terça-feira, 24 de agosto de 2010

POR QUE A CONTABILIDADE É OBRIGATÓRIA EM TODAS AS EMPRESAS?

1) POR EXIGÊNCIA LEGAL DO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de Contabilidade e levantar, anualmente, o Balanço Patrimonial (artigo 1.179). Os artigos 1.180 e 1.181 do novo Código Civil brasileiro determinam a obrigatoriedade da autenticação do Livro Diário no órgão de registro competente. No Diário, serão lançadas, com individualização, clareza e caracterização do documento respectivo, todas as operações relativas ao exercício da empresa. O Balanço Patrimonial deverá ser lançado no Diário e firmado pelo empresário e pelo responsável pela Contabilidade (contador ou técnico em contabilidade legalmente habilitado) (artigo 1.184). Portanto, a partir do novo Código, não existe mais dúvida sobre a obrigatoriedade de todos os empresários e as sociedades empresárias manterem sua escrituração contábil regular, especialmente em atendimento ao que estabelece o artigo 1.078, quanto à prestação de contas e deliberação sobre o balanço patrimonial e a demonstração de resultado, cuja ata deverá atender ao que prevê o artigo 1.075, para ser arquivada e averbada na Junta Comercial. As atas devem ser mantidas em livro próprio, registradas e devidamente assinadas pelos sócios/administradores da empresa.
2) POR NECESSIDADE GERENCIAL O empresário necessita de informações para a tomada de decisões. Somente a Contabilidade oferece dados formais e científicos que permitem atender a essa necessidade. A decisão de investir, de reduzir custos ou de praticar outros atos gerenciais deve-se basear em dados técnicos extraídos dos registros contábeis, sob pena de se pôr em risco o patrimônio da empresa. A escrituração contábil é necessária à empresa de qualquer porte como principal instrumento de defesa, controle e preservação do patrimônio. Uma empresa sem Contabilidade é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de planejamento de seu crescimento. Estará impossibilitada de elaborar Demonstrações Contábeis por falta de lastro na escrituração contábil. 3) OUTRAS RAZÕES Por meio da regular escrituração contábil, a empresa poderá evitar situações de risco:
1. Recuperação judicial: para instruir o pedido do benefício de recuperação judicial devem ser juntadas as demonstrações e os demais documentos contábeis, na forma do art. 51, inc. II, ou no § 2º da Lei nº 11.101-2005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. Esta mesma Lei estabelece severas punições pela não execução ou pela apresentação de falhas na escrituração contábil (arts. 168 a 182).
2. Perícias Contábeis: em relação a demandas trabalhistas, a empresa que não possui Contabilidade fica em situação vulnerável, diante da necessidade de comprovar, formalmente, o cumprimento de obrigações trabalhistas, pois o ônus da prova é da empresa mediante a comprovação dos registros no Livro Diário.
3. Dissidências Societárias: as divergências que porventura surjam entre os sócios de uma empresa poderão ser objeto de perícia para apuração de direitos ou responsabilidades. A ausência da Contabilidade, além de inviabilizar a realização do procedimento contábil, poderá levar os responsáveis a responder, judicialmente, pelas omissões.
O profissional da Contabilidade não deve ser conivente com seu cliente ou induzi-lo à dispensa da escrituração contábil. Essa indução poderá ocasionar prejuízos ao cliente em função de operações financeiras não aprovadas pela falta das Demonstrações Contábeis ou por Demonstrações Contábeis emitidas sem base pela falta de escrituração contábil.
A Demonstração Contábil elaborada sem o suporte da contabilidade formal é demonstração falsa e criminosa, tanto sob o aspecto do profissional, como do empresário, passível de punição pelo Conselho Regional de Contabilidade e pela Justiça. CONTABILISTA! JUNTE-SE À CORRENTE PELA VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL E PELO CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS LEGAIS. CONSTRUA E VALORIZE O SEU CONHECIMENTO. O SEU TRABALHO, QUE É NOBRE, MERECE A REMUNERAÇÃO JUSTA. NÃO SEJA UM CONCORRENTE PELO MENOR PREÇO, O QUE DEPRECIA A CLASSE.
Fonte: Portal tributario
www.taniagurgel.com.br
Qualquer dúvida, favor entrar em contato


Lucia Helena
Departamento Comercial
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Tel.: (21) 7885-4552 ID: 120*97395
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Nota Fiscal Eletrônica de Serviços (Nota Carioca) - Curso Grátis

A CredConf Contabilidade está disponibilizando para você, que possui alguma dúvida em relação a Nota Fiscal Eletrônica, um curso básico, rápido e prático. No  Blog da CredConf disponibilizamos vários vídeos do Sebrae, Prefeitura do Rio de Janeiro entre outros. Portanto aproveitem !

Estamos a sua inteira disposição,


Lucia Helena
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Gestão do conhecimento vai muito além da intranet




(Ilustração: Clix)
(Ilustração: Clix)
Toda tarefa realizada em uma empresa gera conhecimento. Ao executar um processo, o trabalhador aprende a melhor forma de realizá-lo. Ele também descobre soluções alternativas e se torna capaz de identificar problemas que possam surgir. Assim como seus funcionários, as empresas também precisam aprender com os acontecimentos diários. Registrar e difundir o que os colaboradores aprendem é vantajoso: a prática constrói um repertório de soluções e melhores práticas que auxilia na gestão do negócio e fomenta a inovação.

As grandes empresas já sabem disso. Há alguns anos elas investem em gestão do conhecimento – nome pomposo para o conjunto de práticas que promove a circulação e consolidação de ideias no ambiente de trabalho. A premissa é de que todo o conhecimento adquirido deve ser compartilhado e debatido pelos profissionais. Além de promover uma compreensão ampla do funcionário sobre toda a cadeia do negócio, esse tipo de gestão garante que o conhecimento não saia da empresa se o trabalhador for embora. Aquilo que ele descobriu com anos de experiência de tentativa e erro foi disseminado para outros colegas. E a empresa não fica refém do expertise de algumas poucas pessoas.
Para fazer o conhecimento ultrapassar o limite dos cubículos e departamentos, é preciso criar plataformas por onde a informação deve transitar. Mas não é uma intranet que irá resolver os problemas. “É preciso criar meios que façam as pessoas se sentirem à vontade no ambiente de trabalho e usarem os canais destinados a oferecer sugestões e ideias”, afirma o professor da Fundação Dom Cabral Rivadávia Alvarenga, especialista no assunto. A plataforma não precisa ser necessariamente cara ou eletrônica. Grupos técnicos de discussão são uma ferramenta barata e providenciada facilmente. Para que essas ferramentas deem certo, porém, a empresa precisa convencer seus funcionários de que o intercâmbio é benéfico não apenas para o negócio, mas para suas próprias carreiras.
O conhecimento pode fluir de diversas maneiras. Uma boa estratégia é montar um banco de dados detalhando os processos e soluções. Sempre que uma dúvida surgir, os trabalhadores podem recorrer ao banco, economizando tempo e recursos. Fóruns virtuais, quando estimulam os funcionários a compartilhar o que sabem, se tornam uma seara de novas ideias. Independentemente da plataforma, o gestor tem de assegurar duas coisas: que os demais funcionários assimilem as informações trocadas e que a empresa armazene todo o conhecimento obtido.
Com esse diálogo, a empresa, como um todo, sai beneficiada. Da gestão estratégica ao marketing, da tecnologia da informação ao comercial, passando pelos recursos humanos, logística e serviços – todos os setores enriquecem com a visão global do negócio, aproveitando sinergias e colhendo sugestões de inovação. As muitas cabeças pensando coletivamente também ajudam na consolidação do conhecimento, refinando o amontoado de informações dispersas em diretrizes e práticas bem definidas. Afinal, conhecimento não é uma simples coleção de dados. É a interpretação crítica e seletiva da informação.
Posted: 13 Aug 2010 08:03 AM PDT
Outro dia estava em um restaurante e notei que algo estava me irritando no ambiente (e contribuindo para que eu ficasse agitada, impaciente e comesse rápido demais): a música. Na contramão desse acontecimento, em outro momento,  em uma loja de roupas femininas, me surpreendi com uma cliente elogiando a música ambiente e perguntando à vendedora se, por acaso, a loja teria outras indicações de trilhas sonoras.
A música ambiente de um estabelecimento comercial é um fator que deve ser levado em consideração e merece uma atenção especial do empresário, pois contribui diretamente para o tempo de permanência do cliente no local, bem como para o seu estado de espírito, o que pode levá-lo a consumir mais, ou menos.
Algumas marcas, como a americana Abercrombie & Fitch, de roupas de ginástica, por exemplo, utilizam a música em suas lojas como principal estratégia de venda. A trilha sonora cuidadosamente escolhida cria um clima de “balada”, o que anima os clientes e os leva a consumir mais e com mais disposição. O mesmo conceito é usado na Gola, loja de roupas masculinas localizada no Shopping Morumbi, em São Paulo.
Entretanto, é preciso ter cuidado no momento de implementar uma estratégia como a usada pela Abercrombie&Fitch e pela Gola. A mesma música pode não ter o mesmo efeito, benéfico, em uma loja de roupas esportivas, em um restaurante japonês ou em uma loja de carpetes, por exemplo. De acordo com Alessandro de Paula, proprietário da AMP Music, consultoria especializada em desenvolver trilhas sonoras específicas para cada marca, serviço chamado de sound branding, “a música ambiente de uma loja, além de fortalecer a identidade da marca, cria um vínculo e uma identificação com o cliente, e por isso é preciso estudar cuidadosamente qual será essa trilha e se ela tem a cara do consumidor da marca”.


Lucia Helena
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Empreendedor atrai novas oportunidades. Cuidado!

Posted: 12 Aug 2010 07:36 AM PDT
O Empreendedor atrai novas oportunidades. Cuidado!Já se sabe de longa data que o dia-a-dia do empreendedor não é nada fácil. E se você for um daqueles que gosta de sossego, o cotidiano do empreendedor é muito menos atrativo quando comparado ao cotidiano dos preguiçosos de plantão. Mas, isso é bom. A determinação que ele, o empreendedor, tem de ter para aprender algo novo todos os dias e assim vencer no mercado o estimula e o capacita a se tornar um grande profissional – o melhor de todos.
Ao longo do caminho de “altas e baixas”, mas principalmente de vitórias e de derrotas, o que mais se percebe é que ele adquire grande experiência e passa a se destacar entre amigos, colegas de trabalho e conhecidos. E isso é percebido com muita facilidade.
O que acontece?
Amigos, conhecidos, colegas e também pessoas não muito conhecidas começam a entrar em contato com você propondo parcerias, pedindo ajuda em um projeto deles ou até mesmo convidando-o para criar uma nova empresa como um dos sócios. Demais. Pois é, a partir do momento em que você se destaca, diversas oportunidades começam a surgir e você tende a ficar um pouco perdido, sem saber quais propostas aceitar - e se deve mesmo aceitá-las. E um grande problema é aceitar todas elas!
É preciso ter foco e consciência dos seus objetivos.
O reconhecimento é algo fantástico, um brinde a isso. Mas, empreendedores são motivados por sonhos e objetivos, e alguns deles são muito românticos a ponto de sempre acreditarem que quanto mais projetos aceitarem, mais experientes e polivalentes serão. Grande erro!
Quanto mais tarefas você tiver de cumprir, menos tempo você terá para se dedicar ao seu sonho e ao seu objetivo inicial, aquele que o proporcionou tanta experiência a ponto de você ter se tornado referência no seu setor e na sua região. Reflita sobre qual é a sua meta pessoal e profissional e trabalhe em cima dela e dos demais projetos que a complementam. Só aceite aquilo que vai conseguir dar conta.
É lógico que estar envolvido em mais de uma atividade é desejável e bastante enriquecedor para o desenvolvimento do empreendedor, mas vamos concordar que empreendedor também é gente e, como tal, precisa de momentos de lazer, descanso e, principalmente, algo para pensar além de seu negócio: família, viagens, hobbies etc. Nesse trecho do artigo coloco uma frase de humor muito inteligente para que você possa repensar quais prioridades têm levado para sua vida: “Pessoas viciadas em trabalho não têm amigos, têm networking!”.
É assim que você quer ser lembrado e, principalmente, é isso que você quer para você? Ah, e não fique sem graça por negar convites de amigos e colegas. Fazer isso apenas te deixa mais “cara de pau”, característica fundamental para ter sucesso também em negociações e apresentações.
Equilíbrio ajuda, e muito!
Outra situação muito comum é a do empregado revoltado que em um momento de estresse na empresa decide por pedir demissão de seu emprego para poder abrir um negócio próprio, em qualquer setor, que possa chamar de seu e no qual só tenha de prestar contas a si mesmo. Já vi, li e ouvi diversos finais para esse “filme” e eles em sua maioria não são felizes. Os sintomas são arrependimento, mais estresse e, em alguns casos, a contração de dívidas.
Já dissemos aqui no Dinheirama que a empresa que nasce para ajudar o dono a sobreviver tem seu potencial de crescimento limitado desde o inicio. Empresas têm de crescer, e não apenas sobreviver. Por isso a dica: não abandone o seu emprego se ele for bom, afinal, é ele que garante o seu sustento e o da sua família. Se existe um sonho, um objetivo, uma ideia fantástica, trate de arrumar tempo para viabilizá-la: à noite, aos sábados, aos domingos e feriados etc. Assim, você consegue ter receita (dinheiro) para viver bem e ainda pode trabalhar em seus sonhos.
Pode ser que em algum momento o sonho se torne realidade, negócios sejam fechados e o momento de sair do emprego finalmente apareça. Avalie com cuidado e fique atento ao comentário que deixei lá em cima: tenha tempo para a família, para os amigos e para você. Seus netinhos, aqueles que vão querer conhecer o vovô vivo e saudável, agradecem.
Crédito da foto para freedigitalphotos.net.



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Este artigo foi escrito por Bruno Biscaia.
Atuou nos setores de Marketing, de Eventos e de Planejamento e Controle da Produção. É estudante de Engenharia de Produção Mecânica na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks) e edita a seção de Empreendedorismo do Dinheirama. No Twitter: twitter.com/BrunoBiscaia


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