terça-feira, 17 de maio de 2011

Não valorizar seu Contador é dar um tiro no próprio pé!

Ninguém valoriza o que não conhece! Realmente existe uma disposição  para conhecer o que o seu contador faz pela sua empresa? Vamos analisar então....

De longa data, sócios, diretores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que a amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.
A gestão de entidades é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequada estrutura de informações e a contabilidade é a principal delas. Poderá ser fonte de lucro, em função de informações relevantes que gera, a partir dos fatos regulares escriturados.
De todos os lados que examinamos, a contabilidade, utilizada como deve ser, é fonte de lucro, e não de custo. Cabe aos empresários, gestores e administradores utilizarem-na, valorizando seus dados e aplicando decisões com base nas suas informações.
O contador enxerga através de inúmeros fenômenos do mundo real as transações que ocorreram na empresa. Percebe que a empresa poderia mostrar um lucro melhor, uma eficiência maior. Então, esse contador passa a criar uma metodologia para análise dos fenômenos que estão no mundo real. Essa análise leva em conta métodos quantitativos, dados estatísticos, e agrega conhecimentos gerais sobre a atividade da empresa em relação ao mercado local, regional e nacional, e em algumas atividades, mundial.
Além disso, o Contador tem o objetivo de tornar a empresa mais lucrativa, mais eficiente, mais competitiva e mais propensa a atender realmente a expectativa do seu cliente. Visa a sustentabilidade e, ao longo do tempo, tornar a empresa cada vez mais atrativa aos proprietários, acionistas e para o mercado de capitais.
O Brasil possui um complexo sistema tributário que envolve os governos municipais, estaduais, federal, além das contribuições sociais e das taxas. E isso requer um envolvimento completo do contador no que se chama de Planejamento Tributário e Fiscal, que exige do contador conhecimentos e experiências para poder executá-lo da melhor forma possível.
Os empresários e gestores não se enganem, o lucro ou o prejuízo de sua empresa pode estar nas mãos do seu contador. De que forma? Levando sua empresa a pagar tributos mais do que deve, ou não pagando o que deve, deixando sua empresa vulnerável à fiscalização.
Vejam somente alguns motivos que levaria os empresários e gestores de empresas a valorizarem mais seus contadores;
Economizar Tributos - Pague o menor valor possível em impostos dentro da lei. Tenha um bom Planejamento Tributário.
Gerenciar o seu negócio com competência - Uma contabilidade bem feita gera relatórios muito úteis para você administrar o seu negócio e saber para onde ele está indo. Você já pensou como seria bom ter uma Demonstração de Resultados e um Balanço Patrimonial sempre atualizado e preciso?!
Receber a Fiscalização Sem Medo - Com a documentação da sua empresa em ordem, você não terá problemas com a fiscalização federal, estadual, municipal e previdenciária.
Durma Tranqüilo - Tenha a confiança e a certeza de que a sua empresa está em dia com todas as obrigações exigidas pelo governo.
Todos nós precisamos de um medico intimo, de confiança, que conhece nosso vigor e potencial físico. Quando estamos com algum problema, ele sabe o que prescrever para que retomemos a saúde e possamos manter nossa paz e felicidade, algo inestimável para nós e nossa família. Se de um lado o medico é uma espécie de alicerce para a nossa saúde. Do outro, quando falamos de empresas, o contador é peça indispensável à sua saúde. Ele é uma espécie de "médico" que conhece como ninguém a saúde da sua empresa, descreve, diagnostica e prescreve a solução, o "remédio" que a empresa precisa "tomar" para que tudo possa funcionar bem. Ele sabe onde está o problema.
Todos que fazem parte de uma empresa, inclusive o próprio contador e a sociedade de forma geral, precisam estar cientes do alto grau de responsabilidade que o profissional da contabilidade tem em suas mãos. A continuidade de uma empresa traz benefícios não só para seus proprietários e acionistas, mas para toda a nação, uma vez que ela é responsável por gerar renda, impostos e milhares de empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia de todo o País, e o contador é peça chave em toda essa enorme engrenagem, afinal ninguém sobrevive sem saúde.
Pense nisto e tenha sucesso!

*Nelson Henrique Pereira é Contador, Gerente de Contabilidade, MBA em Controladoria e Ministra Cursos na Área Fiscal, Tributária, Custos e Preço de Venda

Faz um desconto?

Quinta-feira da semana passada, saí da redação e fui para a academia. Quando cheguei, a recepcionista disse que o meu plano estava vencendo e precisaria ser renovado, uma vez que eu quisesse continuar praticando atividade física. Pedi para que ela me mostrasse os preços para os planos de três, seis e 12 meses para analisar qual estava mais barato. Assim que vi os valores perguntei: “Não tem como fazer um desconto?”. Essa é uma pergunta recorrente para aqueles que trabalham com serviços ou comércio varejista. Afinal, o cliente quer sempre os melhores preços e condições de pagamento. Mas, quando atender o desejo do consumidor e fornecer o almejado desconto?
Muitos empreendedores acreditam que dar um descontinho é fundamental para não perder o cliente. Contudo, de pechincha em pechincha, você, empreendedor, acaba criando um vício e deixando de cobrar o preço correto por aquele serviço ou produto. Para não perder o cliente, é interessante, de acordo com especialistas, explicar ao consumidor o porquê daquele valor, demonstrando o que está sendo cobrado com clareza.
Todos os descontos ou promoções devem ser previamente determinados e calculados. Isso porque dar descontos indiscriminadamente faz com que as margens de lucro do negócio diminuam. Além disso, o empreendedor corre o risco de desvalorizar a sua marca e estimular o consumidor a sempre pedir o desconto. Afinal, uma vez concebida a redução no preço, dificilmente o cliente aceitará pagar mais na próxima compra. E você, leitor, trabalha os descontos no seu empreendimento?

A CredConf Contabilidade assina em baixo.... abraços...
Lucia Helena

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Todo cuidado é pouco com o crédito fácil para micro e pequenas empresas

Se por um lado o acesso a recursos possibilita investimentos, por outro pode deixar empresário endividado.

O País vive um momento particular da sua economia: a grande oferta de crédito para as micro e pequenas empresas. A iniciativa tem como fonte a política econômica que busca, ao facilitar o acesso a financiamentos variados, promover o crescimento do setor produtivo. Mas o que é positivo porque possibilita que as empresas invistam na produção, ampliando sua competitividade no mercado, tem se transformado em uma armadilha para muitos empresários.
''As facilidades de crédito e o assédio dos bancos vem fazendo com que empresários sem experiência nesta área fiquem seduzidos pelo dinheiro 'fácil' e assumam dívidas apostando em um mercado futuro que nem sempre se concretiza'', alerta o vice-presidente do Sescap Londrina e empresário da contabilidade Jaime Junior Silva Cardozo, que tem visto o aumento do número de empresas endividadas crescer consideravelmente.
De acordo com ele, os empresários alegam que são procurados pelos bancos com propostas de financiamento atraentes e acabam antecipando ações para não perder a oportunidade. ''A questão é que nem sempre as previsões se concretizam e, sem poder pagar o valor acordado, optam por novos financiamentos transformando o problema em uma bola de neve que acaba colocando em risco a continuidade da empresa'', afirma.
O vice-presidente do Sescap conta que os bancos assediam inclusive os escritórios de contabilidade em busca de possíveis clientes entre os empresários. Ele explica que os gerentes têm metas a cumprir e também sofrem pressão das instituições para 'dar conta' dos valores disponíveis para empréstimo.
Cardozo reforça que o financiamento é um recurso importante para qualquer empresa, mas deve ser sempre encarado com cautela e muito bem avaliado. ''Embora os juros pareçam atraentes se comparados aos oferecidos para as pessoas físicas, o custo final de qualquer financiamento ainda é muito alto no Brasil e as perspectivas são de aumentar ainda mais. Por isto o empresário tem de analisar criteriosamente o custo efetivo deste dinheiro evitando, mais à frente, comprometer o seu fluxo de caixa. Buscar sempre a orientação de um profissional para avaliar o contrato e as condições reais oferecidas pelas instituições é o ideal'', afirma.
Os juros de mercado voltados às empresas variam entre 2% e 4%, o que representa mais de 56% ao ano, devido ao efeito 'juros sobre juros', podendo ser bem maior dependendo da modalidade do financiamento. Um levantamento realizado junto ao Banco do Brasil, pelo Instituto Assaf, que disponibiliza gratuitamente análises financeiras e de valor da economia brasileira apontou que do volume das operações de crédito realizadas no País no último ano a modalidade de crédito mais utilizada foi o capital de giro, que registrou aumento de 1.593% de setembro de 2002 até hoje. Em janeiro de 2011, R$ 269,4 milhões foram movimentados através de linhas de capital de giro. E para se ter uma idéia, os juros cobrados na modalidade conta garantida, a terceira em crescimento, em fevereiro eram de 101,15% ao ano.
Segundo o advogado, especialista em direito bancário, Celso Luiz Tenório Araújo, o problema é muito mais grave do que parece. Especialista em direito bancário ele atende 15 empresas que estão com processos contra os bancos, pedindo o recálculo de suas dívidas nesta situação. Ele afirma que várias instituições bancárias cometem abusos cobrando taxas indevidas e juros excessivos que têm sido questionados na Justiça. ''A Justiça tem dado ganho de causa aos reclamantes'', diz Araújo. Segundo ele é essencial ficar atento ao que diz os contratos, principalmente nas entrelinhas que podem levar o empresário à dúvida. A melhor das situações, conforme Araújo, é não precisar financiar, mas se não tiver jeito, que seja da forma mais segura possível.
Fonte: Sescap-Ldr - Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Serviços Contábeis de Londrina

Brasileiro sofre com dificuldades para fechar empresas


Advogado Auro Ruschel alerta para riscos de empresas que não são oficialmente encerradas

Apesar do cenário de expansão dos negócios no Brasil é preciso que seja feito um alerta: abrir uma empresa tornou-se muito mais fácil do que fechar. Esse fenômeno traz consigo outra preocupação já que, muita gente, simplesmente fecha o estabelecimento, mas não o encerra legalmente. Para o advogado especialista em direito empresarial, Auro Ruschel, foram criadas ferramentas que facilitaram a abertura do ponto de vista burocrático. O fechamento, no entanto, é mais complicado.
- Em aproximadamente 60 dias você tem a Pessoa Jurídica montada com toda documentação necessária para operar e emitir nota fiscal do serviço ou venda. Enquanto isso para fechar uma empresa, existem requisitos legais que precisam ser obedecidos. Se a empresa não é encerrada de acordo com o que determina, por exemplo, o Código Tributário Nacional, vai acabar respondendo por passivos ou eventuais dívidas - alerta Auro.
Um dos erros mais comuns dos empresários é não dar baixa na Junta Comercial. Isso ocorre, na maioria das vezes, por causa de altos valores devidos em impostos ou dívidas. O advogado chama a atenção que a burocracia nunca pode retirar a capacidade de empreender, mas é preciso disciplina.
- O problema é quando a sonegação começa a fazer parte do negócio. Se há uma disciplina nesse sentido, o fechamento não vai ser um problema no futuro - completa Auro.
A vontade do brasileiro ter o seu negócio e caminhar com as próprias pernas tem aumentado a cada ano. Conforme a Fenacom (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis), em 2010, houve cerca de um milhão de aberturas de empresas.
Uma oportunidade dos empresários se recuperarem é o prazo de carência caso a empresa fique inoperante. 
- Neste período o empresário pode abrir outra empresa e tentar reverter a situação financeira para pagar as dívidas do primeiro empreendimento - diz.
Para fechamento da empresa a Junta Comercial exige o distrato social, negativas de FGTS, INSS e Receita Federal. Após, será necessária apresentação na Prefeitura dos talões de notas. A contadora também chama a atenção que mesmo não funcionando a obrigação de mandar as declarações continua existindo e por isso a empresa que continua aberta, fica sempre sujeita a multas.

A CredConf Contabilidade está apta a lhe ajuda. Venha nos conhecer!!