sexta-feira, 29 de outubro de 2010

MP do sigilo fiscal preocupa classe contábil

Governo adotou medidas que resultaram no aumento da burocracia e contadores e advogados se mobilizam para reverter situação
Lara Ely
CLAUDIO FACHEL/JC
Procuração por instrumento público gera confusão e atraso no trâmite
Procuração por instrumento público gera confusão e atraso no trâmite
Criada sob a necessidade momentânea de amenizar os efeitos das denúncias de quebra do sigilo fiscal na Receita Federal, a Medida Provisória nº 507, editada em 5 de outubro de 2010 e já sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está causando alvoroço entre os contadores e advogados. Em vigor desde o dia seguinte a sua publicação, a medida foi regulamentada pela portaria RFB 1860.

A principal polêmica da norma é o Artigo 5º (leia abaixo) que obriga esses profissionais a fazerem procuração por instrumento público para atuar nos processos de seus clientes. Com a preocupação de preservar a idoneidade da instituição e dar mais segurança ao trabalho do seu servidor, o governo aumentou a burocracia e, com isso, atrapalhou a vida do contribuinte.

Os contadores reclamam do aumento da dificuldade nos procedimentos na Receita Federal. De acordo com Marcone Hahan de Souza, vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, a categoria terá que se posicionar firmemente contra a exigência. “Se alguém errou, que seja punido. Os contabilistas não podem ser penalizados por um erro cometido por outros”, afirma. Segundo Souza, o sindicato irá enviar ofícios convocando todas as entidades de nível estadual para mobilização contra a MP. Adaptar-se às novas regras não está entre as propostas do sindicato. Entre as soluções apontadas pelo vice-presidente estão a tentativa de diálogo com o governo para conscientização e sensibilização do presidente Lula ao tema, e, em última instância, o apelo à Justiça Federal.

A medida desagradou também aos advogados, que já estão articulados para entrar com uma ação judicial. Mobilizados através da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), eles contestam o fato de a norma tornar obrigatória a apresentação de uma procuração por instrumento público para que advogados representem seus clientes nas questões envolvendo a Receita Federal. Segundo a entidade, a medida impede o protocolo de defesas administrativas e recursos, além da vista de processos, a obtenção de certidões fiscais, o substabelecimento a advogados do próprio escritório e de outras localidades na Receita Federal.

De acordo com Cláudio Lamacchia, presidente da OAB/RS, a decisão tomada nacionalmente com apoio das entidades regionais age em defesa das prerrogativas da categoria. “Através de uma decisão simplista, o executivo transfere para os advogados o ônus de corrigir eventuais quebras de sigilo”, afirma.

Além disso, Lamachia entende que a medida contraria a Lei 8.906, que rege o estatuto da advocacia e faculta ao advogado a utilização de procuração e trabalho processual. No momento, a entidade incita os advogados gaúchos a manifestarem via e-mail o descontentamento aos políticos, e aguarda os desdobramentos do caso, que devem ocorrer após as eleições.
Texto da Medida Provisória 507 – Art. 5o
Somente por instrumento público específico, o contribuinte poderá conferir  poderes a terceiros para, em seu nome, praticar atos perante órgão da administração pública que impliquem fornecimento de dado protegido pelo sigilo fiscal, vedado o substabelecimento por instrumento particular.

Morosidade do serviço público afeta clientela


MARCO QUINTANA/ARQUIVO/JC
Medida aumentou a demora de procedimentos normais, reclama Biehl
Medida aumentou a demora de procedimentos normais, reclama Biehl
Para muitos profissionais da Contabilidade, a medida que deveria ser uma solução criou um grande problema. É o caso de Luciano Biehl, da Aprove, que está indignado com a necessidade de procuração pública. “É inconcebível que uma situação de ordem política localizada em outro estado penalize todos os usuários, criando uma imensa burocracia”, afirma. Para ele, a medida atrapalha o trabalho do dia a dia do contabilista. Ele destaca ainda que a medida do governo não impedirá a ação dos estelionatários, que continuarão burlando a lei mesmo deste novo jeito que ela foi reformulada.

Um dos principais pontos negativos da MP 507, segundo ele, é que os clientes têm uma série de demandas e não têm tempo para ir até cartórios ou até a Receita fazer a procuração. “Estão querendo criar um embaraço maior para que se evitem fraudes, e estão praticamente inviabilizando os serviços”, protesta. 

Ele relembra que, no passado, quando se recebia uma procuração, a nominata dava o poder a quatro ou cinco profissionais de um mesmo escritório executarem ações, fato que fica impossibilitado perante a nova lei. As consequências estão respingando nos clientes. Biehl conta que já perdeu inúmeros agendamentos na Receita em função da falta de procuração. “Isso vai empurrando a resolução de problemas para 20 a 30 dias”, afirma.  Biehl diz que está ocorrendo a diminuição de atendimentos dado o aumento da burocracia.

O técnico contábil Darlan Eferson Eduardi, da Eduardi Contabilidade, também registrou reclamações em relação à morosidade da recepção da Receita. Eduardi reclamou da demora para regularização do CNPJ da empresa de clientes. “A demora é exorbitante. Antes, ocorria em dois a cinco dias. Agora, está demorando no mínimo um mês”, afirma. Segundo ele, a principal demora está nas alterações cadastrais, e o fato pode estar associado ao déficit de funcionários.

Segundo Eduardi, os clientes estão sendo prejudicados, pois algumas empresas estão com cadastros desativados e o contador, perante o cliente, parece que está desinteressado, quando na verdade, trata-se de um problema burocrático da Receita. Ao ser procurada para esclarecer a situação, a Receita informou que está providenciando os encaminhamentos necessários para o caso.

Certificação digital pode ser solução

O atendimento por certificação digital deveria ser um estímulo para quem está vendo a medida como problema. Ao adotar a certificação digital, a autenticação poderá ser feita na própria Receita. Quem informa é o superintendente da Receita Federal, Paulo Paz. Ele explica que a medida traz duas mudanças fundamentais: a obrigatoriedade de procuração pública e a criação de sanções específicas disciplinares. “Não é que antes não fosse punido, mas o regramento era genérico. A pena aplicada já era demissão ou suspensão. Mas isso era por interpretação. Agora veio com a função específica da irregularidade”, acrescenta.

Aqueles processos que já estavam em curso, com procuração outorgada em particular quando a medida foi editada, seguem valendo. Mas as novas procurações irão depender de procuração outorgada por instrumento público. No futuro, explica ele, a Receita será informada eletronicamente pelo tabelião de notas.

Paz reconhece que a MP 507 vai dar mais trabalho para os contribuintes, mas complementa dizendo que a medida trará mais segurança, embora o escândalo divulgado na mídia tenha sido um caso isolado e não reflita o comportamento dos funcionários. “Vai trazer um pouco mais de controle”, afirma.

Para os usuários que reclamam da falta de agilidade dos serviços, ele admite que no início da aplicação da medida pode ter havido um pouco de demora, pois quando saiu a MP, parecia que se precisava de procuração para tudo. Esses problemas estão sendo rapidamente sanados.

Ameaça de demissão assusta analistas


CLAUDIO FACHEL/JC
Segundo Melo, governo devia rever a medida
Segundo Melo, governo devia rever a medida
Não é apenas para a rotina de contadores e advogados que a medida traz impactos. Os próprios atendentes da Receita Federal - os analistas tributários - temem as consequências que a medida pode trazer. Com o aumento do rigor da MP, o cumprimento da legislação deve ser ainda mais rigorosamente respeitado, caso contrário, há ameaça de demissão. “Além de termos uma baixa no quadro de funcionários, agora precisamos ter mais comprovação para cada acesso. O cuidado é triplicado”, afirma o representante do Sindireceita em Rio Grande e presidente do Conselho Estadual do Sindireceita, Hugo Leonardo Braga.

Algumas sugestões dos analistas tributários foram emitidas para a Receita para facilitar a vida dos contadores, mas ainda estão sob análise. Como é uma medida recente e o quadro funcional tem procurações antigas, há muitas dúvidas. Atualmente, os servidores recebem treinamento para adaptação à nova legislação. “Estamos avaliando internamente, trabalhando para deixar segura a situação do atendente, e ágil a situação do público”, explica.

“O governo agiu de maneira equivocada em sua decisão, penalizando a grande maioria dos contribuintes com uma ação para atacar um problema bem pontual.” Essa é a posição defendida pelo presidente da Junta Comercial do Rio Grande do Sul (Jucergs), Jorge Melo. Para ele, a Receita deveria achar outra medida para brecar o acesso aos dados fiscais sem aumentar a burocracia. Mesmo tendo um convênio com a Receita para a realização de serviços empresariais, a Jucergs não sofreu impacto da medida. “Desde que formalizados, os dados da Junta podem ser acessados por qualquer pessoa, pois são dados empresariais”, disse. O convênio entre os órgãos públicos segue sem alterações.

Lucia Helena
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CredConf Contabilidade - Aperfeiçoamento Profissional

Foto: Robson Freitas (Contador da CredConf Contabilidade)
Foto: SESCON do Rio de Janeiro, no Auditório Olinda Motta Bottrel

Nesse espaço iremos informar todos os Cursos, Palestras, Congressos ou reuniões que participarmos, pois nosso maior objetivo, é o aperfeiçoamento profissional de toda nossa equipe para atender melhor você cliente.

No último dia 27/10/2010 os profissionais Robson Freitas, Lucia Helena e Simone Gomes estiveram na Sede do SESCON do Rio de Janeiro, no Auditório Olinda Motta Bottrel, participando de um encontro mensal de empresários da área de contabilidade, que visa aperfeiçoar processos de gestão do escritório contábil e processos técnicos e operacionais, inclusive o atendimento ao cliente. O tema do debate foi: Quanto vale os serviços prestados por sua empresa?


Foto: Simone Gomes (Contadora da CredConf Contabilidade, Paulo Bernardo Contador e Lucia Helena Gerente Comercial da CredConf Contabilidade)


Neste debate o centro da discussão foi como criar valor para os nossos clientes. Foram abordadas várias formas de criar valor agregado aos serviços contábeis, desde atendimento focado a determinados segmentos de mercado até a construção de departamentos comerciais voltados para se relacionar com os clientes, voltados principalmente para entregar além da prestação de serviço tradicional, algo mais como diferencial competitivo e principalmente ouvir o que é realmente importante para o cliente.



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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Lições de Empreendedorismo







A banda britânica inovou ao pedir que o público definisse o preço do download de seu disco In Rainbows
A banda britânica inovou ao pedir que o público definisse o preço do download de seu disco In Rainbows
Em março deste ano, a revista PEGN publicou uma reportagem dizendo que os empresários teriam muito a aprender com James Cameron, o diretor de Avatar, o filme com a maior bilheteria de todos os tempos. Construir uma visão, não ter medo de investir e pensar a longo prazo seriam algumas das lições que os empreendedores poderiam aprender com o diretor de cinema.
Carol Tice, repórter da revista americana Entrepeneur, foi além e listou uma série de personalidades da área cultural que podem servir como inspiração para empreendedores. Na reportagem, ela mostra como ideias e sugestões surgem de fontes inesperadas - prova de que o empreendedorismo está mesmo em toda a parte. Aqui, alguns exemplos.
Radiohead Quando todos se perguntavam como resolver o dilema entre garantir a sobrevivência da indústria musical e permitir que o público tenha acesso a downloads gratuitos, o Radiohead surgiu como uma ideia absolutamente inovadora: que tal permitir que o público baixe o seu disco na internet e determine, ele mesmo, quanto deve pagar? Milhões de fãs fizeram o download de In Rainbows, pagando preços que iam de US$ 0 a US$ 12, em média. Logo depois, o Radiohead lançou uma edição de luxo do álbum - os fãs não hesitaram em pagar US$ 81 pela nova versão, que vendeu 3 milhões de cópias.  Lição: a inovação pode manter seu produto atual e empolgante.
Tina Fey A escritora e atriz estava curtindo o sucesso de sua nova série, 30 Rock, quando surgiu o convite para fazer uma paródia da candidata à vice-presidência dos EUA Sarah Palin no Saturday Night Live, programa de TV no qual ela ficou conhecida do grande público. Tina não hesitou: aceitou o convite. Sua imitação da conservadora candidata foi um sucesso absoluto de público e crítica, funcionando como uma peça de personal marketing. Depois disso, Tina recebeu vários convites para estrelar filmes em Hollywood. Lição: fique sempre atento às oportundades, mesmo que já esteja fazendo sucesso.
Christopher Nolan O diretor de cinema tinha na mão um produto bem conhecido do público: os filmes de Batman, o herói dos quadrinhos adorado por fãs em todo o mundo. Tudo que precisava fazer era criar uma nova embalagem. Ele foi muito além: renovou totalmente a marca Batman, mergulhando no lado mais sombrio e perturbado do personagem. Além disso, investiu em jovens talentos, fazendo com que o ator Heath Ledger alcançasse o ápice da carreira como o vilão Coringa. Resultado: seu prestígio em Hollywood triplicou, possibilitando que fizesse filmes ainda mais ousados, como o recente A Viagem. Lição: a coragem de renovar uma marca conhecida pode trazer mais vantagens do que você imagina.


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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A importância de contar com um escritório de contabilidade capacitado para suportar mudanças

No nosso país, onde, frequentemente, as regras fiscais e tributárias sofrem alterações sem o menor aviso, contar com um escritório de contabilidade capacitado para acompanhar, interpretar, suportar e orientar os contribuintes está se tornando uma tarefa cada vez mais árdua.


Isto se dá devido não somente à dinâmica dos tecnocratas, mas também, infelizmente, pela falta de capacitação profissional ou até mesmo pela falta de experiência. 

É dever de todo contabilista manter o empresário informado e devidamente atualizado, uma vez que ele é o detentor e talvez o único que efetivamente entenda as informações sobre os resultados das entidades, principalmente das micro e pequenas empresas.

No presente cenário de implantação do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), o profissional contábil torna-se a peça chave no cumprimento desta nova ferramenta instituída pelo fisco federal. Quando bem amadurecido, o SPED pode se tornar uma excelente ferramenta digital para a tomada de decisões, haja visto que todo o processo interno das empresas deverá sofrer um grande estudo e autoconhecimento.

Só por este impacto, o SPED já tem seu mérito, pois muitas entidades empresariais, nesta jornada, encontraram situações ingratas que passavam despercebidas e que refletiam diretamente em seus custos.

O profissional contábil deixa de ser um mero apurador de impostos e passa a ser um consultor cada vez mais dinâmico e sua pró-atividade contribuirá para o sucesso dos empreendedores. Apesar da automação reinante, a capacidade de interpretação e tomada de decisões ainda pertence ao ser humano, daí a necessidade de preparação.

Para isso, ele deve desenvolver seu conhecimento e experiências na execução de seu trabalho e, o mais importante, também necessitará se aprimorar nas mais variadas formas de gestão, agregando conhecimento em diversas áreas.

O perfil do contador moderno é o de uma pessoa de valor, que agrega conhecimento e que tem consciência plena de suas funções. Atualmente, o mercado exige profissionais cada vez mais gabaritados e competentes, pois neste universo de informações, organizações e procedimentos, são necessários elementos com base bastante sólida e que estejam em constante reciclagem, acompanhando toda a dinâmica atual.

Imagine uma empresa que opte em adotar um ERP: para esse tipo de procedimento é extremamente necessário profissionais que entendam as exigências do dia-a-dia e, principalmente, que compreenda as validações, interpretações e conseqüências dos processos.

Mesmo que o sistema seja o melhor do mercado, sem o conhecimento, ele se torna apenas uma ferramenta necessitando das habilidades e sensibilidade de um escultor.

Logo, conclui-se que as entidades necessitam de profissionais à altura da complexidade que a legislação a cada dia se encontra. Bem orientada, o crescimento da empresa pode ser mensurado gradativamente e isso somente pode ser feito com inteligência, destemor de novos conhecimentos e muita dedicação.

Encontrando um escritório contábil com essas características que reputo apenas como essenciais, o empresário pode ter a plena segurança de que, apesar de estar navegando por mares nunca dantes navegados, sabe que pode contar com um excelente profissional na hora da tempestade.

* Robison Chan Tong, com mais de 25 anos de experiência na área fiscal, é gerente do setor fiscal da Prolink Contábil, (www.grupoprolink.com.br), especializada em assessorias e serviços contábeis, fiscais e folha de pagamento.


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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

As secretárias podem ser a arma do negócio

Quem pensa que as secretárias servem apenas para anotar recados se engana. Ela pode ser a peça-chave para o sucesso de um bom empreendimento. Vou explicar. Nesta semana fiz contato com diversas empresas para obter informações básicas sobre o negócio. E, para a minha surpresa, nenhuma das funcionárias que atenderam as minhas ligações sabia explicar sobre os projetos futuros do empreendimento ou mesmo dizer o telefone da assessoria de imprensa.
A secretária precisa estar preparada para fornecer ao cliente as informações fundamentais sobre aquele negócio. Além disso, deve direcionar o cliente para o setor capaz de atender as suas necessidades, conhecer os projetos e as áreas de atuação da empresa e saber os detalhes do funcionamento interno do empreendimento para auxiliar os próprios funcionários.
Saber explorar o potencial dessa funcionária é fundamental. De olho nisso, a revista Inc revelou algumas dicas para que você saiba como preparar as suas secretárias.
1. Contato próximo
As secretárias devem conhecer todos os clientes da sua empresa e saber quais são os fregueses fundamentais para o crescimento do negócio. Para obter essas informações, ela deve estar em constante contato com todos os funcionários e sócios da empresa e conhecer suas características e personalidades.
2. Colaboração nas vendasO setor de vendas é fundamental para o crescimento do negócio. Contudo, alguns profissionais da área podem se confundir quanto às informações sobre um produto ou mesmo com a inclinação política da empresa. Para que esses erros não ocorram no processo de comercialização, as secretárias devem estar atentas e auxiliar os profissionais.
3. Problemas internos
A secretária deve zelar pelo bom funcionamento da empresa. Para isso, ela precisa ser a pessoa responsável por assessorar assuntos burocráticos e manter todo o sistema operacional do negócio em andamento.
4. Peça essencial
Por saber tudo o que acontece dentro de uma empresa, a presença dessa assistente é imprescindível. Quando ela está fora na hora de almoço, por exemplo, clientes e funcionários podem ficar sem retorno. Para que isso não aconteça, é aconselhável ter uma substituta para a secretária.
5. Consultora pessoal
Pelo amplo conhecimento dos setores e das normas da empresa, a secretária se assemelha a um departamento de recursos humanos. Ela ajuda os colegas de trabalho a solucionarem problemas pessoais e corporativos, por exemplo.


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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A localização da sua empresa pode espantar clientes

Para abrir um negócio, o empreendedor deve ficar atento a inúmeros detalhes que podem determinar o sucesso ou o fracasso da sua empresa. Entre esses quesitos, o endereço e a acessibilidade do local devem ser pensados com muita atenção e cautela, afinal, eles são fatores determinantes para que futuros clientes queiram conhecer o espaço.

Andando pelas ruas nos últimos dias percebi que muitas lojas não se preocupam com esses quesitos e fazem muitos consumidores saírem dos estabelecimentos com impressões negativas do negócio.
Na semana passada, estava em busca de uma loja que vendesse sapatos. Como não queria enfrentar a lotação dos shoppings centers, pesquisei na internet o endereço de lojas estabelecidas nas ruas de São Paulo e próximas do bairro onde moro.
Quando cheguei à primeira loja, enfrentei minha primeira dificuldade: não havia vaga para estacionamento de clientes. Sem desistir, andei nas ruas do entorno e percebi que não havia nenhum estacionamento particular próximo à loja ou mesmo vagas rotativas como as de Zona Azul. Não consegui entrar na loja. Peguei minha lista e trafeguei rumo à segunda opção.
Na próxima loja de sapatos, me deparei com o mesmo problema. Mas logo achei que tinha encontrado uma solução, porque na esquina daquele espaço havia um estacionamento particular. Fui até lá e perguntei se o estacionamento tinha convênio para os clientes da loja que queria visitar. O manobrista disse que não e que, se quisesse deixar meu carro, teria de arcar com o preço de R$10 pela primeira hora e R$2 pelas demais. Desisti e segui rumo à terceira loja.
O espaço tinha quatro vagas de estacionamento. O problema era o fato de que todas estavam ocupadas. Pensei em esperar até que um dos clientes saísse da loja, mas isso não era possível porque a via onde a loja estava localizada era movimentada e meu carro estava atrapalhando o trânsito. Não tive alternativa e acabei indo para o shopping mais perto.
Para inaugurar um negócio, é preciso se preocupar com a acessibilidade do cliente. Uma alternativa é estudar o movimento de trânsito daquela via e das principais vias de acesso, conferir se há vagas rotativas ou fixas próximas ao estabelecimento e se existe estacionamento particular perto do espaço.
Também é interessante pensar em possíveis parcerias. Caso o prédio da empresa tenha poucas vagas de estacionamento, o empreendedor pode pensar em contratar o serviço de manobristas. Se houver algum estacionamento próximo ao espaço, é válido pensar em criar convênios para que seus clientes possam estacionar no espaço sem precisar arcar com despesas financeiras.
Como uma empresa não é visitada apenas por clientes que possuem carros, o empreendedor deve ficar atento à acessibilidade do espaço por meio de transportes públicos como ônibus, trem e metrô. Além disso, para facilitar a locomoção do consumidor o empreendedor, pode disponibilizar no site de seu negócio instruções sobre como chegar ao espaço, informando ruas próximas e pontos de referência.


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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Reflexões sobre educação financeira, dinheiro, negociação e descontos

Reflexões sobre educação financeira, dinheiro, negociação e descontosDê uma boa olhada em torno da mesa ou local onde está atualmente lendo este artigo. Repare nos objetos, produtos, bens e tudo mais que está ao alcance das mãos. Agora pense também no que está quase que onipresente em seu dia-a-dia. A casa onde mora, o carro que dirige ou os gastos cotidianos com lanches fora de hora e pequenos mimos. Quanto custou tudo isso? Quanto vale tudo isso para você e sua família?
Tudo tem uma relação custo/benefício particular, difícil de avaliar e impossível de julgar. Verdade, mas antes do apego emocional subjetivo ligado à compra, uma decisão econômica teve de ser tomada e aspectos financeiros importantes certamente estiveram em jogo. Experimente avaliar novamente os objetos e tente se lembrar daoportunidade em que os comprou e como e por que tais compras ocorreram. Exercício interessante, não?
Negociação! A vida nunca esteve tão ligada ao conceito de negociação. Leve em conta algumas questões e frases comuns ouvidas por ai:
  • "Compro isso agora ou procuro marcas alternativas?";
  • "Se você levar este chocolate, hoje não vamos comprar sorvete";
  • "O pagamento à vista tem 10% de desconto, mas posso parcelar em até 12 vezes. O que é melhor?";
  • "Vou fazer uma contra-proposta interessante e tentar pagar um preço mais realista para meu orçamento".
O festival de banalidades e situações corriqueiras poderia ser muito mais extenso, mas você já entendeu onde quero chegar. Você vai passar por situações deste tipo durante toda a sua vida. Seu conhecimento a respeito das alternativas de pagamento, o interesse pelas finanças e o bom senso é que farão toda a diferença. O dinheiro, pasme, é o detalhe.
Se nossas ações geram conseqüências, experimente focar nas perguntas ao invés de apenas se aborrecer com algumas de suas atitudes. Ao respondê-las, liste algumas ações capazes de fazê-lo alguém financeiramente mais inteligente e menos suscetível aos ditames consumistas. Você sabe o que precisa fazer, acredite, mas ainda não teve coragem de assumir essa responsabilidade.
  • Você se considera um bom negociador?
  • Geralmente paga o preço anunciado ou sempre luta por descontos, especialmente para o pagamento à vista?
  • Costuma pagar mais à vista ou parcelado? Por que?
  • Pesquisa preços e paga de acordo com as melhores condições para o seu bolso, seu orçamento financeiro familiar?
  • Costumar acreditar e se deixar enganar pelos pagamentos "sem juros" e parcelas à perder de vista?
  • Procura o combustível mais barato, faz questão de comprar quando aparecem promoções, mas paga por isso usando cheque especial ou dinheiro emprestado?
Recorra novamente ao ambiente à sua volta. Encare fixamente um objeto mais caro, de maior valor pessoal, e experimente analisá-lo de acordo com as simples perguntas oferecidas acima. Você pagou o preço justo? Precisava mesmo daquilo? O parcelamento em excesso prejudicou seu fluxo de caixa? Quantas dúvidas, não é mesmo? Não pretendo respondê-las; quero mesmo é provocá-lo.
Educação financeira não é somente ser bom em matemática e sustentar vasto conhecimento de finanças em geral. São muitos os economistas, matemáticos e administradores em apuros financeiros. Prefira atitude simples, comece de forma ordenada e através de muito diálogo. Gaste menos do que ganha, mantenha um controle das receitas e despesas, sonhe e defina objetivos. Viva sem hipocrisia.
Afinal, lidar bem com o dinheiro é assumir que ele está mais presente em nossas vidas do que queremos admitir. É decidir de acordo com o bom senso, respeitando as diferenças e objetivos de cada integrante da família. É ver na capacidade de controle um aspecto libertador. É, acima de tudo, reconhecer que se o dinheiro está ai e faz parte da vida, melhor viver em harmonia com ele. Educação financeira é só (tudo?) isso.
Crédito da foto para freedigitalphotos.net.


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Quanto você economizou ou negociou hoje?

Quanto você economizou ou negociou hoje?Vivi dias bastante agitados na semana passada. Resolvi negociar e tentar, na base da conversa, alguns descontos e isenções que pudessem de alguma forma refletir no meu poder de consumo - já citamos muitas vezes como os pequenos valores podem fazer uma grande diferença no tempo. Decidi sair da zona de conforto e dar mais um passo importante na consolidação de meu papel de cidadão, consumidor e gestor de minhas finanças.
Antes “ir à luta”, analisei e planejei bem quais seriam as áreas a serem “atacadas”. Analisei o meu dia de forma minuciosa, observando como eu gasto, quais opções normalmente prefiro para o pagamento, quais as alternativas disponíveis, ofertas etc. A meta era poupar o máximo possível sem prejudicar a qualidade do dia e usando apenas o esforço pessoal, a insistência e o poder negociação. O resultado está relatado neste artigo.
Oportunidades por todo lado em um dia típico
Normalmente eu acordo e tomo um simples café em casa. Chegando ao escritório, vou até a lanchonete e tomo um café mais robusto, às vezes pão com manteiga, fruta, leite, pão de queijo etc. Enfim, calculei que gasto em média R$ 4,50 por dia com o café da manhã. Então decidi acordar uma hora mais cedo e em trinta minutos preparei um café reforçado, usando aquilo que já tinha em casa. Mesmo com sono, percebi que o esforço valia a pena. Economizei R$ 4,50.
Não tenho estacionamento no escritório e a diária nos locais próximos fica em média R$ 18,00. Infelizmente nenhum estacionamento aqui por perto tem vaga para mensalista, o que deixaria a mensalidade mais em conta. Como havia acordado mais cedo, consegui sair com boa antecedência rumo ao trabalho.
Incrível como alguns minutos fazem enorme diferença em uma cidade como São Paulo. Cheguei ao escritório, a rua ainda estava vazia e consegui um local perfeito para estacionar, de frente ao escritório, e com ampla visão do segurança que se prontificou a olhar o carro. Interessante, mais R$ 18,00 economizados no dia.
Como trabalhado diretamente com Internet, preciso de banda larga. Mesmo não sendo um serviço de primeira, não existem muitas alternativas de concorrentes que possam oferecer um serviço de melhor qualidade. Pago, em média, R$ 350,00 por TV , Internet e telefone. Com a cara e a coragem, peguei o telefone, liguei no atendimento ao consumidor e disse que gostaria de negociar o preço de minha fatura.
Expliquei que havia recebido algumas outras propostas vantajosas e que gostaria de ter uma contra proposta da operadora para decidir se eu mudava ou não de fornecedor. Após algum tempo de conversa e insistência, consegui uma proposta interessante: durante seis meses vou pagar R$ 275,00 e nos seis meses seguintes o valor passaria para R$ 320,00. Como cheguei a valores mais interessantes, aceitei a proposta. É verdade que precisei de alguns minutos ao telefone, mas consegui economizar R$ 75,00 no pagamento do próximo mês.
Negociar é preciso!
Percebi que na fatura mensal do cartão de crédito apareceu um item curioso: anuidade. Peguei novamente o telefone - ainda um pouco “quente” do tempo em que passei com a operadora de Telecom - e liguei para administradora do cartão.
A negociação não foi fácil. No início, ela propôs aumentar a quantidade de parcelas para pagamento do valor. Não aceitei. Com voz calma, mantive o controle e disse que iria cancelar o cartão, pois já tinha em mãos outras propostas com isenção da cobrança. A conversa mudou e com mais um pouquinho de paciência a isenção foi concedida. Saldo final? R$ 200,00 economizados.
Hora de almoçar. O dia vinha sendo produtivo e pensei que poderia aproveitar o momento para tentar comer algo mais saudável. Resolvi trocar as carnes e massas por mais verduras e uma carne mais magra. Substitui o refrigerante por água. Comi muito bem, fiquei satisfeito e ao pagar gasteiR$ 3,00 a menos do que eu pago todos os dias. Além disso, descobri que o restaurante oferece preços mais baixos para quem é mensalista.
Como o leitor deve ter percebido, pequenos valores podem fazer diferença quando observados de forma mais ampla e inteligente. Em um único dia, consegui economizar R$ 300,50 nas despesas para o mês seguinte. Diferente do que alguns pensam, não fiz isso simplesmente deixando de lado a qualidade de vida e sendo pão-duro. Trabalhei as variáveis comuns.
Ora, sempre existe espaço para alinhar os gastos e gastar melhor. Tudo depende de você, do esforço em planejar o orçamento, da força de vontade em fazer valer seus direitos e da disciplina para gerenciar seu fluxo de caixa. Experimente ser mais participativo em relação aos seus gastos, independente de seus valores. Depois nos conte os resultados para que possamos comemorar juntos. Até a próxima.
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