, moradora do Dona Marta.

Formiga, Andaraí, Providência, Salgueiro, Jardim Batan e Turano são as próximas comunidades a receberem o programa. “Conseguimos chegar onde não podíamos ir e isso é irreversível”, comemora Sergio Malta, superintendente do Sebrae-RJ. Para Edson Lupatini, secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, a superação da violência comprova que o Estado consegue dar cidadania plena ao trabalhador independentemente de onde ele viva.

“O alcance da formalização nas comunidades foi surpreendente. A legalização movimenta a economia e desenvolve esses locais pelo lado social”, explica Lupatini. Marcia Tavares, presidente do Sindicato das Empresas Contábeis, celebra a iniciativa e destaca que o maior obstáculo até agora tem sido o desconhecimento sobre o Empreendedor Individual. Até o último dia 21, 626.142 pessoas se formalizaram no País.

Semana reforça legalização

Terminou com 2.360 novos empresários regularizados a Semana do Empreendedor, que turbinou os registros em todo o País. A média diária chegou a 10 mil. No Rio, o Sebrae, o Sindicato das Empresas Contábeis, a prefeitura e a Junta Comercial montaram duas tendas, uma no Centro e outra em Campo Grande, para atendimento.

Aos 18 anos, Luíza Ventura trabalha como iluminadora e decidiu se registrar: “Vou ter nota fiscal e fica mais fácil do que abrir empresa comum”. Jorge e Nadir têm um bar em Bento Ribeiro e conseguiram alvará e CNPJ e vão pagar menos de R$ 60 por mês. O acesso a crédito e a cursos foram alguns dos atrativos. “Vou ampliar mais e comprar de grandes empresas pagando menos do que seria como autônomo, por exemplo”, analisa.

Novidades no cadastro

Está previsto para 1º de janeiro o lançamento de uma nova versão do Portal do Empreendedor que vai simplificar mais ainda o registro, que já está mais resumido desde fevereiro deste ano. A emissão de nota fiscal de serviços e de produtos também deve ficar mais prática.

De acordo com Edson Lupatini, do Ministério do Desenvolvimento, Sebrae e Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) firmaram convênio para incluir funções no site que permitam alterar dados previamente informados e cancelar a inscrição sem custo e sem burocracia. Atualmente é preciso ter a ajuda de um contador e pagar taxas para deixar de ser empreendedor. As facilidades necessitam de aval por lei que tramita em Brasília e precisa ser aprovada até o fim do ano.

Tome nota

DONA MARTA
Recebeu duas edições do curso de monitores de turismo, mas terá novas turmas em novembro. A comunidade também teve atendimento presencial, palestras, eventos de formalização e consultoria “Me formalizei, e agora?”. Está em andamento o trabalho de “empreendedorismo social”, em que a entidade estimula ações associadas como a oficina de criação com artesãos.

CIDADE DE DEUS
Realizou o evento Empreendedor Legal e, desde janeiro, já legalizou a situação de 700 empresas. Há muito interesse na palestra “Me formalizei, e agora?”, que já teve duas edições e há mais marcadas . Tem um grupo de costureiras chamado ‘Osami’, que recebe consultoria para gerar emprego e renda. Com o estímulo e apoio recebidos, começou a desenvolver uma coleção para participar de desfile de moda do circuito oficial em 2011.

PAVÃO-PAVÃOZINHO
Pelo menos 93 pessoas se formalizaram a partir dos primeiros contatos com o programa do Sebrae-RJ. A comunidade já teve uma palestra sobre Empreendedor Individual. Hoje, a Associação Comercial ajuda no registro dos interessados. O próximo passo será oferecer consultoria gratuita e cursos sobre gestão empresarial.

CHAPÉU-MANGUEIRA
As ações ainda dão os primeiros passos com reuniões de apresentação e palestras explicando a categoria de Empreendedor Individual. Em seguida, está prevista a oferta de cursos, novas palestras e evento de formalização.

BOREL
Pelo menos 150 pessoas regularizaram sua situação no evento Empreendedor Legal na comunidade. Outras atividades estão previstas como palestras de capacitação e de esclarecimento para ampliar o alcance das formalizações.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Me dá um dinheiro aí… Me dá um dinheiro aí

“Não é nada fácil montar um negócio. Ninguém consegue nada sozinho. Tem que jogar no coletivo, criar redes.” A dica é de Fabiano Gallindo, especialista em inovação do Sistema FIRJAN, durante o primeiro “Momento IEL” (dia 25), do Reality Show Faz Aê. O executivo explicou para os participantes do programa que existem muitas linhas de crédito disponíveis para incentivar a inovação, muitas delas não-reembolsáveis. “O InvestRio, por exemplo, tem muito dinheiro. Eles estão até com dificuldade de gastar. É um problema bom para vocês”, brincou. 
Gallindo contou um case de uma empresa que tinha um produto super inovador mas, na hora de apresentar o projeto para o BNDES, os empresários justificaram que o apoio era para comprar um imóvel na Urca. “Foi por isso que eles perderam a ajuda. Tem que saber justificar. Tudo tem que ser muito bem explicado”, disse, lembrando que o Brasil dispõe de muitas linhas de crédito, que não existe necessidade de buscar apoio internacional.
Outra oportunidade para os empresários é o Prime, da Finep. O edital sairá no início de 2011 e prevê um investimento de R$ 120 mil para ser usado em gestão. “O dinheiro só poderá ser usado para pagar capital humano externo. Se a empresa receber este dinheiro e bater a meta de faturar R$ 300 mil em um ano, ela recebe novamente R$ 120 mil no ano seguinte”, explicou.
Para quem tem projetos de até R$ 500 mil, a dica são os editais da Faperj, que saem anualmente no mês de julho. A maioria deles são não-reembolsáveis. “A FIRJAN também oferece alguns apoios. Os editais são publicados no site, mas em breve sairá um periódico sobre inovação”, completou.
O Momento IEL acontece duas vezes por semana e prevê troca de experiências entre os participantes do Faz Aê e executivos/empresários que já estão no mercado.

Natal e Ano Novo: o lado emocional das compras e as dívidas

Posted: 23 Nov 2010 03:58 PM PST

Final do ano, momento de euforia coletiva onde o foco são as compras de Natal. O entendimento de como funciona nosso comportamento econômico, principalmente nesse período, é importante para não cairmos nas costumeiras ciladas na hora das compras e então contrairmos dívidas significativas para o próximo ano. Ninguém quer começar o ano devendo, não é mesmo? O que fazer? Como agir?

O ato de comprar tem um objetivo claro que é a satisfação das necessidades racionais e/ou emocionais resultantes de sensações internas, como a fome ou o apelo psicológico, e de estímulos externos, como o poder exercido pela propaganda ou por uma data especial a ser comemorada.

Algo que precisa ser avaliado é a empolgação momentânea. Quando nos colocamos diante da possibilidade de compra, o imediatismo (sentimento comum nos seres humanos) nos coloca no piloto automático e surge a vontade de satisfazer o desejo “na hora”; e assim é que arrumamos muitas justificativas para adquirir aquele produto.

Em tudo há emoção e ela não pode se dissociar da razão. Logo, o importante é manter o equilíbrio entre elas. O comportamento mais saudável para nosso financeiro é examinar as alternativas de compra, discutir sua real necessidade e negociar. Uma dica básica é se perguntar: eu preciso disto agora ou eu posso deixar a compra para outro dia?

A psicóloga econômica Vera Rita Ferreira cita três ciladas comuns em que o consumidor costuma cair:

Contabilidade mental: o indivíduo faz um cálculo mental de suas despesas sem se dar conta de que já comprometeu até seu 13º salário com as compras de final de ano;
Empolgação momentânea: essa é a cilada mais comum. Não temos consciência da necessidade de planejamento e deixamos nos levar pela máxima “eu mereço”;
Presentes para os filhos: é uma cilada em que os pais caem com freqüência. O sentimento de culpa pela ausência física ou mesmo pela falta de afeto levam os pais a cederem aos desejos dos filhos. Compensam a frustração dando presentes caros.
Esses são aspectos importantes do comportamento humano que não são percebidos em virtude do ritmo acelerado imposto pela atualidade. Eles provocam um impacto quase sempre negativo no financeiro da família. A alegria das compras pode virar uma preocupação desagradável.

Para ter um final de ano mais equilibrado financeiramente é preciso colocar em prática algumas atitudes simples e fundamentais. A programação para as compras é o primeiro passo. Reúna a família, liste as necessidades de cada um e defina as prioridades. O ideal é iniciar as compras meses antes do Natal, diluindo assim as despesas.

Outro ponto que nem sempre é lembrado são as gastos que surgem em janeiro, como os impostos obrigatórios (IPVA, IPTU etc.), a matricula e o material escolar, dentre outros. Somente os cálculos mostrarão o poder de compra da família. Rever nossos hábitos de consumo e envolver a família em um planejamento focado no final do ano traz ótimos resultados, em vários sentidos. Experimente você também.

Crédito da foto para freedigitalphotos.net.
Este artigo foi escrito por Bernadette Vilhena.
Pedagoga empresarial, consultora em diversas instâncias da prática educativa nas empresas e autora do livro "Dinheirama" (Blogbooks). Especialista em Gestão de Pessoas e estudos nas áreas de Ergologia, Gestão do Conhecimento e Educação no trabalho.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

IV Seminário de Empreendedorismo do IEL-RJ -

A   equipe da CredConf Contabilidade está sempre se atualizando para melhor serví-lo. Nós participamos. Confira!!         
Conteúdo das palestras do IV Seminário de Empreendedorismo do IEL-RJ já está no ar
IV Seminário de Empreendedorismo do IEL-RJ, que aconteceu no último dia 17 de novembro na Sede da Firjan, no centro do Rio, foi um sucesso. Cerca de600 pessoas ouviram cases de várias empresas inovadoras e se inspiraram com as histórias e lições de grandes jovens empreendedores.
Os empresários mostraram aos jovens e futuros empreendedores que compareceram ao evento que não basta ter uma ideia. É necessário ter perseverança e ousadia para colocá-la em prática. As histórias de sucesso não vieram sem trabalho, pelo contrário, foi preciso muito esforço e dedicação.
Se você perdeu o Seminário ou quer relembrar os cases, agora pode ter acesso exclusivo aos slides das palestras dos empreendedores Bruno Grossman (Yoggi),Fábio Lewin (Coco Legal), George Braile (Juçaí e Epicuro), Michel Jager (Koni Store) e Marcelo Sales (Movile) pelo nosso perfil no SlideShare.
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pense no seu funcionário como aliado para inovação

Ser empreendedor significa inovar sempre. Não só no começo, quando as ideias para um novo negócio surgem com força total, mas a todo momento e procedimento da empresa. Segundo estatísticas da Confederação Nacional de Indústria (CNI), apenas um terço das empresas nacionais utiliza algum tipo de prática inovadora em sua gestão. Dados da pesquisa Global Entrepeneurship Monitor de 2009 relevam que 83,5% dos empreendedores iniciantes não pensam em inovar, enquanto apenas 11% deles consideram oferecer algum tipo de novidade ao mercado.
Talvez por imaginar que “inovar” seja algo muito técnico,  caro e trabalhoso , o empreendedor esteja entre os 83,5% que não pensam em inovação.
A revista Inc. pensou em oito maneiras e cases diferentes para incentivar inovação dentro do seu negócio. E  melhor ainda. Fazendo uso de aliados  que você já tem lá dentro: os trabalhadores contratados.

1. Permita que todos possam ser designers

Diante de uma situação de bloqueio criativo coletivo, a empresa de acessórios para pets, West Paw Design, propôs a realização de um concurso entre todos os funcionários da empresa. Eles foram incentivados a dedicar uma tarde inteira para concepção e produção de protótipos de novos produtos. Assim foi criado um novo setor na empresa, dedicado ao  desenvolvimento de produtos.
2. Deixe tempo livre para pensar
A empresa Bright House revelou à Inc que, para permitir o crucial “tempo de reflexão”, além de férias que beiram cinco semanas, os funcionários da equipe têm direito a cinco days off para visitar locais propícios à concentração e imaginação - para os neurônios respirarem.
3. Encorajar riscos
A mesma empresa criou um dia inteiramente dedicado a arriscar: todos os empregados são encorajados a fazer alguma coisa que consideram nova e desafiadora. Pode ser um simplesmente uma apresentação para uma   plateia grande , para quem é mais reservado ou tímido, ou até a prática de algum esporte radical. Para o CEO da empresa, Joey Reiman, isso é chamado de “possibilitarismo”, ou seja, tudo é possível.
4. Novos softwares para compartilhar novas ideias
Percebendo a timidez que predominava entre os funcionários na hora de expor ideias, a empresa de sistemas solares El Cajon, da Califórnia, decidiu começar a usar uma ferramenta de  compartilhamento on-line, semelhante a um fórum.
5. Concursos para buscra novos talentos
Em 2007 a empresa La Jolla percebeu a falta de profissionais estilistas qualificados e especializados em moda surf. Por isso criou um concurso   para adolescentes que têm afinidade com o tema e promove todos os meses de setembro um desfile em que jurados e audiência escolhem o canditado preferido. O sortudo que prova ser criativo e inovador ganha um estágio na empresa, bolsa de estudos de US$ 4 mil e menção na revista Teen Vogue.
6. Compensar ideias que valem muito
Quando um estudante sugeriu a seu chefe, Joel Spolsky, colunista da revista Inc., que anúncios de empregos fossem divulgados no blog da empresa, ninguém esperava que a ideia realmente seria bem sucedida - ainda assim mais de um milhão de usuários acessaram a página. Spolsky ofereceu ao funcionário uma parte dos lucros gerados com a ação, além de efetivá-lo no quadro fixo da Fog Creek.
7. Novo projeto exige novo time
A InnovationLabs, empresa da Califórnia, tem apenas quatro diretores como funcionários fixos – isso porque, a cada novo projeto, um novo time é reunido para executá-lo. Diversos tipos de profissionais, como professores de administração, webmasters, cientistas, entre outros, são contratados e têm a liberdade para trabalhar da maneira que quiserem - a empresa é contra “dizer o que fazer”.
8. Reservar 10% da equipe para inovação
Para o fundador da empresa Intuit, Scott Cook, a chave para encorajar inovação é permirtir que o funcionário seja o mais criativo possível. Por isso ele incentiva que os gerentes, administradores e supervisores reservem cerca de 10% dos empregados  para  inovação e novas ideias.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Contrate a pessoa certa

Posted: 18 Nov 2010 11:00 AM PST
Trabalhar com uma equipe que compartilhe os mesmos valores e conceitos é fundamental para atingir o sucesso empresarial. Delegar tarefas a pessoas de confiança auxilia o trabalho do empreendedor, que pode se dedicar à elaboração de novos projetos para o negócio. Mas nem sempre é possível saber se o funcionário recém-contratado irá corresponder às expectativas e se adaptar à empresa.
O processo seletivo realizado para avaliar os candidatos que concorrem a uma vaga deve ser bem elaborado. Para isso, o empreendedor não deve contratar pessoas com quem simpatize em um primeiro contato ou que ache que pode trazer bons resultados. É preciso determinar quais são as habilidades exigidas desse futuro profissional e analisar se esse candidato será capaz de agregar valor e se adequar à cultura da empresa.
Para auxiliar o empreendedor, a revista Entrepreneur divulgou uma lista com dicas essenciais para os momentos de contratação.
1. Invista em um processo seletivo eficiente – Criar um processo seletivo capaz de avaliar todas as competências e habilidades exigidas para um posto é fundamental. É preciso ter paciência para acompanhar a evolução do processo. A rápida contratação de um profissional pode trazer prejuízos futuros, uma vez que seus valores podem diferir da cultura do negócio.
2. Analise os valores e a personalidade do candidato – Observe o perfil dos profissionais que concorrem ao cargo. Isso ajuda a avaliar se ele irá se adaptar ao novo ambiente de trabalho.
3. Realize diversas entrevistas – Conversar várias vezes com os candidatos à vaga faz com que o empreendedor conheça cada vez mais esse profissional. Para analisar as diversas etapas, é aconselhável que gestores, representantes do RH e futuros colegas de trabalho participem do processo seletivo.
4. Faça perguntas consistentes – Elaborar uma boa pauta de perguntas faz com que o empreendedor avalie o perfil do candidato, suas competências e habilidades e os seus valores.
5. Peça aos candidatos para completar as avaliações de personalidade – Solicitar aos candidatos que contem sobre sua rotina e projetos e o que pensam sobre sua personalidade contribui para a definição dos valores de cada um deles.


Lucia Helena
Departamento Comercial
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os bem-sucedidos nas finanças e na vida sabem fazer acontecer

Posted: 17 Nov 2010 05:40 AM PST
Os bem-sucedidos nas finanças e na vida sabem fazer acontecerExiste uma diferença básica entre as pessoas que são bem resolvidas financeiramente e aquelas que costumam enfrentar grandes dificuldades. Os bem resolvidos são, via de regra, pessoas decididas, que não medem esforços para atingir suas metas pessoais e familiares. São tipos que costumo identificar com uma definição bastante simples: estes sabem fazer acontecer.
Pessoas que fazem acontecer são aquelas que tomam a frente de sua vida e que não têm medo de tentar. Não temem ousar e cumprem à risca a disciplina necessária para ficar cada dia mais próximo do sucesso[bb]. Para ser uma pessoa que faz acontecer o essencial é ter grande disponibilidade e disposição.
Não se trata de realizar tarefas e mais tarefas ou simplesmente participar de inúmeros cursos ou treinamentos. Não, a disponibilidade necessária é para se envolver de fato com a chance de ser o protagonista de sua vida e tomar atitudes que resultem em mudanças, mesmo que elas não sejam positivas à primeira vista.
Tenha seu modelo, sua inspiração
Existem ao nosso redor muitas pessoas que fazem acontecer e não é tão difícil encontrá-las. Buscar inspiração nelas é possível, mas não basta. Podemos criar o nosso próprio modelo. Esse modelo vai precisar de sua habilidade em respeitar seu dinheiro[bb] e organizar seus sonhos para que eles não sejam mais valiosos do que seu comprometimento com o próprio futuro.
Para ser uma pessoa que faz acontecer o planejamento deixa de ser uma simples ferramenta. Ele passa a ter função de uma arma poderosa e mortal contra as dificuldades momentâneas e imprevistos. Por quê? Ora, quem planeja cria oportunidades de inovar e fazer diferente, pois sabe exatamente as consequências que cada passo irá propiciar, independente de qual direção. Quando não sabe, tem reserva para enfrentar as dificuldades porque se planejou.
É aquela história: existem os que perguntam sobre investimentos, falam de compras, negociação, planejamento, mas nada fazem. E existem os que investem, mantém um orçamento financeiro decente, vivem suas vidas de acordo com as possibilidades e constroem patrimônio. Falar, falar? Agir? O que realmente transforma?
Não se coloque como vítima
Quem faz acontecer não se coloca em posição de vítima e mesmo quando fracassa tira grandes aprendizados. Além disso, sabe ouvir com atenção e sempre busca a opinião de quem tem experiência no assunto de seu interesse. Errar faz parte da vida e o erro muitas vezes é o primeiro passo para o acerto. Quem faz acontecer persiste e, por isso, prospera.
Outro dia, ao conversar com amigos[bb] que passavam por situação financeira delicada, não pude deixar de mostrar meu descontentamento ao perceber que poderiam ter uma situação financeira muito diferente. Percebi que esses tiveram a oportunidade de fazer acontecer e optaram por seguir o modelo da conveniência, disfarçado nas cobranças da sociedade e na necessidade de parecer:
  • Ganhar muito se tornou desculpa para gastar muito;
  • Alta renda se tornou sinônimo de alto padrão de vida;
  • Frustração foi a oportunidade para consumo inconsciente;
  • A ganância substituiu a ambição pelo sucesso.
No meu entender, fazer acontecer é uma questão de escolhas que não podem ser delegadas ou postergadas. Devo alertá-lo de que não fazer nada e deixar-se levar pelo automático também é uma escolha, uma decisão. Que tal começar a acontecer? Comece a dar mais valor para sua vida e seu dinheiro. Agora. Até a próxima.
Crédito da foto para freedigitalphotos.net.



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Este artigo foi escrito por Ricardo Pereira.
Educador financeiro, palestrante, autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks), trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama.

Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.
A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama
Posted: 17 Nov 2010 05:03 AM PST
O jogo político corporativo: um caminho perigosoAssunto comum no circuito empresarial, a busca incessante pela excelência e o constante enfrentamento da mais dura e saudável concorrência é sempre tomada de superlativos e clichês que, pouco a pouco, inundam o entendimento comum sobre as façanhas executivas, seus feitos, legados e êxitos.
Com isso, o mundo corporativo exerce o seu fascínio, envolto numa atmosfera onde conceitos como meritocracia e competitividade[bb] impõem toda uma cultura que transforma os seus mais proeminentes atores, os executivos profissionais, em seres quase mitológicos, mas com poderes robóticos, guiados pelo esforço, pelas competências individuais, pela ética e habilidades de liderança.
Jovens formandos, seduzidos pelo mesmo contexto, aspiram ingressar em grandes organizações em busca da oportunidade de serem, um dia, os atores principais dessa peça darwiniana.
Embora um tanto glamourizada, a narrativa acima descreve com alguma fidelidade o universo desse extrato social acostumado a extensas cargas de trabalho, poucas horas de sono, com gordas contas bancárias, mas sem tempo, e muitas vezes, sem disposição para o lazer, exauridos pelo ritmo frenético e o peso das exigências.
Mas pouco se fala sobre o jogo político corporativo, menos ainda sobre os seus impactos, e nada sobre o ônus que pode representar.
No livro “Power: Why Some People Have It, And Others Don`t”, escrito por Jeffrey Pfeffer, renomado professor da Universidade de Stanford, o tema é abordado de forma nua e crua. Mais que isso, seu conteúdo permite diferentes interpretações, sendo que alguns podem tomar ao pé da letra as recomendações extraídas da obra de Nicolau Maquiavel – o mestre da ciência política da renascença.
Neste contexto, não se observa nada sobre eficiência, líderes servidores ou meritocracia, mas muito sobre o jogo árduo e frio de acesso ao poder[bb], custe o que custar. Neste caso, os acionistas são meros expectadores, ou, quem sabe, um obstáculo a ser vencido.
Porém, para um leitor mais astuto o conteúdo soa como uma crítica desse mesmo jogo insano, que fragiliza as estruturas de gestão, inibe iniciativas empreendedoras e enche de desalento e descrença aqueles que realmente querem fazer algo de concreto.
Especialistas afirmam categoricamente que ambientes organizacionais carregados de grande politização interna geram alta rotatividade de pessoal, afastam colaboradores competentes e contaminam a equipe com um clima de desconfiança e instabilidade que acaba por inviabilizar a empresa ao longo do tempo.
Fico com o leitor mais astuto e com os especialistas. O jogo político corporativo não agrega valor, toma tempo, dinheiro e, pior, acaba por permitir a criação de “instituições” paralelas à própria empresa.
Em termos de política, prefiro a de expressão nacional. Nessa sim falta, e muito, a participação de executivos e empresários, eternos pagadores de impostos, mas com pouquíssima voz ativa. A empresa é lugar para se trabalhar, para a busca da realização profissional e, é claro, ganhar dinheiro[bb]. Nada mais.
Crédito da foto para freedigitalphotos.net.


Lucia Helena
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Contabilidade fora de foco


São Paulo, domingo, 07 de novembro de 2010

Queixas sobre contadores vão de apropriação de valores a irregularidades


BRUNA BORGES
DE SÃO PAULO
Retenção de documentos, irregularidades na função e na escritura contábil e apropriação indevida de valores são as principais dores de cabeça dos empresários em relação aos contadores.
É o que aponta levantamento sobre as queixas registradas no CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo) desde 2007 e realizado a pedido da Folha.
A retenção soma 330 casos; as irregularidades no exercício profissional, 190; as relacionadas à escritura contábil, 177; e a apropriação de valores, 160 queixas.
De acordo com o órgão, foram cadastradas 292 denúncias de irregularidades de profissionais em 2009, ante 305 em 2008. Até outubro deste ano, foram 244.
Empresários afirmam que muitos deles não denunciam porque temem represálias, já que o contador conhece toda sua estrutura fiscal.
"Com 18 mil profissionais no Estado, o índice de denúncia é pequeno", pondera Márcio Bonarelli, vice-coordenador do curso de ciências contábeis e atuárias da USP (Universidade de São Paulo).
Dono de uma empresa há 25 anos no ramo de treinamento, O.S., 59, que pediu para não se identificar, afirma ter descoberto há alguns meses que seu contador não pagou parte dos impostos nos últimos sete anos.
Com faturamento que varia entre R$ 150 mil e R$ 300 mil ao mês, a empresa acumula uma dívida de R$ 2 milhões com a Receita Federal.
"Quando eu analisava os pagamentos e o questionava, a resposta sempre era que estava tudo certo. Percebi os problemas muito tarde. [Ele] forjava recibos e até minha conta bancária violou", conta o empreendedor.
É a segunda vez que o empresário tem problemas com contador. Na primeira ocasião, denunciou o profissional, que foi obrigado a prestar serviços à sociedade.
"Foi frustrante a denúncia, pois o ônus financeiro cai sobre os donos da empresa. E, dessa vez, não poderei pagar toda a dívida. Estou vendendo meu único imóvel, minha casa", afirma.

Delegar sem controle é prejudicial à empresa
Atualização sobre especificidades e leis do ramo é essencial ao contador

Confiar todo o controle tributário ao contador, sem fiscalizar, é muitas vezes pedir para ter dor de cabeça. Isso porque, apontam empresários, delegar sem controle pode levar o contador a não entregar os documentos ou comprovantes de quitação aos órgãos responsáveis nos prazos. Há riscos também de ele não inserir a empresa no regime adequado e, em vez de pagar os impostos, se apropriar dos valores que pertencem ao seu cliente. Alguns casos ocorrem por má-fé do profissional. Como relata a empresária Márcia Choinski, 41, que, em 2005, abriu uma agência de projetos de marketing e consultoria de negócios em Curitiba. Ao final de dois anos, recebeu uma notificação da Receita Federal que apontava irregularidades encontradas em sua microempresa. "O contador havia afirmado que minha empresa estava enquadrada no [regime tributário do] Simples Nacional, mas era mentira. Quando fui questioná-lo, ele nem sequer me respondeu, apenas suas assistentes me atenderam", conta a empresária. Choinski descobriu que deveria pagar uma carga tributária muito maior do que aquela que vinha pagando. "Antes de contratá-lo, pedi indicações. Mas não foi o bastante, ele não era um profissional confiável", ressalta a empresária, que preferiu não identificar o contador.

ESPECIALIZAÇÃO
Casos de má-fé, porém, são minoria e alguns cuidados podem minimizar a possibilidade de o empresário ter problemas com o contador, salientam especialistas (leia quadro na pág. 3). Um deles é exigir do contratado atualização constante no ramo de atuação, diz Márcio Borinelli, da USP. Acompanhar a complexidade do negócio é essencial para essa classe profissional -e, se não o fizer, o contador deverá ser trocado-, reitera Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas). Nem os 40 anos de trabalho conjunto com a empresa convenceram F.D., 39, que não autorizou sua identificação, do ramo de reciclagem, a permanecer com um contador amigo da família. "Ele é muito correto, mas não se atualizou. E isso prejudicou o crescimento da empresa. Identificamos erros em nossa contabilidade e sei que é porque ele já não acompanha [as mudanças na] legislação", explica.

CONTABILIDADE EM NÚMEROS

18 mil

é o número de profissionais cadastrados no Estado

Foram, no total,
1.164
queixas desde 2007

108
reclamações referiam-se à não execução de serviços
Fonte: CRC-SP

Lei institui exame de suficiência para obter registro profissional
Problemas contábeis devem ser reduzidos com as mudanças na legislação que regulamenta a profissão, afirmam especialistas consultados pela Folha.
A lei complementar nº 12.249, sancionada pelo presidente Lula em junho deste ano, determina que o profissional da contabilidade precisa ser aprovado em um exame de suficiência para obter o registro no conselho.
"Se o exame for sério, certamente selecionará melhor e reduzirá os casos de má prestação de serviço", opina Márcio Bonirelli, professor de contabilidade da USP.
A lei também possibilita a cassação por até dois anos dos registros de profissionais que foram condenados pelo conselho de contabilidade.
Atualmente, as penalidades existentes vão de multas a advertências e suspensões. A lei passa a valer a partir de janeiro do ano que vem.

PASSO A PASSO DA ESCOLHA DO CONTADOR
Saiba como selecionar bons profissionais e o que fazer após sua contratação


NA SELEÇÃO
1-Verifique se o ramo em que o contador costuma trabalhar corresponde ao da sua empresa. Quanto mais especializado ele for no seu setor de atuação, melhor será

2-Avalie o grau de confiança que você temno profissional. Ele terá toda a informação fiscal de sua empresa

3-Observe a disponibilidade do profissional. Você precisará dele com frequência, e a demora no atendimento pode significar perda de prazos, multas e até dificuldade de participação em licitações públicas

4-Desconfie de valores muito baixos de serviços de contabilidade e verifique os valores de mercado

5-Procure indicações de contadores com pessoas de sua confiança

ANTES DA CONTRATAÇÃO

1-Consulte o registro do contador ou do escritório de contabilidade no Conselho Regional de Contabilidade

2-Faça um levantamento sobre o contador ou o escritório, extraindo as certidões de idoneidade

3-Solicite referências e entre em contato com pelo menos outros dois empresários

ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DO PROFISSIONAL

1-Solicite, ao menos a cada seis meses, o "check-list"de todas as principais obrigações tributárias (pagamento de tributos) e acessórias (entrega de declarações diversas), comprazo de cumprimento de cada uma delas; mantenha o controle da documentação fornecida pelo contador

2-Arquive sempre o balanço da empresa, as declarações jurídicas e outras obrigações. Assim, se surgirem suspeitas de irregularidades, você terá controle do que de fato foi executado. Lembre-se de que a irregularidade pode ser apenas um equívoco da própria Receita Federal e, assim, você estará protegido

3-Sempre pague diretamente os impostos. Não entregue o dinheiro para que o profissional pague suas guias de tributos. Ao quitálas, guarde os comprovantes. Ficando responsável pelo pagamento e pela manutenção dos documentos, você evita que terceiros se apropriem do dinheiro e mantém controle dos débitos

"CHECK-LIST" DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

A necessidade de cada documento varia de acordo coma complexidade da empresa. Verifique quais certidões são exigidas para a sua empresa e solicite-as ao contador periodicamente. Entre as mais comuns estão

  Certidão Negativa de Débito de Tributos Federais, emitida pelo site da Receita Federal

  Certidão Negativa de Débito do INSS, emitida pelo site da Receita Federal Y Certidão Negativa de Débito do FGTS, emitida pelo site da Caixa Econômica Federal

 comprovante de inscrição do CNPJ, emitido pelo site da Receita Federal

 Certidão de Distribuição de Ações na Justiça Federal, emitida pelo site da Justiça Federal

 Certidão de Distribuição de Ações Cíveis e de Família, emitida pelo site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

 Certidão de Distribuição de Executivos Fiscais, emitida no site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

 Certidão de Distribuição de Ações Trabalhistas, emitida no site do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo Em caso de falência

 Certidão de Distribuição de Pedidos de Falência e Recuperação Judicial e Extrajudicial, emitida no site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

Em caso de falência
 Certidão de Distribuição de Pedidos de Falência e Recuperação Judicial e Extrajudicial, emitida no site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

Sites para consultas
www.receita.fazenda.gov.br
www.caixa.gov.br
www.jfsp.jus.br
www.tj.sp.gov.br
www.tst.jus.br

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Tel. Celular: (21) 7885-4552 ID: 120*97395 / 8779-8786 
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