Ao substantivo masculino “conceito”, o dicionário Michaelis, por exemplo, atribui doze significados diferentes. Um deles classifica a palavra como “a síntese de um símbolo”. Apoiado nesta ideia é que Batista Gigliotti, executivo responsável pela implantação do Burger King no Brasil e em países da América Latina, acredita que o “conceito” merece atenção especial por parte daqueles que estão trabalhando para colocar uma nova marca no mercado. Neste mês, Gigliotti ministrou uma palestra para os que visitaram a ABF Expo Franchising 2011, em São Paulo. O objetivo era numerar valiosas dicas de conduta àqueles que se preparam para liderar um empreendimento. Entre elas, estava a de que o sucesso de uma marca está atrelado ao seu conceito. Segundo Gigliotti, uma loja de chocolates não vende apenas o doce. Por trás da guloseima existe sempre um pedido de desculpas, uma paquera, um agrado a uma pessoa querida, a cura para os dias de TPM, uma lembrança ou uma data especial. “Conceituar uma marca é entender o que ela representa para o consumidor”, disse. Uma outra dica do executivo está atrelada ao tema: “Além de conquistar quem está comprando, o conceito da sua marca deve conquistar quem está vendendo. Trabalhe com pessoas que acreditam na síntese do seu símbolo. Sem brilho nos olhos, ninguém consegue vender nada”. |
terça-feira, 21 de junho de 2011
Conceitue a sua marca
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Planejamento para aposentadoria: por onde começar?

A resposta recorrente, infelizmente, é: “Não tenho como responder agora. Preciso de mais informações sobre suas finanças. Cada caso é um caso”.
Vou tentar me explicar nessas poucas linhas.
Qual sua situação atual e objetivos financeiros?
O planejamento financeiro pessoal precisa de um ponto de partida, de um ponto de chegada e de alternativas viáveis para nos levar do ponto de partida ao ponto de chegada.
O ponto de partida é saber da sua situação e de suas características financeiras atuais. Costumamos chamá-lo de status quo financeiro e nada mais é do que seu diagnóstico financeiro pessoal: vamos levantar informações sócio-demográficas, fluxo de caixa mensal (quanto ganha, como ganha, quanto gasta, como gasta), patrimônio líquido (investimentos, propriedades, dívidas), valores e atitudes em relação ao dinheiro e tolerância ao risco.
O ponto de chegada são seus objetivos financeiros. Vale lembrar que o objetivo financeiro da poupança para aposentadoria, apesar de importante, deve ser buscado após se planejar para conseguir os objetivos de pagamento de dívidas, poupança para contingências, seguros, poupança para educação dos filhos e sucessão.
Como alcançar esses objetivos?
Tendo o ponto de partida e conhecendo o ponto de chegada, calculamos/determinamos o que é preciso (o esforço necessário) para lhe levar de um ponto a outro. Por exemplo: se você pode reservar R$300,00 por mês para sua poupança de aposentadoria, que rentabilidade você deve buscar? Ou, se você dispõe de uma rentabilidade média líquida de 0,8% ao mês, quanto você precisa depositar mensalmente?
As alternativas são os meios viáveis e capazes de transformar os esforços necessários em realidade. Atente para as duas palavras viáveis e capazes. Por exemplo, se você precisar buscar uma rentabilidade mensal de 1,5% para atingir seu objetivo, muito provavelmente, você precisará recorrer ao mercado de ações, uma vez que tal rentabilidade exige certo risco. Ou seja, o meio deve ser capaz de atingir o objetivo. Porém, se você não tem tolerância ao risco, por mais que o meio seja capaz, ele não é viável, pois não se adéqua a seu perfil. A solução é depositar um pouco mais mensalmente, esperar mais tempo até o objetivo, ou diminuir o valor financeiro do objetivo.
Obviamente, uma vez traçado o planejamento, será preciso acompanhar seu desempenho e revisar suas ações sempre que houver alterações significativas no status quo, nos objetivos ou no cenário econômico.
Essa discussão continua…sexta-feira, 17 de junho de 2011
Por que não comprar carro para assumir financiamento?

A pior parte é que a maioria das pessoas compram seus carros com financiamentos longos (acima de 48 meses) e, enquanto pagam as parcelas, o carro só faz desvalorizar. Além disso, muitos se privam do lazer ou atividades supérfluas por não terem condições de fazer mais nada, a não ser pagar as prestações do automóvel.
O intuito deste artigo é mostrar quanto custa o financiamento de um carro, dar alguns exemplos da desvalorização do automóvel e explicar porque não vale a pena comprar carro para assumir financiamento.
Quanto custa o financiamento de um carro?
Além de todos os gastos necessários para manutenção de um automóvel, que já expliquei no artigo “Quanto custa ter um carro?“, há também o montante que pagamos de juros sobre o valor financiado.
Apenas como exemplo, se você financiar um carro de R$ 38.000 em 36 meses, com juros de 1,5% ao mês, pagará prestações mensais de R$ 1.373,79 durante esse período. No final do período, você terá gasto quase R$ 50 mil!
E a desvalorização?
Como se não bastasse, o automóvel ainda se desvaloriza. No final das contas, você termina quase o dobro do valor do carro após 3 anos. Não acredita? Vamos a um exemplo de verdade.
O Citroen C3 tem sido massivamente bombardeado nos intervalos comerciais da TV com o (excelente?) preço sugerido de R$ 37.990,00. Caso o consumidor opte por assumir um financiamento sem entrada e em 36 meses, a taxa de juros fica em torno de 1,5% ao mês. O valor da prestação, portanto, seria R$ 1.373,83. Após 36 meses, o comprador terá desembolsado R$ 49.443,36.
Se consultarmos o valor de um Citroen C3 2008 através da tabela Fipe, veremos que esse modelo vale aproximadamente R$ 27.866,00. Por sinal, quem tem um C3 2008 sabe que dificilmente uma concessionária pagaria mais de R$ 24 mil neste modelo.
No final das contas, você teria pago quase R$ 50 mil por um carro que custa R$ 38 mil e que, após 36 meses (período do financiamento) valeria aproximadamente R$ 25 mil. Que bela pancada no seu bolso, hein?
Vale a pena comprar um carro para assumir financiamento?
Tirando algumas raras exceções onde o veículo é realmente necessário, a resposta é não. E se levarmos em conta apenas o lado financeiro, não há nem o que se discutir.
Mais uma vez faço questão de alertar para os gastos para compra e manutenção do carro e também para a desvalorização desse bem, sobretudo quando a compra é de um carro zero.
Minha sugestão é que você não se deixe levar pela emoção e ansiedade para comprar um carro, faça todas as contas antes de efetuar a compra, converse com pessoas que compraram um carro financiado por prazo longo e só então decida pela compra do carro.
Caso esteja realmente decidido a comprá-lo, considere um carro semi-novo (é possível conseguir ótimos descontos em relação ao preço do carro zero) e compre à vista ou dando a maior entrada possível. Só quem passou aperto após um longo financiamento sabe o quão custoso (não apenas financeiramente) é essa operação.
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