segunda-feira, 18 de junho de 2012


SPED - EFD-Contribuições - Empresas de Lucro Presumido serão obrigadas a emitir a partir de julho de 2012


A Nodes Tecnologia, representante da Avira no Brasil, anunciou ter registrado nas últimas duas semanas elevado aumento do número de mensagens falsas relacionadas ao envio de Nota Fiscal Eletrônica e comprovante de depósito bancário, enviadas pelos cyber criminosos aos usuários de computador, com a finalidade de roubar informações sobre dados de conta bancária e de cartões de crédito. A movimentação dos hackers foi detectada pela equipe de suporte aos usuários da empresa, que orienta o usuário a tomar muito cuidado ao receber este tipo de mensagem.
Segundo Eduardo Lopes, diretor da Nodes Tecnologia, os cyber criminosos estão atentos ao que acontece no mundo dos negócios e sabem que as pessoas físicas e jurídicas podem estar em algum momento esperando um e-mail com a confirmação de um depósito ou envio de uma nota fiscal de algo que comprou pela Internet. “É nesta hora que surge a oportunidade para o ladrão”, alerta o executivo.
As mais recentes iniciavas dos cyber criminosos envolvem falso e-mail de lojas virtuais famosas no Brasil, que envia a nota fiscal por e-mail após a confirmação do pagamento junto com o número do pedido e a descrição do produto adquirido no corpo do e-mail. No caso dos comprovantes de depósito bancário, as mensagens pedem para abrir um arquivo em PDF anexado ao e-mail. “Em ambos os casos, é risco na certa”, adverte o executivo.
Outra dica dada pelo executivo para que os usuários fiquem livres do cyber criminosos é manter seu sistema operacional e todos os programas de computador sempre atualizados. “Os criminosos atingem o objetivo pelas brechas de segurança em qualquer software instalado. Se o usuário não faz esta manutenção, o risco é realmente alto e os prejuízos também”, ressalta.

quarta-feira, 13 de junho de 2012


Posted: 12 Jun 2012 02:36 AM PDT
Crise econômica europeia: uma fênix no lamaçalPor Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.
Caro leitor, de fato o deblaquê europeu assusta, e não é à toa. Como se não bastasse o problema em si, agora recheado de conturbações políticas de arrepiar, seu contágio em ondas crescentes começam a atingir as terras emergentes. Mas entre disputas ideológicas contraproducentes, mortos, feridos e crises bancárias de liquidez na planície e no horizonte, eis que surge uma luz vinda de terras tão discretas quanto familiares.
Sim, refiro-me aos nossos antigos colonizadores, Portugal. Espremidos entre o oceano e a altiva Espanha[bb] das touradas e dos bancos em dificuldade, foram atingidos em cheio pelo vendaval que percorre não somente sua península, mas praticamente todo o continente.
Entretanto, desde então, sem maluquices políticas radicais, sem demonstrações de incivilidade urbana e em silêncio, lançaram-se a praticar o bom, velho e desafiador dever de casa.
Com isso, os primeiros resultados não tardaram a aparecer. Talvez a principal conquista seja a de terem se descolado do noticiário conflagrado da crise continental, onde radicalismos afloram, tapas são distribuídos nos ambientes parlamentares e um processo constante de responsabilização inconsequente não para de crescer.
Em meio a essa confusão, os nossos patrícios simplesmente resolveram meter a mão na massa. No lugar de longas discussões e fuga dos fatos, decidiram trabalhar. Segundo a France Presse, Portugal anunciou recentemente a superação dos parâmetros analisados trimestralmente pela troika, que por sua vez recomendou a liberação de um novo aporte de € 4 bilhões, com base no resgate financeiro obtido.
Rigorosamente em linha com os critérios estipulados pelas três instituições que supervisionam a assistência financeira ao País, a Comissão Europeia, o FMI e o Banco Central Europeu, a terra de Camões segue superando expectativas a trazendo alívio aos credores e aos observadores do seu programa de recuperação.
Neste quesito, avança tanto na seara quantitativa, quanto no campo estrutural, com reformas econômicas, institucionais e trabalhistas. Ao que parece, o ministro português das finanças, Vítor Gaspar, compõe um grupo político que vislumbra um futuro[bb] no médio prazo, pautado por fértil ambiente para ao empreendedorismo e estímulo à geração de riqueza.
Destas terras não se escutam arroubos nacionalistas ou trombetas triunfalistas. O que se vê é o silêncio da responsabilidade assumida. Um excelente exemplo, numa fase tão escassa de bons exemplos e que, como sabemos tão bem, não serve apenas para os seus colegas europeus.
Bem, recomendo colocarmos a carapuça o quanto antes. O futuro agradece. Deixe sua opinião no espaço de comentários e até o próximo.

segunda-feira, 7 de maio de 2012


Aprenda a atrair bons colaboradores para a empresa 

colaboradoresDurante a minha vivência na área de recrutamento e seleção, tive a oportunidade de perceber a importância de realizar entrevistas esclarecedoras, baseadas em um diálogo claro sobre a cultura da empresa e o que ela espera do candidato. É fundamental demonstrar suas expectativas como empregador e ouvir as expectativas do outro lado, de quem irá fazer parte da construção da história e desenvolvimento do negócio. Isso é o que atrai o interesse do profissional pela oportunidade.
Em um especial, na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, na edição de abril, a jornalista Bruna Fontes apresentou 10 estratégias para contratar, conviver - e até demitir - pessoas de diferentes tipos. Entre as dicas apresentadas, fica um alerta: quem minimiza aspectos positivos da empresa, tem dificuldade em atrair bons profissionais. Por outro lado, quem infla demais a imagem do negócio não conseguirá reter colaboradores talentosos.
E você? Quais são os pontos que você acha importante pontuar e captar em uma entrevista para contratação de um profissional?

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O mundo mágico da gestão ensinada pela Disney



1352591-1McKinsey? Harvard? MIT Sloan? Nada disso. A consultora empresarial da vez, em um momento em que as empresas americanas não podem bobear, é a Disney. Ou melhor, o Disney Institute, departamento destinado a vender a sabedoria adquirida ao longo de décadas de especialização na indústria de entretenimento. Os interessados, entretanto, costumam vir de outras áreas: Chevrolet, Häagen-Dazs, United Airlines, hospitais, salões de cabeleireiros e até um país inteiro, a África do Sul.
Uma reportagem do The New York Time mostrou alguns resultados impressionantes: a unidade infantil de um hospital da Flórida passou dos 10% mais mal-avaliados do ranking nacional de satisfação de pacientes para os 10% com melhor avaliação em apenas um ano (entre 2009 e 2010). Parte do sucesso do Super Bowl, em fevereiro deste ano, pode ser atribuída ao Disney Institute. Ele foi chamado a ajudar depois do vexame da falta de assentos nos estádios em 2011, que provocou indignação geral e um processo contra os organizadores. A Disney criou e pôs em prática um programa de treinamento para os 20 mil funcionários e participou da coordenação das atividades de orientação ao público.
Nem sempre divulgar a ajuda da Disney pega bem – o instituto tem até uma política de discrição por causa disso. Quando soube que o time de basquete New Jersey Nets havia chamado a Disney para acompanhar o projeto de um estádio, o jornal “New York Post” cravou a manchete: “Conheça o novo técnico dos Nets: Mickey Mouse”. Além da imagem infantil, a Disney tem uma tradição de ultraconservadorismo – até bem pouco tempo atrás, os funcionários não podiam usar barba nem bigode e as funcionárias eram obrigadas a cobrir as pernas com meias longas. O tipo de atendimento meloso também é alvo de gozações, mas não se pode negar que o público adora. Não é menor o sucesso do método Disney de tomar medidas de eficiência quase milimétrica. Por exemplo: as latas de lixo dos parques são colocadas a distâncias de 27 passos, porque observações levaram a concluir que esse é o percurso máximo feito pelos frequentadores antes de ceder à tentação de descartar o lixo em qualquer lugar.
No caso do hospital infantil da Flórida, alguns dos itens do aconselhamento foram tipicamente Disney: agora os pacientes são recepcionados por um ator vestido com roupas de safári e tocando um ukulele. Outras ideias sugeridas são mais prosaicas, mas guardam a marca da experiência dos parques de diversão. Os professores de Maryland, por exemplo, foram instruídos a agachar para falar olho no olho com as crianças, e funcionários da Chevrolet passaram a indicar direções com dois dedos, e não um, porque é mais delicado.
Foi assim que a receita do Instituto Disney dobrou nos últimos três anos. De início, os clientes tinham de viajar até a Disney World, na Flórida, e à Disneylândia, na Califórnia, para participar dos cursos. Recentemente foi criada uma rede de representantes para fazer contatos e depois coordenar o envio dos executivos do instituto às próprias empresas. Eles já partem com cursos preparados de acordo com as necessidades do contratante e até agora, ao que parece, ninguém se queixou dos serviços.