terça-feira, 1 de outubro de 2013

85% dos empregos nos Brasil são gerados pelas micro e pequenas empresas

As micro e  (MPEs) são as principais responsáveis pela criação da quase totalidade dos 826,7 mil novos empregos criados entre janeiro e agosto de 2013, revela estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e (Sebrae). A informação foi publicada com exclusividade pelo Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.
Esse grupo de companhias responde por 84,8% dos postos de trabalho criados em 2013, com 700,8 mil novas vagas. As médias e grandes empresas, por sua vez, geraram 95,6 mil novos postos no período. A  pública respondeu pela criação dos 30,3 mil empregos restantes.
O Sebrae classifica como MPE as empresas da indústria, construção civil e extrativa mineral com até 99 , e as do comércio, serviços, agropecuária e serviços industriais de utilidade pública, com até 49 . Nos 12 meses terminados em agosto, as MPEs criaram 754,9 mil novos postos de trabalho, enquanto as médias e grandes fecharam 158,5 mil vagas.
A crise econômica global é a principal razão para a disparidade entre os dois tipos de empresas. “Pela menor dependência do mercado internacional, com as  mais atreladas ao mercado interno, são os pequenos negócios que em anos de crise econômica criam mais empregos no país do que as médias e grandes “, diz  do Sebrae, Luiz 
Quando separados por setor, é o ramo de serviços que lidera a geração de empregos entre as MPEs. Entre janeiro e agosto de 2013, foram 338,1 mil novos postos de trabalho. Em seguida vem a construção civil, com a geração de 138,1 mil novos empregos no período.
A indústria de transformação é a terceira colocada entre as MPEs, com 106,9 mil novos postos. Aparecem depois o setor agropecuário, serviços industriais de utilidade pública e indústria extrativa.
O panorama é diferente entre as médias e grandes empresas. No acumulado de 2013, as grandes companhias de serviços criaram 35,9 mil novos postos de trabalho, ficando em terceiro lugar. Já a construção civil fechou 20,1 mil postos de trabalho, o que a deixa em penúltimo lugar. Entre as médias e grandes empresas, é a indústria quem puxa a geração de empregos, com a criação de 81,6 mil postos de trabalho. A agropecuária vem em segundo lugar, com 39,2 mil novas vagas. As médias e grandes empresas do setor  registram fechamento líquido de 38,7 mil postos do trabalho.
Esse cenário, avalia Barreto, leva a uma “diluição” do emprego, “uma vez que as MPEs estão espalhadas por todas as regiões, ao passo que as médias e, principalmente, as grandes empresas concentram mais empregos em setores e municípios específicos”, diz o presidente da entidade.
FONTE: http://www.emtemporeal.com.br/

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