segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mantega: tributo único para empresas seria o ideal


Durante seminário sobre a guerra fiscal, Mantega admitiu que a estrutura tributária no Brasil é "pesada e onerosa" para as empresas, apesar das desonerações de impostos já feitas pelo governo. "Temos um caminho pela frente para facilitar a vida da produção em um cenário extremamente competitivo", disse.

Ao falar da reforma tributária, Mantega disse que o governo preferiu fazê-la em partes e deu início ao processo de desoneração da folha de pagamentos das empresas para alguns setores com mão de obra intensiva. "É um primeiro passo. Não é fácil fazer essa mudança. Não dá para desonerar tudo", afirmou.

Segundo Mantega, essas mudanças têm de ser acompanhadas. Assim que o governo tiver os resultados para esses setores, o governo vai estender a desoneração da folha para outros setores.

Fonte: Diário do Comércio/SP 

Manual de etiqueta para chefes

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“Virei Chefe, e Agora?”, “Como se Tornar um Grande Chefe”, “Manual do Chefe em Apuros”: uma rápida espiada nas estantes de qualquer livraria é o suficiente para perceber que ser chefe está longe de ser uma tarefa fácil. Uma das maiores dificuldades dos donos das empresas é encontrar o tom certo no relacionamento com os funcionários. Devo ser amigável? Posso fazer peguntas pessoais? Como lidar com as fofocas? A Inc. elaborou uma lista com nove dicas para criar um ambiente de trabalho saudável e animado na sua empresa.
Não fique escondido atrás da sua mesa
A mesa do chefe é o seu porto seguro, onde ele pode se refugiar para analisar os problemas ou simplemente esvaziar a mente. Mas um chefe que nunca deixa sua mesa (ou sala) causa uma péssima impressão entre os funcionários. Quando for receber um cliente importante ou ter uma conversa decisiva com um funcionário, o melhor é deixar seu refúgio e levá-lo para outra sala, onde vocês possam sentar lado a lado. Quem fica atrás de uma mesa se torna imediatamente inacessível.
Sempre que puder, jogue conversa fora
Um bate-papo casual é a melhor maneira de criar algum tipo de conexão com os funcionários. É melhor evitar assuntos mais pessoais: vale falar sobre o tempo, esportes, viagens ou outros assuntos leves. Isso cria um ambiente agradável e abre um canal de comunicação direto com os colaboradores.
Evite e-mails muito informais
Usar emoticons ou abreviaturas em e-mails de trabalho está fora de questão. Se for o primeiro e-mail que manda para a pessoa, então, nem se fala. Nesses casos, é melhor adotar uma linguagem mais formal. Aos poucos, as mensagens podem se tornar mais amigáveis, mas sempre dentro de certos limites.
Elogie com propriedade
Não vale distribuir elogios a torto e direito, só para tentar conquistar a boa vontade dos funcionários. Elogios ajudam, sim, mas só quando são pessoais e específicos. Encontre motivos reais para elogiar os integrantes da sua equipe de tempos em tempos. Um simples “Bom trabalho!” não diz nada. “Acabei de ler seu relatório, parabéns pelos resultados deste mês!” é bem melhor.
Não faça comentários sobre as roupas
Tanto faz se são positivos ou negativos: comentários sobre o modo de vestir dos funcionários são sempre malvistos. Para alguns, pode soar como assédio sexual ou moral. Para outros, é simplesmente constrangedor. Fique longe desse tipo de conversa.
Vista-se de maneira sensata
Se o seu negócio é fabricar bikes, ninguém vai estranhar caso chegue ao escritório de bermuda e tênis. Mas essa é a exceção, não a regra. Em geral, vestir-se de forma muito casual passa uma ideia errada para os funcionários. Seus trajes devem correponder ao seu cargo, e também ao tipo de negócio que dirige.
Cuidado com as redes sociais
Caso algum de seus funcionários tome a iniciativa de te adicionar no Facebook ou te seguir no Twitter, vá em frente e adicione/siga de volta. Mas não é o caso de tomar a iniciativa. Para algumas pessoas, ter que conviver com o chefe nas redes sociais nem sempre é uma perpectiva agradável.
Não revele suas emoções
Fazer cara de enfado diante de um funcionário irritante ou esboçar uma careta diante de um trabalho malfeito são atitudes que provocam intenso mal-estar no ambiente de trabalho. Por mais difícil que pareça, é fundamental manter uma expressão agradável e acolhedora diante de toda e qualquer circunstância. Acredite: vale a pena até mesmo treinar diante do espelho. Um sorriso tranquilo estampado no rosto pode fazer toda a diferença para a saúde da sua empresa.
Fofocas, jamais!
No ambiente de trabalho, elas devem ser combatidas como uma praga. A melhor maneira de fazer isso é manter um canal aberto com os funcionários: dessa maneira, qualquer dúvida ou mal-entendido pode ser esclarecido rapidamente. Caso algum boato esteja ameaçando o bom funcionamento da empresa, pare tudo, faça uma reunião com a equipe e fale diretamente sobre o assunto em questão. Poucas coisas são mais nocivas do que aquelas conversas sussurradas atrás da porta entre funcionários insatisfeitos.



Tendências X inovação

Gettyimages
É fato. A colaboração é um caminho sem volta no mundo dos negócios. Poderia citar inúmeros exemplos de marcas que conversam com seus clientes e modelos baseados na participação e na interação do usuário. Todos muito bacanas, criativos e promissores. Mas, em vez disso, vou falar sobre uma empresa onde a interação com o público é mínima e a presença em mídias sociais é quase inexistente. Para piorar, essa companhia oferece plataformas fechadas, em que você é obrigado a fazer quase tudo exatamente do jeito dela, independentemente da sua opinião sobre design e funcionalidade. Parece um conceito arcaico, à beira do abismo, certo? Pois a empresa sobre a qual estou falando chama-se Apple.


Isso mesmo. Avaliada em US$ 300 bilhões e considerada uma das empresas mais inovadoras do mundo, a Apple possui uma presença quase nula em redes sociais. Difícil imaginar o Steve Jobs (ou o Tim Cook agora) tuitando para saber sobre o que os seus seguidores acham sobre o lançamento do próximo iPhone ou realizando uma campanha de “Curtir” no Facebook. E mesmo assim, nunca faltaram Fanboys dispostos a raspar uma maçã na cabeça ou tatuar um logo em diversas partes do corpo. Então, qual é o segredo? Talvez a resposta esteja na entrega da excelência e na busca de inovação além do buzz, de dentro para fora. Ou seja, ao que me parece, antes de qualquer coisa, as pessoas querem produtos e serviços incríveis, que solucionem problemas e facilitem as suas vidas de algum modo.
Quando a inovação (de verdade) não está consolidada como valor primordial, resta apenas o barulho e a corrida desesperada atrás da última tendência. Não estou questionando a importância e os impactos da colaboração e das mídias sociais, que realmente possuem um potencial incrível. Mas de que adianta consultar os seus consumidores e engajá-los em todo o tipo de campanha se, no final das contas, o que você tem a oferecer é apenas mais um tablet parecido com o iPad? Não seria melhor investir toda essa grana e energia na construção de uma próxima grande ideia?
Só para deixar claro, meu computador é um PC :-)