Posted: 06 Apr 2011 07:06 AM PDT
O sucesso financeiro, que muitas pessoas associam com negócios ousados, “grandes tacadas” ou mesmo pura sorte é, em grande parte, resultado de bons hábitos. A consistência nas ações cria os hábitos, e bons hábitos criam o sucesso. A seguir detalho alguns desses bons hábitos. Se você já os cultiva, ótimo; se não, preste atenção e procure mudar sua realidade para comportá-los.
1. Você é capaz de cumprir compromissos consigo mesmo
Você estabelece para si determinadas metas como, por exemplo, “guardar 10% daquilo que ganha, todo mês”. Não é um compromisso assumido com o banco, com a financeira, com seu patrão, seu cônjuge ou seu pai. É um compromisso assumido apenas consigo mesmo. Se você falhar, ninguém vai lhe punir ou aplicar uma multa. Será apenas você com você mesmo.
Você estabelece para si determinadas metas como, por exemplo, “guardar 10% daquilo que ganha, todo mês”. Não é um compromisso assumido com o banco, com a financeira, com seu patrão, seu cônjuge ou seu pai. É um compromisso assumido apenas consigo mesmo. Se você falhar, ninguém vai lhe punir ou aplicar uma multa. Será apenas você com você mesmo.
A maioria das pessoas, infelizmente, só consegue cumprir compromissos quando há algum tipo de ameaça externa, uma perspectiva concreta de punição, ou então quando há o risco de magoar uma pessoa próxima. Mas poucos se preocupam em não magoar a si mesmos.
2. Você alimenta um ceticismo saudável
Você tem uma mínima noção de quais são os retornos esperados para a maioria dos investimentos e empreendimentos. Você pode não ser um PhD em finanças, mas tem um mínimo de senso crítico para saber que aquele esquema oferecido pelo seu primo, que promete 30% ao mês investindo na engorda de ovelhas ou em títulos financeiros de algum país obscuro, é uma barca furada.
Você tem uma mínima noção de quais são os retornos esperados para a maioria dos investimentos e empreendimentos. Você pode não ser um PhD em finanças, mas tem um mínimo de senso crítico para saber que aquele esquema oferecido pelo seu primo, que promete 30% ao mês investindo na engorda de ovelhas ou em títulos financeiros de algum país obscuro, é uma barca furada.
Também sabe que aquilo que deu certo no passado não necessariamente repetirá o desempenho no futuro. Se seu vizinho conseguiu trocar de carro com as ações que ele comprou no ano passado, isso não significa que você conseguirá o mesmo comprando ações este ano.
3. Você controla seus impulsos
Você é capaz de passar na frente de uma vitrine, se apaixonar por determinado produto, mas ainda assim ter o autocontrole necessário para se retirar e pensar melhor na necessidade daquela compra. Pessoas que conseguem esperar pelo menos um dia após verem um produto “apaixonante” têm grande possibilidade de chegar à conclusão de que aquela compra não seria um bom negócio. No dia seguinte, se a necessidade ainda existir em sua cabeça, você irá à loja e comprará o produto, sem culpa.
Você é capaz de passar na frente de uma vitrine, se apaixonar por determinado produto, mas ainda assim ter o autocontrole necessário para se retirar e pensar melhor na necessidade daquela compra. Pessoas que conseguem esperar pelo menos um dia após verem um produto “apaixonante” têm grande possibilidade de chegar à conclusão de que aquela compra não seria um bom negócio. No dia seguinte, se a necessidade ainda existir em sua cabeça, você irá à loja e comprará o produto, sem culpa.
Pessoas que não resistem à tentação da compra por impulso são o “sonho dourado” de todo vendedor, que usará todo seu arsenal de desculpas esfarrapadas (tipo “é a última unidade e o fabricante não vai entregar mais” ou “este preço só vale hoje, amanhã muda a tabela”) para criar um senso de urgência e uma falsa necessidade de adquirir aquele e outros produtos.
4. Você tem um fluxo de caixa positivo
Fluxo de caixa? Positivo? Bem, vamos colocar em termos mais simples: você gasta menos do que ganha. Você sabe que a quantia de dinheiro que tem é o resultado de uma operação matemática simples: aquilo que você ganha menos o que gasta é aquilo que sobra.
Fluxo de caixa? Positivo? Bem, vamos colocar em termos mais simples: você gasta menos do que ganha. Você sabe que a quantia de dinheiro que tem é o resultado de uma operação matemática simples: aquilo que você ganha menos o que gasta é aquilo que sobra.
Se aquilo que você ganha não é tanto assim, você entende que terá que ter um padrão de vida mais modesto para que a conta “feche”. E se quiser elevar esse padrão de vida, o fará procurando aumentar aquilo que ganha e não gastando aquilo que não tem.
5. Você evita dívidas
Você sabe o quanto as dívidas podem comprometer sua vida e a vida de sua família quando elas se descontrolam e também sabe que o descontrole é algo que acontece muito facilmente. Você faz contas antes de comprar qualquer bem parcelado, para ver qual é o seu custo real.
Você sabe o quanto as dívidas podem comprometer sua vida e a vida de sua família quando elas se descontrolam e também sabe que o descontrole é algo que acontece muito facilmente. Você faz contas antes de comprar qualquer bem parcelado, para ver qual é o seu custo real.
Aquela conversa de que “a parcela cabe na orçamento” simplesmente não existe para você. E se passar por algum aperto financeiro, você sempre buscará alternativas antes de recorrer a um banco (ou a um agiota).
6. Você se interessa por suas próprias finanças
Você não tem medo de olhar para seu extrato bancário e nem “terceiriza” sua vida financeira, confiando cegamente em seu gerente de banco. Você procura saber o mínimo sobre opções de crédito e investimento para, pelo menos, conseguir se comunicar adequadamente com o responsável por sua conta.
Você não tem medo de olhar para seu extrato bancário e nem “terceiriza” sua vida financeira, confiando cegamente em seu gerente de banco. Você procura saber o mínimo sobre opções de crédito e investimento para, pelo menos, conseguir se comunicar adequadamente com o responsável por sua conta.
E, quando precisa de alguma informação, você sabe onde procurar e não vai recorrer às “dicas infalíveis” daquele seu amigo que diz que entende tudo de finanças, mas vive endividado e “enrolado”.
Hora de valorizar os bons hábitos! Boa sorte e até a próxima.
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Este artigo foi escrito por Andre Massaro.
Administrador e pós-graduado em Economia, sócio do MoneyFit, já foi executivo financeiro de empresas e instituições financeiras. Autor do livro "MoneyFit" (Ed. Matrix) e co-autor do livro "Por Dentro da Bolsa de Valores" (Ed. Matrix), atualmente é consultor em finanças pessoais e corporativas, educador financeiro e palestrante.
Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.Este artigo foi escrito por Andre Massaro.
Administrador e pós-graduado em Economia, sócio do MoneyFit, já foi executivo financeiro de empresas e instituições financeiras. Autor do livro "MoneyFit" (Ed. Matrix) e co-autor do livro "Por Dentro da Bolsa de Valores" (Ed. Matrix), atualmente é consultor em finanças pessoais e corporativas, educador financeiro e palestrante.
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