terça-feira, 27 de julho de 2010

A competitividade pode estar em todos os lugares



Numa conversa sobre cursos de jornalismo com um colega do meu antigo trabalho, ele explicou, de maneira bastante incisiva, que a sua faculdade era muita boa, com professores gabaritados e médias altas exigidas dos alunos. O que faltava era mesmo a tradição e o reconhecimento do grande público, em parte não existente porque a instituição é muito nova. Ainda segundo ele, tradição se conquista e seriam eles, alunos, que deveriam levar a qualidade do curso para o mercado e ajudar a criar um nome forte.

Pensei nisso e tentei analisar em que medida, ao escolher a minha faculdade, pesei a qualidade, de fato, e a tradição. No meu caso posso garantir que o nome da instituição falou mais alto. Afinal, se todos falavam bem, se ela já existia há algum tempo e muitos profissionais reconhecidos tinham passado por lá, não haveria dúvidas. Tradição se tornou sinônimo de qualidade para mim.
Mas será que é sempre assim? Para dar certo e atrair muitos consumidores um negócio precisa de uma marca forte, bem conceituada e conhecida? Acho que não. Porque se isso fosse a verdade máxima, novos empreendimentos jamais dariam certo apenas pelo fato de que as pessoas optariam sempre pelo produto ou serviço mais tradicional.
No caso da faculdade do meu colega, o “segredo” para atrair alunos é, sem dúvida, o preço mais baixo das mensalidades. A competitividade, impossível de acontecer no quesito “nomes das instituições”, deu-se pelo bolso.
Um ponto importante para qualquer negócio é perceber como competir com aqueles que já estão há mais tempo no mercado ou que oferecem um produto ou serviço melhor.


Lucia Helena
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